Marisa inicia oferta de seguro auto Mulher Marisa com Porto, HDI e Suhai entre as opções do hub

Na esteira do anúncio realizado sobre a parceria com a Credsystem, a Marisa comunica hoje uma nova parceria para a oferta de seguros de automóveis. A iniciativa é parte da estratégia da varejista de modo a acelerar a oferta de produtos e serviços de terceiros por meio de seus canais de vendas e a expectativa é que outros acordos semelhantes sejam firmados nas próximas semanas.

Com a entrada em operação da nova plataforma, a Marisa poderá aumentar sua capacidade de distribuição de produtos e serviços sinérgicos com sua marca de forma organizada. Hoje, a Marisa já distribui produtos de seguro, em parceria com a Assurant e a Sulamérica (planos odontológicos).

A oferta do Seguro Auto Mulher Marisa foi desenvolvida em parceria com a Assegurou (Grupo Ô Insurance), plataforma tecnológica de produtos e serviços. A cliente Marisa pode buscar no aplicativo e futuramente em totens nas lojas físicas os melhores serviços auto mulher, com condições e vantagens diferenciadas de acordo com o seu perfil e necessidades. Grandes seguradoras como Porto Seguro, HDI e Suhai estão entre as opções disponíveis através do hub de serviços Marisa, administrado pela MServiços. O público feminino responde por aproximadamente 75% da clientela da Marisa.

O plano de negócio da parceria com a Ô Insurance prevê a geração de R$140 milhões em prêmios acumulados nos próximos 5 anos, gerando aproximadamente R$ 20 milhões em comissão para a Marisa.

“A Marisa tem uma marca forte, querida pelas brasileiras, que há décadas se identificam com o slogan ‘De Mulher pra Mulher’. Ao agregar produtos e serviços ao hub da Marisa, estamos transformando esse poder de marca em valor por meio de uma estratégia de geração adicional de receita no nosso balcão, seja ele nas lojas físicas ou no online, com nosso site e aplicativo. O Seguro Auto Mulher Marisa tem tudo a ver com a nossa cliente”, afirma João Pinheiro Nogueira Batista, presidente da Marisa, em comunicado.

Alinhada ao plano de eficiência operacional da companhia, a estratégia é utilizar a força de sua marca com o público feminino e a capilaridade de sua rede de 246 lojas espalhadas por todo o Brasil, site e aplicativo para levar às consumidoras ofertas de interesse, fortalecendo fontes adicionais de receita para a Marisa.

Segundo Nogueira Batista, que já foi presidente da seguradora Swiss Re Corporate Solutions e conselheiro da corretora Wiz, outras parcerias e serviços voltados para atender às necessidades das mulheres serão anunciados ainda em 2023. “Queremos inovar em serviços que façam realmente a diferença para as nossas consumidoras e que permitam rentabilizar o balcão da Marisa”, conclui.

Bradesco Seguros lança cobertura para terceiros em assistência no seguro automóvel

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Fonte: Bradesco

A Bradesco Seguros oferece o produto Auto Assistência Total, que tem como proposta resguardar o cliente no caso de suporte com sinistros envolvendo terceiros, tanto danos materiais como danos corporais. 

O produto Auto Assistência Total é para os clientes que possuem veículos de passeio ou picape até 20 anos de idade. Seu principal diferencial são as assistências completas que o produto oferece, pois o segurado também terá serviço de Assistência Dia e Noite para o seu carro e Assistência Residencial para a sua casa, e ainda concorrerá mensalmente a um Título de Capitalização de R$ 50 mil. 

O produto garante ao segurado o pagamento da indenização em caso de acidentes involuntários de trânsito que causem danos a terceiros. A cobertura conta com proteção para Danos Materiais e Danos Corporais de R$ 100 mil cada. Os danos morais também estão cobertos, em um valor de R$ 5 mil. “Uma das principais vantagens para o cliente é o preço fixo de 10 parcelas de R$ 86 no ano, independente do modelo do veículo e do perfil do cliente”, informa o Diretor da Bradesco Seguros, Saint’ Clair Lima. O executivo reitera que as condições de pagamento são facilitadas e há a possibilidade de parcelamento em até 10 vezes fixas. 

Para os corretores, o novo produto da Bradesco Seguros também apresenta vantagens. “A cotação é simplificada, o que torna a contratação mais rápida, além do baixo custo do produto”, destaca o Diretor Saint’ Clair.

FIDES RIO 2023: Mercado segurador da América Latina precisa dobrar de tamanho

Fonte: IRB

“A América Latina precisa dobrar o tamanho de seu mercado segurador para cobrir seu gap de proteção da sociedade”. É o que afirmou o vice-presidente de Resseguros do IRB(Re), Daniel Castillo, ao abordar os impactos das mudanças climáticas no setor de seguros e resseguros durante o painel Insurance Global Trends, na tarde de ontem (25/09), na Fides Rio 2023.

Castillo lembrou que as mudanças climáticas têm provocado a ocorrência de eventos catastróficos, mais frequentes e severos. No entanto, levantamentos do setor apontam que apenas uma parcela pequena das perdas catastróficas está segurada. Mesmo em países desenvolvidos, como EUA e Canadá.

“O ponto principal quando falamos em mudança climática é de conscientização da população e dos governos de que o mundo realmente está mudando. O gap de proteção, principalmente na parte catastrófica, é enorme. A mudança climática não é apenas problema de seguro e resseguro, é um problema de economia, da sociedade. Ao mesmo tempo, evidencia que existe um enorme potencial de desenvolvimento de novas proteções para nossa sociedade”, disse Castillo.

O vice-presidente de Resseguros do IRB(Re) ressaltou que o seguro tem um papel fundamental na proteção de empresas e indivíduos contra riscos financeiros associados a eventos climáticos extremos como furacões, inundações e incêndios florestais.

