–No dia 3 de julho, o Rio de Janeiro será palco de palestras de alto nível sobre Saúde, no teatro Oi Casa Grande. O TEDxRio “Vida em Foco – Futuro da Saúde” debaterá temas como tecnologia e inovação, blockchain, prevenção, superação e depressão – a doença do século. Serão 4 blocos de talks e conexões de pessoas que contribuem para a criação de um país melhor. Agora com nova organização, Alessandra Teixeira e Danielle Fazzi se unem a Marco Brandão. O evento terá patrocínio da Amil, operadora que tem liderado os debates sobre valor em saúde e coordenação do cuidado no Brasil.
Zurich entra no nicho de seguros para carros elétricos e híbridos
Fonte: Zurich
A Zurich anuncia hoje oficialmente que passa a oferecer seguro para carros elétricos e híbridos (tecnologia que combina motor a combustão com elétrico) com cobertura em todo território nacional. A Zurich é uma das pioneiras a oferecer esse tipo de seguro no Brasil – na Europa a seguradora já comercializa em Portugal, Suíça e Inglaterra, por exemplo.
“Usamos a expertise que o Grupo Zurich já tem na Europa para desenvolver um produto local. Estamos em constante contato com os demais países onde atuamos. Em Portugal, nossa inspiração principal, a cobertura foi lançada em 2018”, conta Priscilla Magni, superintendente de Automóvel da Zurich.
“O uso de veículos elétricos e híbridos vem aumentado no Brasil e sabemos que esse é o futuro. O novo seguro vai de encontro com a estratégia de inovação da Zurich e as visões de longo prazo e de sustentabilidade da companhia”, completa. A novidade foi anunciada no CQCS Insurtech & Inovação 2019, que conta com patrocínio e participação da Zurich. O evento começou hoje (12) e segue até amanhã (13), em São Paulo.
A superintendente de Automóvel da Zurich explica que as coberturas têm alguns diferenciais, entre eles assistência 24 horas; parceria com rede de oficinas especializadas em carros elétricos e híbridos; e cobertura para os cabos de carregamento (opcional). Já as demais coberturas para casos de colisão, roubo e incêndio são semelhantes às do seguro de automóvel convencional (abastecidos com combustível).
Ela também conta que o preço do seguro para carro elétrico é competitivo e bem similar ao valor do seguro para veículo convencional, e pode variar de acordo com o perfil do cliente e o modelo do automóvel. “Os carros elétricos e híbridos são pequenos, ágeis e têm boa aceitam na geração millennial”, afirma Priscilla. Sobre a expectativa de procura por esse novo seguro, o executivo está confiante que haverá uma grande procura conforme amplie a frota de carros elétricos no país.
Frota de carro elétrico e híbrido no Brasil
Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), circulam cerca de 7.120 carros elétricos e híbridos hoje no Brasil. E dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores mostram que a venda de carros elétricos ou híbridos representa 0,05% do total de veículos comercializados no país. A previsão é que esse índice passe para 2,5% em 2026, quando a expectativa é a de ter 100 mil elétricos nas ruas brasileiras.
Com isso, essa frota brasileira seguirá uma tendência mundial. Um recente levantamento da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) aponta que os veículos elétricos devem passar de 2 milhões para 56 milhões de unidades até 2040, o que constituirá mais da metade da frota de veículos no mundo. No ano passado, a projeção da BNEF era de que os modelos movidos a eletricidade pudessem representar 55% das vendas dos veículos de passeio. Já neste ano, a estimativa é de que esse número passe para 57% em duas décadas.
AIG visita diferentes cidades para promover treinamento sobre riscos em maquinário
Fonte: AIG
De maio a julho, corretores de Londrina (PR), Goiânia (GO), Ribeirão Preto (SP) e Salvador (BA) participam de treinamentos exclusivos com especicalistas da AIG sobre os diferentes riscos e modalidades de coberturas a equipamentos pesados utilizados na construção civil e atividades agroflorestais. A expectativa é ter mais de 400 profissionais capacitados sobre os Seguros Equipamentos para Linha Amarela e Linha Verde.
“Nossa proposta é mostrar aos corretores e assessorias parceiras mais uma oportunidade de diversificar o portfólio e ampliar seus negócios com a AIG. É importante que eles estejam cada vez mais conscientes sobre os riscos dos diferentes segmentos que atuamos e, nessas regiões, a construção civil e o agronegócio são importantes motores da economia local”, explica Martin Molla, líder do Setor de Transportes (Marine) na AIG.