“As seguradoras podem, por exemplo, oferecer políticas mais acessíveis a clientes que implementem medidas de redução de emissão de carbono, como a instalação de sistemas de energia renováveis ou práticas de construção sustentável. Considero que, associados a universidades e centros de pesquisa, temos um papel-chave na pesquisa climática e seus impactos”, afirmou Castillo.

Primeiro dos quatro painéis principais da Fides, o Insurance Global Trends tratou ainda do desenvolvimento de novos produtos e serviços para ampliar o consumo de seguros. Além de Daniel Castillo, participaram André Medici, diretor executivo da Universal Health Monitor; Clarisse Kopff, do CA da Munich Re; Isabelle Santenac, líder global de seguros da EY; Ivan Luiz Gontijo Jr., presidente do Grupo Bradesco Seguros; e Jeremy Goodman, presidente para soluções de resseguros da Aon.

FIDES RIO 2023: Acompanhe os principais trechos da abertura no Infomoney

Acompanhe Ao Vivo a Fides 2023, maior evento de seguros da América latina, organizado pela Federação Interamericana de Empresas de Seguros

Krugman: “O Brasil sempre teve muitas altas de juros, inclusive em termos reais. Eu nunca entendi muito a razão”

“Nos EUA, muitas vezes os juros reais chegaram a zero, enquanto o Brasil sempre esteve do lado oposto. É um mistério. Mas mesmo nos EUA e na Europa, esses juros altos são uma preocupação maior do que eram antes pensando na sustentabilidade da dívida. É cedo para entrarmos em pânico porque ainda não sabemos. Mas se os juros ficarem altos por muito mais tempo, então vamos precisar pensar nisso.” (Lucinda Pinto)

Krugman: “As mudanças climáticas são uma grande demanda de empréstimos por empresas e isso pode estar por trás da fortaleza contra a alta de juros”

“Há grandes gastos com construção civil e isso dobrou nos últimos meses. Estamos falando de trilhões de dólares de investimento verde nos EUA e, em menor escala, na Europa. Isso pode ser razão para que os Bancos Centrais mantenham os juros altos por mais tempo”, disse. (Lucinda Pinto)

Paulo Krugman: “Estamos vendo mudanças na economia global”, diz Nobel de Economia, na Fides 2023

“Estamos vendo uma mudança na economia. A inflação era a principal preocupação até o começo do ano e estamos agora em um momento em que a economia está indo melhor do que as visões mais otimista. Mas a estabilidade financeira virou um ponto de interrogação. Isso preocupa”, disse Paulo Krugman, na Fides 2023, maior evento do setor de seguros da América Latina, apoiado pelo InfoMoney. (Lucinda Pinto)

Allianz volta a priorizar seguro para grandes riscos no Brasil, diz CEO

O anúncio foi feito hoje durante a Fides 2023 por Eduard Folch, CEO da companhia. “A neoindustrialização abre um novo marco de oportunidades para a companhia”, destacou o executivo. A estratégia faz parte do projeto global da empresa e, conforme Folch, favorece a posição da Allianz neste momento de retomada econômica do país. (Gilmara Santos)

Fenacor: Implementação da agenda de reformas nos deixa muito otimistas

Presidente da Fenacor, Armando Vergílio listou os avanços econômicos recentes que deixam o setor de seguros otimista. “O país está recuperando seu crescimento. Reformas importantes, tentadas várias vezes, estão em curso, como a tributária.” Ele ressalta ainda que todas as avaliações de crescimento do PIB estão acima de 3% neste ano, assim como o risco Brasil e a taxa de juros estão em queda. “Sabemos porque isso está acontecendo: resiliência e otimismo, acreditar que as coisas são possíveis”, justificou. Vergilio citou ainda que muitas sociedades seguradoras brasileiras estão tendo lucros expressivos. (Marco Aurélio Canônico)

Armando Vergílio: “Brasil tem segurança alimentar e energética. Sem isso, nenhum país vai para frente e nenhum setor se desenvolve”

Em café da manhã com corretores de seguros, o presidente da Fenacor destacou a recuperação da Economia brasileira e os esforços para aprovação de reformas importantes, como a tributária, que “há muito são esperadas”. Ele lembrou ainda que a taxa de desemprego é uma das menores dos últimos 15 anos e que “isso vai movimentar a economia”. (Renata Batista)

“O corretor sempre vai existir, porque ele faz a ligação humana”, diz presidente da CNseg, em referência ao uso de IA

Em sua fala de abertura do painel “Mecanismos de Distribuição de seguros no Brasil e América Latina”, Dyogo Oliveira afirmou que os impactos da inteligência artificial serão imensos e imprevisíveis, mas que ela não tornará os corretores obsoletos. “Por mais que as transformações aconteçam, a indústria de seguros nunca vai deixar de ter corretor, porque ele faz a ligação humana. O cliente de seguros tem uma ligação quase cega com o corretor. As ferramentas vão auxiliar as conexões humanas”, disse. (Marco Aurélio Canônico)

Presidente da CNseg defende simplificação da linguagem do corretor com o cliente

Falando na abertura do segundo dia de debates da Fides 2023, Dyogo Oliveira defendeu uma maior simplificação, por parte dos corretores de seguros, da linguagem dos profissionais do setor, para atingir mais clientes. “Temos de parar de falar ‘segurês’, nosso linguajar é incompreensível para 67% da população. As pessoas não sabem o que estão comprando. Temos de fazer o esforço de chegar a elas com linguagem simples”, explicou, durante o painel “Mecanismos de Distribuição de seguros no Brasil e América Latina”. (Marco Aurélio Canônico)

IRBR (IRBR3): “Crescimento do mercado ressegurador (brasileiro) foi de baixa qualidade”, diz diretor

De acordo com diretor técnico e de operações do IRB, Rodrigo Botti, o mercado aumentou a retenção de riscos, mas houve uma migração de prêmios para fora do país. Segundo ele, esse não é o movimento que se vê nos mercados mais desenvolvidos, onde há um incentivo à retenção de riscos, o que aumenta a poupança interna. A partir de dados do IRB e da Susep, Botti mostrou que o IRB perdeu participação de mercado, mas quem ganhou não foram as resseguradoras tradicionais. Conforme ele, foram os grupos seguradores verticalizados, que usam as resseguradoras para ganhar competitividade, com Mapfre e Allianz ingressando no grupo das cinco maiores e Lloyd e Swiss Re perdendo participação. (Renata Batista)

“Gap de proteção no Brasil é de R$ 420 bilhões em prêmios de resseguros”, diz executivo do IRB (IRBR3)

Em painel no Fides, evento com apoio do InfoMoney, Rodrigo Botti, diretor técnico e de operações do IRB (IRBR3), defendeu um modelo de crescimento “mais adequado aos interesses locais”. Segundo ele, após 15 anos de mercado aberto, o setor ressegurador brasileiro precisa avançar e escolher entre o modelo americano, que aposta no crescimento colateral, associado ao do mercado segurador, e o europeu, que incentiva a presença local. (Renata Batista)

Diretor do IRB (IRBR3) elenca frentes de crescimento da companhia

Conforme Rodrigo Botti, diretor técnico e de operações do IRB (IRBR3), as frente de atuação para alavancar o crescimento são: o mercado de agro, com a substituição do crédito subsidiado por seguro subsidiado; o desenvolvimento de produtos contra catástrofes naturais, caminho que tem sido trilhado por vizinhos, como o Uruguai; o desenvolvimento de produtos de Responsabilidade Civil para veículos, de proteção contra acidentes de trabalho, de vida, e de resseguro para planos de saúde e fundos de pensão. Além disso, destacou a necessidade de alterar as regras de investimento, com mais flexibilidade para uso de imóveis como ativos garantidores. Por fim, falou da importância da proteção de bens púbicos. “Temos mais de R$ 1 trilhão de bens públicos, estradas, hospitais, sem proteção”, disse. (Renata Batista)

“Gap de proteção não só é grande como está crescendo”, diz executivo do IRB (IRBR3)

O diretor técnico e de operações do IRB (IRBR3), Rodrigo Botti, disse que, enquanto o mercado de resseguros cresceu 12%, o gap de resseguro, ou seja, os prêmios que não são segurados, subiram 20%. Além disso, é maior que a média da América Latina, acrescentou. Para ele, é necessário diminuir o gap e aumentar o total de ativos das seguradoras para que o setor possa contribuir com o crescimento econômico. (Renata Batista)

Projeto de seguro para catástrofe precisa ter contribuição em massa e indenizações vinculadas à declaração de calamidade pública, dizem advogados

O advogado Marcelo Mansur, sócio do escritório Mattos Filho, diz que a ideia está sendo lançada, como a proposta da CNseg, que anunciou recentemente a apresentação de um substitutivo ao PL 1.410, para criar seguro social que atenda vítimas de desastres naturais no país. Para ele, este é um tipo de seguro “com penetração intensa, que precisa ter contribuição em massa para ter recursos para que certas coberturas vinculadas a property ou indenizações, inclusive funeral e morte, estejam vinculadas a declaração de calamidade pública”.

“Há uma tensão entre seguradoras e corretores, porque elas estão se abrindo a outros canais”, diz presidente de associação argentina

Presidente da AAPAS (Asociacion Argentina de Productores Asesores de Seguros), Sebastián Del Brutto disse hoje que os corretores argentinos estão “em uma encruzilhada” por causa da mudança no relacionamento com as seguradoras. “As empresas precisam crescer constantemente, porque têm a pressão dos acionistas, e precisam que a quantidade de corretores cresça na mesma medida, e não estamos conseguindo acompanhar.” Ele afirmou, no entanto, que o crescimento na captação de clientes por meio de canais digitais é ineficaz, porque a aquisição dos produtos e a ativação de seu uso enfrentam problemas (como desinformação), que frustram os compradores. (Marco Antônio Canônico)

É preciso desconstruir tese da venda casada, defende CEO do Bradesco Seguros

O Grupo Bradesco Seguros quer avançar mais na venda por meio do canal bancário (Bancassurance), segundo seu CEO, Ivan Gontijo. O executivo afirmou que há muitos desafios e oportunidades para o setor de seguros no Brasil e na América Latina.

“É preciso descontruir a tese da venda casada. É uma oferta combinada, desde que seja feita de forma transparente, que o consumidor entenda o produto e queira consumir o que está sendo oferecido. A questão está na forma de abordagem e na transparência da contratação”, disse ele, em entrevista ao InfoMoney, durante a Fides.

Segundo Gontijo, o grupo tem equipe e dinheiro para treinar pessoas dedicadas à oferta de seguros. “Temos muito a avançar na penetração de seguros na base de clientes do banco. O bancassurance é um canal de vendas de sucesso no mundo todo e podemos usar a tecnologia nesta jornada para fazer a oferta no ‘momento mágico’, ou seja, quando o cliente está aberto para ser abordado e conhecer um produto ou serviço que pode ajudá-lo a proteger seu patrimônio financeiro de imprevistos em diferentes momentos da vida”, disse o executivo, acrescentando que o corretor é o maior parceiro de vendas do grupo. (Denise Bueno)

Há uma subpenetração de seguros no Brasil e na América Latina, diz executivo do Grupo Bradesco

“No dia em que (a indústria) tiver em mente o conceito de seguro com proteção, os canais de distribuição terão uma tarefa mais fácil. Nos Estados Unidos, o seguro é essencial às atividades. Neste sentido, o Brasil tem um grande número de oportunidades”, disse Ivan Luiz Gontijo Jr, presidente Grupo Bradesco Seguros, durante a Fides. Conforme Gontijo, outros pontos fundamentais são planejamento financeiro e de saúde. “O home office, por exemplo, é uma realidade e as pessoas passaram a olhar para a casa de forma diferente e a querer proteção diferenciada para sua residência”, afirmou. Isso, acrescenta, obriga as seguradoras a serem mais “criativas na criação de produtos, não só para coberturas, mas também para assistências.” (Gilmara Santos)