Durante o treinamento, Molla compartilha sinistros reais relatados por clientes segurados AIG e como a cobertura do seguro contribui para minimizar o impacto do dano. Dentre os exemplos de eventos de sinistros, ressalta o tombamento de uma máquina niveladora durante uma obra de instalação de rede de esgoto. O equipamento teve danos em sua estrutura externa, danos elétricos por alagamento e passou também por uma revisão geral para o retorno às suas atividades e recebeu quase R$ 100 mil de indenização.
Além da cobertura por acidentes, como no caso acima, os Seguros Equipamentos AIG cobrem danos de causas externas incluindo incêndio, desmoronamento total ou parcial do local onde estava o equipamento, roubo e furto qualificado, eventos da natureza, e outros ocorridos durante sua operação, estadia e transporte/traslado, conforme as condições gerais.
Também é importante considerar a possibilidade da inclusão da cobertura de Responsabilidade que nesses casos, visa amparar danos a terceiros, pois acidentes com maquinários pesados podem afetar pessoas e bens de terceiros, daí a importância de contar com a cobertura adicional. Por um problema no manuseio de um rolo compressor durante um reparo de solo, a máquina ficou desgovernada e atingindo um carro e uma casa, que teveparte de sua estrutura destruída devido ao peso e velocidade da máquina. O incidente ocasionou o acionamento da cobertura básica do seguro para Equipamentos e da apólice de RC, com indenização de R$ 64 mil.
“Conseguimos customizar as apólices de acordo com as características e atividade do segurado. Ou seja, incluindo coberturas adicionais destinadas a equipamentos arrendados e àqueles que podem ser alugados a terceiros, inclusive para amparar perdas e falta de pagamento. Outro diferencial do produto é a possibilidade de contração da cobertura para operações em proximidade da água e içamento do equipamento”, completa Molla, ao destacar os diferenciais da AIG aos corretores parceiros.
Os treinamentos a corretores realizados pela AIG são eventos presenciais exclusivos a parceiros da seguradora. Para mais informações sobre os Seguros Equipamentos e treinamentos online, acesse o Portal do Corretor AIG.
GR1D chega ao mercado para impulsionar a inovação
O executivo Renato Terzi volta ao mercado segurador com tudo. Depois de anos dedicados ao mercado, ele lançou nesta semana a GR1D Insurance, empresa de tecnologia que desenvolve plataformas, ecossistemas e soluções de Open Banking e Open Insurance. O principal produto é a plataforma de APIs, aonde uma empresa pode buscar qualquer serviço que esteja disponível no mercado e adotar para seus clientes, praticamente sem custo, pois basta fazer uma integração.
A companhia investirá R$ 30 milhões no prazo de três anos, sendo que um terço deste valor já foi consumido. “A Gr1d é a fornecedora de todos os serviços e funcionalidades que uma empresa precisa para oferecer algo novo para seus clientes. Somos uma plataforma de inovação”, conta o CEO da GR1D Insurance ao blog Sonho Seguro.
Como exemplo, ele cita uma empresa que queira transformar seu processo de preenchimento da proposta, feita em papel ou em uma tela, para uma solução que fotografa um documento do cliente, interpreta e captura todos os dados e ainda faz o enriquecimento dos dados na rede e preenche automaticamente os dados cadastrais da proposta. Este processo reduz o tempo de 20 para menos de cinco minutos e o custo para 5% do que era antes.
“Este é um caso real. E o mais poderoso é que consumiu três semanas para ser desenvolvido a um custo inferior a R$ 10 mil. Esta facilidade faz com que a empresa possa usar esta solução apenas até encontrar uma melhor. Poderá eliminar e inovar assim que encontrar qualquer solução melhor. E isto é fomento à inovação”, afirma.
Como vê a inovação no mercado segurador brasileiro?
A indústria de seguros entendeu que pode, neste novo mundo de APIs e Cloud Computing, tirar a diferença e avançar na inovação, com ímpeto de liderar o mercado. Temos profissionais muito capacitados, criativos e com vontade de tomar riscos e surfar esta nova onda em que a experiência do cliente e o uso de dados vão dominar os ambientes de sucesso. Acredito que teremos muitas novidades poderosas ainda em 2019 mas que, seguramente, seremos a indústria inovação do Brasil em dois ou três anos.