Digitalização e Covid-19 mudaram a forma como as pessoas consomem seguros, diz executiva

“Com isso (digitalização e Covid), vimos a necessidade de evoluirmos na indústria, para manter os clientes existentes e para chegar aos clientes que não são atendidos hoje pelo setor, com novas formas e novos produtos”, disse Isabelle Santenac, global insurance leader da EY, durante a Fides. Ela também destacou a importância de aumentar base de clientes por meio de parcerias, e que isso está se expandido rapidamente na América Latina. Além disso, disse ela, os dados são muito importantes. Mais cedo, Tony Blair citou que há uma revolução tecnológica ocorrendo hoje. “Acreditamos que as empresas que conseguirem lidar com os dados serão as vencedoras neste mercado. O desafio é manter relevância no mercado, atingir clientes que não atendiam antes e manter os clientes entregando uma experiência completa ao cliente.” (Gilmara Santos)

Melhorar a experiência dos clientes poderá elevar a participação dos seguros, diz executiva da Munich Re

“Há um gap de proteção e o primeiro passo para diminuir isso é com a conscientização, usando todos os meios possíveis para disseminar e divulgar essas ideias sobre o valor do seguro. E, assim, melhorar experiência dos clientes para que possamos aumentar a participação (dos seguros)”, disse Clarisse Kopff, membro do conselho de administração Munich Re. (Gilmara Santos)

“As pessoas precisam ter segurança sobre o que compram”, diz superintendente da Susep, sobre o produto seguro

Alessandro Octaviani, superintendente da Susep, listou, em sua fala durante a Fides 2023, os três desafios regulatórios do setor de seguros: primeiro, a inclusão, já que poucos brasileiros têm acesso a seguros; depois, a qualidade do produto, para atrair o pequeno e grande consumidor; por fim, conectar a massa de dinheiro gerada pelo setor com os grandes investimentos nacionais. “Podemos organizar esse fluxo de investimento a partir dessa captação de poupança popular que os seguros são capazes de fazer”, disse. (Marco Aurélio Canônico)

Longevidade é um ponto importante para as seguradoras, aponta diretor da Universal Health Monitor

Segundo André Medici, diretor executivo da Universal Health Monitor, 7% da população latino-americana têm mais de 65 anos e este percentual vai subir para 15%, em 2050. “Precisamos começar a nos preparar para isso. E criar uma proteção para essa população que não tem acesso ao seguro e que vai ficar mais velha”, disse. (Gilmara Santos)

Tecnologia pode ser muito ‘sexy’, mas perigosa: o que pensam os executivos de seguros?

Dar protagonismo ao cliente”. Este foi o mantra do painel “Reflexos da Transformação Digital no Setor de Seguros”, realizado na tarde desta segunda (25), durante a Fides 2023, que acontece até amanhã no Rio.

Ele reuniu o indiano Rajat Sharma, CRO da provedora de soluções digitais chinesa eBaoTech; o colombiano David Colmenares, diretor da Allianz Commercial na América Latina; e os brasileiros Roberto Santos, CEO do Grupo Porto, Ulisses Assis, CEO da BB Seguros, e Alessandro Octaviani, superintendente da Susep.

Longevidade é um ponto importante para as seguradoras, aponta diretor da Universal Health Monitor

Segundo André Medici, diretor executivo da Universal Health Monitor, 7% da população latino-americana têm mais de 65 anos e este percentual vai subir para 15%, em 2050. “Precisamos começar a nos preparar para isso. E criar uma proteção para essa população que não tem acesso ao seguro e que vai ficar mais velha”, disse. (Gilmara Santos)

Nova economia representa oportunidade de crescimento para o setor de seguros, diz CEO da AON

A CEO de Soluções de Resseguros da AON, Paula Ferreira, disse que o mercado segurador pode crescer com a nova economia que nasce das adaptações globais às mudanças climáticas. Mensurar esse crescimento é difícil, reconheceu, mas está claro que surgirão novos serviços e produtos, adaptados ao novo cenário, como os seguros de carros elétricos. Para Ferreira, as companhias do setor precisam trabalhar em três frentes: aumentar a resiliência contra riscos físicos, reduzir custos e volatilidade da transição para net zero e destravar novas oportunidades de crescimento. Não se trata, disse, de vetar locações, mas de indicar as melhores práticas de acordo com as características das regiões para proteger as empresas e reduzir os riscos. “Precisamos aprimorar a coleta e uso de dados e trabalhar mais com modelos na América Latina. Os que existem hoje, como os de terremoto e vulcões, não funcionam para a AL”, resumiu. (Dhiego Maia)

Congresso não será empecilho para pauta econômica: IR e gastos públicos ficarão para 2024, diz Pacheco

Para o presidente do Senado, as mais de 200 emendas à Reforma Tributária são legítimas e serão analisadas até outubro.

Tony Blair critica ‘dedos apontados’ de ONGs e que resolver problemas ambientais não é algo simples

Brasil pode assumir liderança global [na questão climática], enfatiza ex-primeiro-ministro do Reino Unido.

Tony Blair elogia trabalho de Haddad e diz que reformas ajudarão Brasil a ter papel de liderança

Brasil terá oportunidade ímpar de expandir sua influência ao ocupar a presidência do G20, afirma ex-primeiro ministro britânico.

Blair: “A mídia social é uma praga, uma peste para a política”

“O que você aprende, sendo líder, é que as pessoas que gritam mais alto não merecem ser mais ouvidas. Muito ruído não é igual a sensatez, mas a mídia social é muito ruído, volume alto”, disse Blair. Para ele, a política opera em dois níveis: “Uma é a política de varejo, que é cumprimentar… fazer slogan político. Você tem que fazer isso. E segundo é conseguir as respostas certas para questões como saúde e clima, que precisam de uma análise aprofundado, que é um trabalho intelectual.” (Gilmara Santos)

Blair diz não ter ficado “feliz” com Brexit e que país precisa encontrar maneira de resolver o dano que causou

“O bloco regional importa e a saída do Reino Unido [da União Europeia] representou um grande problema. Temos que reconstruir as relações comerciais agora com a Europa e fora dela. E isso é um grande desafio. A União Europeia tem grande problemas, falhas e desafios, mas continuará crescendo”, disse Tony Blair, durante participação na Fides. (Gilmara Santos)

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Tony Blair ressalta a importância de regras previsíveis para atração de investimentos

“Se você me perguntar como fazer para atrair investimentos para o seu país, digo que é necessário ter regras previsíveis, leis e regulamentações sensatas e estado de direito”, disse o ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair. Segundo ele, o Brasil está “no cerne do debate do desmatamento, com a Amazônia, que reduziu nos últimos meses, mas ainda há muito o que fazer neste sentido”, afirmou, durante participação na Fides. “Como alcançar o desenvolvimento na sua região? A primeira coisa que digo é: ‘Arrume a sua casa”, completou. (Gilmara Santos)

Na Fides, Tony Blair alerta sobre mudanças climáticas e diferença entre discurso e realidade

“A mudança climática é a área da política onde há uma lacuna entre a linguagem que os políticos usam e a realidade. É um problema grave. Espero que possamos, na COP deste ano, diminuir essa lacuna”, diz Tony Blair na Fides, maior evento de seguros da América Latina. (Gilmara Santos)

Barroso, na Fides 2023: “Temos uma imensa litigiosidade tributária”

“Virá e mexe aparece um ‘cadáver no armário’, seja para a iniciativa privada, seja para os poderes públicos”, disse o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, se referindo aos inúmeros “litígios tributários” existentes no Brasil. Para o futuro presidente do STF, a reforma tributária em gestação vai simplificar o sistema tributário e diminuir a litigiosidade. (Renata Batista)

Barroso quer aprimorar judiciário e enfrentar o crime organizado assim que assumir presidência do STF

Futuro presidente do STF, Luís Roberto Barroso disse a jornalistas quais serão as marcas de sua gestão à frente da maior Corte do judiciário brasileiro. Barroso afirmou que buscará o aprimoramento do judiciário e o combate às injustiças. “A minha principal preocupação é o aprimoramento do sistema de Justiça do país com segurança jurídica, democrática e humana. É enfrentar a pobreza, as desigualdades injustas, enfrentar o crime organizado também. Há muitos capítulos que nós precisamos colocar energia”, afirmou o ministro. Barroso, que participou da abertura da Fides, disse ainda ser um profundo conhecedor do universo de seguros, uma vez que, antes de integrar o STF, atuou como advogado em processos relacionados ao setor. (Dhiego Maia)

Barroso diz que Brasil precisa retomar posição de liderança global em matéria ambiental; atividades de seguros têm papel importante

O próximo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que toma posse na próxima quinta-feira, disse, durante abertura da Fides, ter sido advogado do setor de seguros e conhecer bem “as dores e delícias do ramo de atividades”. Ele destacou a sustentabilidade, tema do evento, como uma das questões definidoras do momento atual. Para ele, o país só terá “segurança plena” quando puder construir uma agenda consensual. “Há agendas comuns que uma sociedade precisa enfrentar e são guiadas pela constituição”, disse, listando a pobreza, o desenvolvimento sustentável, a prioridade para educação básica, o investimento em ciência e tecnologia, em saneamento e habitação popular. (Renata Batista)

“Rio de Janeiro é um estado em recuperação judicial”, diz Cláudio Castro, governador do Rio

Conforme Castro, o estado fluminense é responsável por 85% da produção de petróleo, 72% de gás natural, líder em economia limpa, turismo, aço bruto e responsável por 20% de tudo que a União arrecada. “Se fosse um país, não sou separatista, o Rio de Janeiro pagaria todas as dívidas do estado e municípios somados em apenas um ano e, a partir do segundo ano, teríamos US$ 80 bilhões para investir por ano”, afirmou o governador, durante fala na abertura da Fides. (Gilmara Santos)

Pacheco: “Setor de seguros já representa 6% do PIB e deve estar inserido na agenda de preservação ambiental”

Para o presidente do Senado, o Brasil tem condições de ser protagonista na agenda ambiental, o que acarretará uma grande transformação social e econômica, com impactos no setor de seguros. “Temos que aproveitar esse momento singular da vida nacional para resolvermos nossos problemas de desigualdade, de fome de miséria a partir desse ativo que Deus nos deu: uma belíssima natureza e uma grande biodiversidade que fazem com que o Brasil se diferencie e possa ser protagonista nessa agenda”, disse. (Renata Batista)

Pacheco diz que Senado trabalha para aperfeiçoar reforma tributária e encaminhá-la com celeridade

Durante abertura da Fides 2023, o presidente do Senado ressaltou a importância da aprovação da PEC da Reforma Tributária, “que simplifica o sistema tributário, já foi aprovada na Câmara e tem todo nosso apoio (no Senado)”. Além disso, ele destacou o desarquivamento do PLC 29, que atualiza a legislação do setor de seguros. Rodrigo Pacheco reformou ainda a relevância do setor de seguros nacional, “que não parou no tempo, se atualizou e hoje representa, impressionantes, mais de 6% do PIB do país”, acrescentando que o setor deve receber toda atenção dos Poderes Executivo e Legislativo brasileiro. (Marco Aurélio Canônico)

Barroso na Fides: “Litigiosidade em matéria de saúde tem sido excessivamente dramática e não há uma solução moralmente barata”

Na Fides, o próximo presidente STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a litigiosidade nas áreas tributária, trabalhista e de saúde. “Essa é possivelmente a questão mais difícil com a qual nos deparamos”, disse ele, prometendo lidar com estes temas no sentido de ampliar a segurança jurídica do país. “A importância que, em temas de segurança jurídica, tem a previsibilidade das condutas, a não retroatividade das leis e das decisões judiciais e a estabilidade da jurisprudência. Todos esses são temas que me são caros e que eu pretendo ter atenção à frente do STF”. (Renata Batista)