Comparado com outros países, cite prós e contras.
O Brasil tem uma população muito habilitada para adoção de novas soluções tecnológicas, principalmente em equipamentos móveis, e de produtos. E temos um corpo de profissionais tanto em TI como em negócios, na indústria de seguros, mais engajada, mais arrojada e, principalmente, mais criativa que muitos países. Acredito que a combinação destes fatores fará com que o uso das novas tecnologias seja mais intenso no Brasil do que na maior parte dos outros países.
Como a sua empresa pode ajudar na transformação do mercado segurador no Brasil?
A Gr1d é o Open Insurance in a box, congregando o que há de melhor no mercado em um único lugar, com facilidade de acesso e muita informação. A Plataforma da Gr1d Insurance é uma grande caixa de ferramentas que permite a todos os players da indústria – seguradoras, corretores, administradores de benefícios, assessorias, etc. – adotar microsserviços, funcionalidades, produtos, etc., com muita rapidez e baixíssimo custo, podendo inovar constantemente nas suas ofertas, produtos, experiência do cliente, entre outros.
Quais as estratégias adotadas para manter os projetos num cenário tão adverso?
Quanto mais adverso o cenário mais soluções que atendam ao cliente são necessárias para continuar competitivo. A Gr1d oferece estas ferramentas e com uma agilidade e custos muito melhores do que o mercado está acostumado. Nos projetos que já implementamos, em beta, os clientes enxergaram na Gr1d a possibilidade de fazer mais com menos, entregar melhores soluções com investimentos muito menores.Dados gerais sobre sua empresa, como investimentos recebidos, principal produto e como ela se insere na cadeia nacional de inovação.
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Susep estabelece novas regras para seguro-fiança, detalham Globo e Extra
Fonte: O Globo e Extra
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) estabeleceu regras para a comercialização do seguro-fiança, usado em aluguel de imóveis. Ele garante uma indenização ao proprietário pelos prejuízos causados por atraso de pagamento do inquilino e outros danos. Segundo a Susep, o objetivo é estimular a concorrência. Para especialistas, as normas são positivas para locadores e inquilinos.
– O mercado de fiança era carente de uma regulamentação mais firme, que pudesse tomar a relação mais transparente entre administradoras, locadoras e locatários – diz Bruno Kelly, professor da Escola Nacional de Seguros.
O seguro, que não tinha cobertura básica, passará a ter: todos os contratos deverão cobrir inadimplência de aluguel. E poderão ser oferecidas opções de cobertura para inadimplência de IPTU ou condomínio e de danos ao imóvel. O corretor do seguro não poderá ser sócio, administrador ou funcionário de imobiliária, a fim de evitar venda casada.
Pelas novas regras, o proprietário do imóvel tem de ser avisado quando o inquilino não pagar as faturas do seguro.
– Isso protege o locador. Agora, ele pode assumir as parcelas que faltam do seguro e depois acertar com o inquilino, já que a lei não determina quem deve pagar – diz Marcelo Borges, diretor da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis (Abadi).
As seguradoras têm 180 dias para se adequar às regras.
O que deve constar da apólice
A apólice deve incluir a identificação do garantido (inquilino), o percentual e o valor da remuneração do estipulante, se houver (pessoa física ou jurídica responsável pela apólice coletiva do seguro e que tem poderes para representar o segurado perante a seguradora).
A seguradora e o corretor de seguros, se houver, devem informar o percentual e o valor da comissão de corretagem aplicados à apólice.
Tanto o dono do imóvel quanto o inquilino devem receber uma cópia da apólice. Este somente pode ser alterada com a concordância expressa das duas partes.
Em caso de término do contrato antes do prazo
Se ocorrer o término antecipado do contrato de locação, a apólice do seguro fiança será cancelada. Se não tiver ocorrido um sinistro, o valor pago à seguradora será devolvido de forma proporcional. As duas partes podem comunicar à empresa o fim do contrato.
Correção dos valores
Os limites do contrato e o prêmio (valor) pago à seguradora devem ser atualizados pelo mesmo índice e com a mesma periodicidade do contrato de locação, devendo ser emitido o respectivo endosso. A empresa de seguro deve deixar claro, nas condições contratuais, as regras e os procedimentos a serem adotados para isso, assim como os critérios de recálculo do prêmio.