Barroso, que assume STF, diz que “segurança jurídica será decisiva para que se crie um bom ambiente de negócios”

“Segurança jurídica é decisiva para que se crie um bom ambiente de negócios e esse é um dos compromissos do STF que vou procurar aprofundar na minha gestão”, afirmou o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que assume o tribunal, na próxima quinta-feira. Barroso falou sobre os três níveis de Segurança que considera fundamentais: a jurídica, a humana e a institucional. O ministro do STF destacou a estabilidade democrática “reconquistada recentemente“ depois de um “susto”. (Renata Batista)

Eduardo Paes, na Fides 2023: “Brasil cada vez mais se revela um porto seguro para aqueles que investem”

Para o prefeito do Rio de Janeiro, o setor de seguros tem muito a ver com a força das instituições de um país e o Brasil pode ser exemplo para os vizinhos da América Latina na atração de investimentos. (Renata Batista)

Susep anuncia grupo de trabalho de seguro e transformação ecológica

O próximo grupo de trabalho da Susep será de seguro e transformação ecológica. O setor de seguros tem como contribuir para transformação ecológica e para a transformação do Brasil para uma economia com alta capacitação e exportação tecnológica. A afirmação foi feita por Alessandro Octaviani, presidente da Susep (Superintendência de Seguros Privados). Para ele, só é com o diálogo que se construirá uma política nacional de seguros. “Desenvolvimento é o nome da paz e o desenvolvimento sustentável é o novo nome da paz, com os desafios ecológicos e democráticos.” (Gilmara Santos)

Fenacor: Apesar da liderança na América Latina, mercado de seguros vem em estagnação nos últimos quatro anos

A declaração foi de Armando Vergílio, presidente da Fenacor, durante abertura da Fides. O representante dos corretores lembra que o mercado brasileiro de seguros corresponde a cerca de 3,4% a 3,9% do PIB e, com seguro saúde, chega a menos 5%. Enquanto isso, a média da OCDE é 10% do PIB, quase 3 vezes maior que o Brasil. “Tudo isso mostra que existe enorme espaço de crescimento”, afirmou, em relação ao mercado de seguros no Brasil. (Gilmara Santos)

Meta é fortalecer adaptabilidade da indústria de seguros, diz presidente da Fides

Para Rodrigo Bedoya, ao tomar contato com as últimas tendências e oportunidades do setor, os participantes da Fides 2023 poderão abraçar a diversidade em todas as suas formas, o que é “fundamental para enriquecer a sociedade, fomentar a tolerância, promover a inovação e o desenvolvimento, e construir sociedades mais justas e harmoniosas”. Bedoya destacou ainda o papel do evento para estabelecer novas e valiosas relações pessoais e corporativas entre os colaboradores do setor de seguros. (Renata Batista)

Presidente da Fides enumera desafios do setor de seguros

Em fala durante abertura da Fides, Rodrigo Bedoya destacou os principais desafios do setor de seguros e a importância do evento para a troca de informações entre os agentes do setor. Segundo ele, a “atualização das regulações setoriais estão mudando a forma como encaramos os riscos” em todo o mundo. Confira os desafios listados por Bedoya: 1) Baixa penetração do seguro; 2) Falta de educação financeira, já que “muitas pessoas não compreendem como funcionam os seguros”; 3) Necessidade de seguros inclusivos, que “aumentem a inclusão social e protejam as famílias mais desfavorecidas”; 4) Dificuldades da regulação; 5) Os desastres naturais, que têm representado contingências significativas para o setor; 6)segurança cibernética; 7) Sustentabilidade e mudanças climáticas, que “impulsionam as demandas por esse tipo de cobertura, mas obrigam as seguradoras a criar restrições para proteger sua saúde financeira”; e 8) Novas tecnologias e digitalização, que são “oportunidades para o crescimento do mercado segurador”. (Renata Batista)

“CNseg foi a primeira entidade a antecipar o crescimento do PIB acima de 2%”, diz Dyogo Oliveira, presidente da CNseg

Anfitrião da 38ª Fides, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) abriu o evento, nesta segunda (25), destacando o momento favorável em que ele acontece. “Estamos em um momento em que o Brasil resgata sua credibilidade nos fóruns internacionais e seu papel de líder mundial. No plano econômico, estamos experimentando a retomada do crescimento, a reestabilização institucional e a proteção ao meio ambiente. A CNseg foi a primeira entidade a antecipar o crescimento do PIB acima de 2% neste ano, ainda em dezembro”, disse. (Marco Aurélio Canônico)

Rogerio Hashimoto assume o cargo de Gerente de Mobilidade da SURA 

Fonte: Sura

Seguros SURA anuncia a chegada de Rogerio Hashimoto na posição de Gerente de Mobilidade. O novo executivo possui mais de 30 anos de experiência no setor securitário, além de ter um grande foco em gestão empresarial. Rogerio dará sequência a estratégia de aprimoramento e sofisticação da área de mobilidade da organização. O executivo acredita no potencial da empresa e está confiante na evolução do setor que irá comandar. “Estou muito feliz em fazer parte do time SURA. Será um grande desafio assumir a liderança das soluções de Mobilidade, mas acredito no potencial de desenvolvimento desse setor e tenho convicção que, aliado aos investimentos, capacidade da equipe e o suporte dos corretores e parceiros, os objetivos de crescimento e rentabilidade serão alcançados”, comenta. 

Graduado em Ciências Atuariais pela PUC de São Paulo e com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o executivo possui 32 anos de atuação no ramo securitário e já atuou em empresas de grande porte do setor, nas áreas de produto, pricing e subscrição.

FIDES RIO 2023: Zurich Seguros apoia clientes e não clientes com ações de carbono zero

Jose Bailone

Um dos debates mais verdes da Fides Rio 2023 foi sobre ESG, as três letrinhas que expressam a política das empresas com o ambiente, com o social e com a governança. A conclusão é de que o setor de seguros no Brasil é referência em boas práticas ESG, com projetos de eficiência energética, economia circular e compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Jose Bailone, diretor de seguros corporativos e de subscrição da Zurich Brasil, que acompanha os debate, concorda. “O mercado de seguros tem uma relevância grande neste tema tanto pela gestão de risco bem como investidores institucionais”. Além de tomador de risco, o setor também é um dos maiores investidores institucionais do mundo, com mais de US$ 30 trilhões de ativos sob gestão.

Há uma década, os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSIs) se consolidam no tratamento de riscos e oportunidades do setor. Ele conta que o grupo Zurich faz a sua parte para promover a transição para um futuro de baixo carbono e comprometeu-se com emissões líquidas zero de carbono até 2050, em linha com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 grau centígrado.  “Temos estruturas e políticas dedicadas para apoiar a descarbonização da nossa subscrição de seguros no combate às alterações climáticas”, afirma

Segundo ele, implementar capacidade de seguro de baixo carbono e envolver os clientes em seus próprios compromissos e estratégias estão no centro da estratégia do grupo para garantir a transição para emissões de CO2 compensadas. Uma das mais recentes iniciativas foi a estreia da Zurich no mercado de energias renováveis. “Temos a ambição de ser uma das empresas mais responsáveis e de maior impacto do planeta. Para isso, além de ter assumido diversos compromissos mundiais e locais, temos desenvolvido projetos pioneiros no tema, como este que anunciamos semana passada, ao estrear no segmento de energias renováveis”, comenta. 

O foco da seguradora está, além do setor de hidrelétricas em que já atuava, os segmentos de geração de energia solar e eólica, com os seguros de Riscos Nomeados e Operacionais e Riscos de Engenharia. Projetos como centrais de hidrogénio verde, painéis solares, interligações offshore e parques eólicos são tidos como impulsionadores da transição verde. Eles exigem investimentos pesados e geram necessidades complexas de seguros, desde a construção até os estágios operacionais. “É um negócio para especialistas e por isso estamos confiantes neste segmento e aumentamos a equipe com a contratação de especialistas técnicos e subscritores”, enfatiza.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), US$ 70 milhões serão investidos no Brasil para aumentar a integração e participação das energias limpas no país. É o que prevê o Plano de Investimento do Programa de Integração de Energia Renovável (Renewable Energy Integration – REI – Program), elaborado com intensa participação do MME e do Ministério da Fazenda (MF), aprovado, em junho deste ano, na reunião do Comitê dos Fundos de Investimento Climáticos (Climate Investment Funds – CIFs). A previsão é que esse total de investimento consiga mobilizar US$ 9,1 bilhões de parceiros, incluindo investimentos privados, para ser implementado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Grupo Banco Mundial.

As seguradoras atuam como um facilitador positivo para a transição para o carbono zero. Além dos padrões internacionais, Susep e CVM no Brasil colocam normas para que as empresas se comprometam com a redução de CO2 e instigue seus clientes a adotarem práticas sustentáveis. Quanto mais o cliente investe no gerenciamento dos riscos e mostra a sua capacidade e disposição de mitigar riscos, mais acesso tem a um programa de seguros com condições diferenciadas. Se não fizer isso, o preço pode ficar inviável ou mesmo o risco negado. Assim, os seguros atuam como indutores de mitigação de riscos.

A Zurich lançou em julho uma nova solução de engenharia de riscos focada na prestação de serviços de prevenção: a Zurich Resilience Solutions (ZRS). O amplo leque de soluções disponibilizado pela companhia inclui serviços de resiliência climática para diversos segmentos da indústria.

Essas soluções estão disponíveis para empresas que necessitam de consultoria especializada, mesmo que ainda não sejam clientes da Zurich, e têm como objetivo permitir o entendimento de como os riscos climáticos, cada vez mais frequentes, podem afetar operações de negócios, estratégia e posição financeira das empresas – no Brasil, a companhia está atuando sobretudo focada em alagamentos e vendavais.

Além disso, a Zurich possui recursos que simulam os impactos das mudanças climáticas, considerando as expectativas do aumento ou controle do aquecimento global para os próximos 20 ou 30 anos, além dos impactos para alagamento, seca, vendaval, temperaturas extremas, entre outros, para cada local. Isso pode ajudar os clientes a se planejarem dentro de um contexto de mudanças climáticas. “As empresas costumam sofrer com a falta de dados, ferramentas e insights relevantes e confiáveis para ajudá-las a mitigar seus riscos. A ZRS é nossa resposta direta para resolver esse problema”, conclui Bailone.

Reuters: CNseg reduzirá projeção de crescimento do setor de seguros em 2023

Fonte: Reuters

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) vai revisar levemente para baixo a estimativa de crescimento do setor em 2023, mas elevará a projeção de Produto Interno Bruto (PIB) do país em mais 1 ponto percentual, disse o presidente da entidade, Dyogo Oliveira, à Reuters nesta segunda-feira.

A projeção atual para o setor aponta uma expansão de cerca de 10% neste ano, mas deve ocorrer uma revisão na casa decimal de modo a trazer o segmento para um crescimento de um dígito, segundo Oliveira.

“Vamos rever crescimento do PIB e do setor”, disse ele em evento no Rio de Janeiro. “Ainda assim, o setor vai super bem este ano, mesmo com a revisão, que será pequena”, acrescentou.

Quanto ao PIB, a CNseg vai rever para cima a projeção de crescimento da economia brasileira em 2023 para 3,2%, ante 2,1% anteriormente, de acordo com ele.

No primeiro semestre, o setor de seguros mostrou uma expansão de 7,7% ante igual período de 2022, e movimentou 181,7 bilhões de reais, segundo a CNseg.