Falta de pagamento do prêmio
Cabe a quem aluga o imóvel pagar o prêmio à seguradora (valor devido pela contratação do seguro fiança). Mas a seguradora deve comunicar ao proprietário do imóvel a falta de pagamento de qualquer parcela desse prêmio. E esse dono do imóvel pode efetuar esse pagamento, na hipótese de inadimplência do inquilino, para manter a cobertura do seguro.
Sinistro antecipado
Quando for iniciada a expectativa de sinistro (primeira inadimplência do inquilino), a seguradora poderá prever o pagamento de adiantamentos ao segurado, correspondentes aos valores atrasados, até que o sinistro seja caracterizado. O dono do imóvel obriga-se a devolver à seguradora qualquer adiantamento recebido indevidamente ou em excesso.
Caracterizado o sinistro (decretação do despejo, abandono do imóvel ou entrega amigável das chaves), a indenização será calculada com base nos prejuízos verificados até a data.
Cobertura para danos físicos ao imóvel
Quando houver cobertura para danos físicos ao imóvel, se houver divergências sobre a avaliação dos problemas causados, a seguradora deve propor ao proprietário do bem a designação de um perito independente. Isso deve ser sugerido por meio de comunicação formal, no prazo máximo de 15 dias, a contar da data de contestação do interessado.
O trabalho desse profissional será pago em partes iguais, pelo dono do imóvel e pela seguradora.
Depois de 180 dias
Depois desse prazo de seis meses, as seguradoras não poderão mais comercializar contratos de seguro-fiança locatícia formatados pelo modelo antigo. Os planos à venda, hoje, deverão ser substituídos.
Além disso, os contratos em vigor que estejam em desacordo com as disposições poderão vigorar até que termine o respectivo contrato de locação.
Condições gerais
Nas condições gerais, as apólices devem informar claramente que:
– O seguro fiança locatícia é destinado à garantia dos prejuízos sofridos pelo locador em função de inadimplência do locatário.
– Que o mesmo não isenta o inquilino de nenhuma obrigação prevista no contrato.
– Que o prêmio é a contrapartida paga à seguradora para que esta assuma os riscos de inadimplência do inquilino e que o valor será devolvido a ele no fim do contrato.
– Que a falta de pagamento do prêmio poderá acarretar o ajuste do prazo de vigência da apólice, a suspensão da cobertura ou até o cancelamento.
– Que o proprietário ou o inquilino podem pedir, a qualquer tempo, que a seguradora ou o corretor de seguros, se houver, informe o percentual e o valor da comissão de corretagem.
CNseg e OIT promovem o Workshop Responsible Insurance
Fonte: CNseg
Parceiros estratégicos desde 2009, a CNseg e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão da ONU que tem a missão de estabelecer padrões de trabalho, desenvolver políticas e elaborar programas que promovam a ocupação decente para todos, promovem mais uma iniciativa: o Workshop Responsible Insurance, nos dias 28 e 29 de junho, em São Paulo. O objetivo é reunir cerca de 40 profissionais de seguradoras para conhecer a metodologia da Impact Insurance Facility, dedicada a desenvolver projetos de ampliação do acesso ao seguro como mecanismo de proteção social e promoção de valor para os segurados em todo o mundo.
O evento contará com a presença do executivo Maroba Maduma, do grupo sul-africano SA Taxi Finance Holdings, seguradora que criou um produto a partir da demanda do mercado de transporte coletivo em Johanesburgo; Camyla Fonseca, especialista em desenvolvimento de capacidades do Programa Impact Insurance da OIT; e Leonardo Lourenço, diretor de Marketing da Mongeral AEGON, profissional com sólida experiência em planos de pensão e seguro de vida. Também está confirmada a participação do executivo Patricio da Rocha Rezende Neto, que atua como Head de UX da Caixa Seguradora e faz parte do processo de transformação digital da empresa desde a criação da Youse.
O curso em São Paulo, entre outros tópicos, apresentará desafios para o design de produtos; a gestão de sinistro; os conceitos de negócios responsáveis e centrados nos clientes; o uso do marketing e da educação em seguros como instrumentos para ampliar a demanda; e, enfim, a construção de uma cadeia de valor responsável para o seguro. Na pauta, a questão de custos e do uso das tecnologias digitais para baratear os prêmios ao consumidor final, além da apresentação de casos de sucesso.
O workshop contará com sessões em português e inglês, com tradução simultânea. Os participantes receberão certificado da Impact Insurance Facility – OIT/ONU. As vagas são limitadas e o investimento é de R$ 600,00 (ou R$300,00 para associados da CNseg). Caso haja mais inscrições do que números de vagas, os participantes serão selecionados com base na ordem de recebimento e nos critérios de diversidade de empresas e segmentos. As inscrições podem ser feitas, até 12 de junho, pelo e-mail: surec@cnseg.org.br
Serviço
Workshop Responsible Insurance
Data e Hora: 28 e 29 de junho, das 9h às 17h
Local: Impact Hub
Endereço: Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 433, Pinheiros, São Paulo
Viva Previdência lança plano direcionado para 50 mil para familiares de participantes
Fonte: Viva Previdência
A Viva Previdência, Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), lança, no próximo dia 12 de junho, mais um plano de previdência, com o objetivo de atender principalmente aos familiares dos seus atuais participantes, cerca de 50 mil em todo o país. O Viva Futuro, novo produto da fundação, quer estimular o planejamento de longo prazo das pessoas e mostrar a importância da previdência complementar como um projeto de vida.
Para Silas Devai Júnior, diretor-presidente da Viva Previdência, “temos um histórico de excelentes entregas e de boa relação com os nossos participantes e isso se comprova pelo alto grau de satisfação apontado nas pesquisas de atendimento. Ainda assim, temos alguns desafios pela frente como alcançar o maior número de pessoas em diferentes faixas etárias demonstrando que todos nós precisamos nos conscientizar da importância do planejamento como forma de ter um futuro com qualidade de vida e independência financeira”. Devai Jr. relata que a Viva conta com uma carteira de planos de diferentes perfis, sendo um deles criado desde 1974.
“Temos hoje mais de 20 pessoas em nosso plano mais antigo acima de 100 anos de idade”, diz o presidente da entidade. Segundo ele, a partir do lançamento do novo plano, o Viva Futuro, “pela primeira vez, vamos oferecer a 99% de nossa base um plano típico de previdência, para a família desse participante, como neto e bisneto”, diz.
Transferência de fundos –Além disso, a fundação tem atuado junto a um grupo de entidades associadas da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), da qual faz parte, com o objetivo de oferecer os serviços de administração mediante a transferência de gerenciamento de planos para a Viva. “Temos condições de oferecer uma gestão profissional aos planos que se incorporarem à Viva Previdência, com apoio na política de investimentos, taxas mais baixas de administração das carteiras e uma central de atendimento que é modelo no setor”, diz Silas.
O resultado financeiro obtido pelos planos da Viva nos últimos anos é talvez o principal chamariz para a atração de novas entidades e de familiares dos atuais participantes. De acordo com Julio Cesar Alves Vieira, diretor de Administração e Finanças da fundação, a rentabilidade líquida dos dois planos geridos pela Viva superou largamente a meta atuarial.
No caso do mais antigo, o Vivaprev, com patrimônio de R$ 2,8 bilhões e cerca de 49 mil contribuintes, em 2017 o ganho líquido foi de 16,44%, ante uma meta de 5,89%. No ano passado, mais um ótimo resultado, com rentabilidade de 12,55% para uma meta de 7,31%. Neste ano, até final de abril, 8% de ganho, para uma expectativa de 5,17%. O Geaprev também obteve resultados acima das metas atuariais.
Superávit de R$ 900 milhões “Nos últimos três anos, obtivemos um superávit nos fundos de R$ 900 milhões, cerca de R$ 300 milhões a cada ano”, afirma Alves Vieira. Com isso, a Viva Previdência vem oferecendo benefícios aos seus participantes. A contribuição mensal dos participantes ativos do Vivaprev, por exemplo, está suspensa por um período de 3 anos e oito meses, entre maio de 2019 e dezembro de 2022, sem nenhuma mudança nos benefícios do plano.
Na opinião de Devai Jr., “essa é uma excelente notícia e mostra a eficiência de nosso comitê de investimentos”, composto por três diretores e dois gerentes, que todo final de ano definem a política de aplicações dos recursos no ano seguinte. “Em 2019, adotamos um critério ainda mais conservador, com a maior parte dos investimentos em títulos públicos e quase nada em renda variável”, conforme o diretor de Administração e Finanças. Para ele, o cenário econômico do país exige cautela ainda maior na aplicação dos recursos da fundação.
CNseg reduz projeção de crescimento do setor para até 6,9% em 2019
Fonte: CNseg
Um intervalo de crescimento anual do mercado segurador mais estreito – de 4,7% a 6,9% agora em maio – consta da sétima edição ampliada da publicação Conjuntura CNseg, referente ao primeiro trimestre do ano e disponível aos leitores no portal da Confederação (cnseg.org.br). A projeção anterior, de fevereiro, oscilava de 4,5% a 7,1% (piso e teto, respectivamente). A nova taxa tem relação direta com a perspectiva de menor evolução da carteira de seguro de automóvel – com intervalo de 0,5% e 3,5% de alta no ano; anteriormente esperava algo entre 5,4% e 7% em 2019. O seguro de automóvel é a principal carteira de danos e responsabilidade e segue a trajetória de desaceleração nas vendas de automóveis novos no ano. Em 2018, a receita do mercado alcançou R$ 445,16 bilhões.
“O aumento das incertezas, tanto na economia brasileira quanto em escala global, torna as projeções um desafiador exercício. São tantas variáveis capazes de provocar reação ou retração dos mercados, que sua combinação, no final, definirá a trajetória do setor segurador”, afirma Marcio Coriolano, presidente da CNseg.
A nova projeção considera também um crescimento menor dos seguros de pessoas. Pelo estudo, enquanto os planos de acumulação (PBGL e VGBL) mantêm a trajetória de expansão inalterada no ano (5,5% a 6%), acredita-se em alta menor dos prêmios estimados dos planos de risco (agora de 3,2% a 8,8% ante os 6,9% a 9,4%).
Dependendo do comportamento de algumas das principais variáveis macroeconômicas, há dois cenários possíveis – otimista ou pessimista- projetados para a atividade seguradora. No melhor cenário (de alta de 6,9%), o PIB cresceria 1,3% no ano; a produção industrial teria alta real de 1,57%; a Selic recuaria para 6% ao ano; o câmbio ficaria em R$ 3,61; e a inflação oficial seria de 3,80% medida pelo IPCA. No quadro pessimista (alta de 4,7%) do setor segurador, considera-se a aprovação da reforma da Previdência incompleta; a desvalorização mais acentuada do câmbio; juros básicos em trajetória de alta; e crescimento da economia abaixo do observado em 2018.
A projeção de arrecadação do mercado segurador é uma das seções que estarão incorporadas à edição ampliada. Na nova coluna destaque das federações, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) aponta os riscos de o seguro de Garantia de Obras não sair do papel, se algumas ameaças estudadas forem incluídas ao projeto de lei, como a cobrança de quase a totalidade da importância segurada, caso a seguradora não retome e conclua a obra. Na parte da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), artigo mostra os efeitos práticos do novo marco regulatório para a expansão da capitalização.
Os leitores poderão ainda se informar sobre temas relevantes para o mercado de seguros. A coluna dedicada à produção acadêmica do setor propõe discussão sobre os impactos da longevidade sobre os custos da saúde e nas tábuas de mortalidade usadas nos seguros de vida. O potencial do seguro cibernético, o que define as escolhas de seguros pelos consumidores e quanto estão dispostos a pagar pelo seguro saúde são outros artigos disponíveis na edição ampliada.
Corretora Ciclic, do BB, aceita aportes em planos de previdência no cartão de crédito
A Ciclic, corretora que tem como acionistas o Banco do Brasil e a Principal, passa a aceitar aportes em planos de previdencia via cartão de crédito. O débito do valor investido será lançado na fatura, mensalmente, sempre no mesmo dia da contratação do plano e os clientes poderão utilizar as principais bandeiras de cartão do mercado: Mastercard, Visa, Elo, Amex, Hipercard e JCB. Além do cartão de crédito, o cliente continuará com a opção de aplicação via boleto bancário.
Uma das vantagens da nova modalidade de aplicação será a possibilidade do usuário utilizar em seu programa de fidelidade os pontos acumulados com as transações. Com esta nova facilidade, a Ciclic aponta na direção de trazer novas oportunidades para a categoria, segundo comentou Raphael Swierczynski, CEO da startup, em nota enviada à imprensa. Para o executivo, a Ciclic nasceu pensada para um mundo digital, sem burocratização: em cinco minutos, o cliente simula e contrata o plano:
“Não apostamos em oferecer produtos de prateleira aos clientes, pois o nosso foco é superar as suas expectativas. Queremos e vamos entregar o que o usuário precisa e, muitas vezes, não encontra hoje no mercado”, afirma.