A maioria dos segmentos avançou na casa do dois dígitos, mas o setor de previdência rodou num ritmo inferior. O presidente da CNseg atribuiu essa rotação menor a questões econômicas

“Cresce menos por conta do endividamento das famílias, em certa medida por conta de programas de renegociação de dívidas que puxam o dinheiro para pagar as dívidas atrasadas”, afirmou. “A economia está retomando, juros e inflação começaram a cair, mas não está sobrando dinheiro para poupar. A acumulação não tem performado no ritmo esperado”, afirmou.

Para 2024, as perspectivas são positivas, segundo ele, com sinais de melhoras econômicas que devem ajudar o segmento de previdência — cerca de 30% do setor. “O ambiente econômico por dois anos positivo deve ajudar”, disse.

AXA no Brasil reforça área comercial 

Fonte: AXA

A AXA no Brasil anuncia novos nomes para a área Comercial da companhia e também promoções de colaboradores, focando em sua estratégia de crescimento e maior capilaridade comercial em território nacional.

Mariane Carvalho foi promovida ao cargo de Gerente das regiões de Minas Gerais e Centro-Oeste. Mariane tem mais de 24 anos de experiência no mercado de seguros e está há sete na companhia. Mariana Azevedo, segue atuando na Operação Comercial de corretores tanto do Rio de Janeiro quanto do Espírito Santo. Mariana tem 15 anos de mercado de seguros, sendo sete de AXA, onde, nos últimos três anos, já vinha atuando como gestora de equipe dos dois estados. Priscilla Daltro chega para assumir a Gerência Comercial das regiões Norte e Nordeste. Priscilla tem 23 anos de mercado de seguros e especialização em Gestão de Serviços, tendo passado pelas seguradoras MAPFRE e Chubb e pelas corretoras Aon e Marsh. As três chegam para agregar ao time do Diretor Comercial Danilo Gomes.

“Nosso objetivo é ter pessoas focadas em macrorregiões, fortalecendo a nossa presença no dia a dia dos corretores, com atendimento ainda mais próximo e maior assertividade no fechamento de negócios”, afirma Danilo.

FIDES RIO 2023: Maior diálogo e transparência para que novas oportunidades não sejam desperdiçadas

Um dos pontos que mais preocupantes para o setor de seguros é a segurança jurídica para contratos. Foi um dos temas abordados pelo o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, hoje na palestra da manhã. “A minha principal preocupação é o aprimoramento do sistema de Justiça do país com segurança jurídica, democrática e humana. É enfrentar a pobreza, as desigualdades injustas, enfrentar o crime organizado também. Há muitos capítulos que nós precisamos colocar energia”, afirmou o ministro.

O blog Sonho Seguro perguntou ao CEO da Junto Seguros, Roque de Melo, sobre ser urgente propor uma série de iniciativas ousadas e inovadoras nas áreas de mitigação e recuperação de riscos do setor público-privado.

Como você vê o papel da indústria de (res)seguros na formação de um cenário positivo de risco nas parcerias com o setor público?

Entendo que o papel do mercado de (re)seguros é de fundamental importância na mitigação de riscos tanto para o setor público quanto privado. As recentes alterações regulatórias foram fundamentais para propiciar um ambiente menos burocrático e de maior flexibilidade nas contratações de seguro, tornando o seguro garantia, por exemplo, uma modalidade ainda mais efetiva na proteção dos interesses segurados.

Outro aspecto relevante, é a nova lei de licitações, que embora não seja perfeita, igualmente oferece condições para que o seguro garantia proteja, com maior eficácia e eficiência, o interesse público. Nesse caso em específico, todavia, um maior diálogo entre o setor público e o mercado (re) segurador será fundamental, a fim de que o instrumento seguro garantia possa, de fato, ser utilizado com vistas a satisfazer o interesse público, protegendo o erário contra perdas e garantindo a continuidade e conclusão de obras que, muitas vezes, cumprem uma função social relevante.

Portanto, entendo que o ambiente regulatório é favorável e o mercado de (re)seguros está preparado para cumprir seu importante papel auxiliando o Estado no tocante aos investimentos em obras públicas, a exemplo daquelas decorrentes de parcerias público-privado, cabendo aos entes envolvidos maior diálogo e transparência para que novas oportunidades de iniciativa e inovação não sejam desperdiçadas.

FIDES RIO 2023: Inovação e ESG são pilares fundamentais para aprimorar atendimento a corretores e clientes, enfatiza MAG Seguros

Embalado pelo tema do painel Transformação Digital e ESG, dois dos principais debates realizados na FIDES RIO 2023 nos dias 25 e 26 de setembro, no Rio de Janeiro, Nuno David, diretor comercial e de marketing da MAG Seguros, conversou com o Sonho Seguro. Afinal, a empresa tem revolucionado a jornada do seguro de vida no Brasil. Tanto que foi a seguradora vencedora do Prêmio Inovação Brasil 2023 promovido pelo jornal Valor Econômico. 

“A inovação é um dos nossos pilares fundamentais e tem como objetivo oferecer a melhor e mais personalizada experiência possível aos nossos clientes, adaptando nossos produtos e serviços às suas necessidades específicas em diferentes fases da vida. Queremos causar um impacto positivo na vida de cada brasileiro que confia em nós e utiliza nossos produtos e serviços. Ao longo do último ano tivemos alguns projetos inovadores, como o “Formandos 4.0” e o “MAG Phygital”, conta o executivo.

Comente mais sobre estes projetos… 

No primeiro, embarcamos bastante inovação por meio do uso de inteligência artificial e people analytics, auxiliando no perfil e no processo de seleção e geração de leads como oportunidades para fomentar a carteira e as vendas dos novos profissionais, além de estar atrelado a nossa agenda ESG, por meio da geração de novas oportunidades de trabalho no país. Com o MAG Phygital, integramos digital, machine learning e atendimento humanizado à parte da operação de nossos negócios. Essa iniciativa beneficia toda a cadeia de stakeholders da MAG, de clientes aos colaboradores da nossa companhia, e tem impacto direto no mercado de seguros.

O que a MAG espera do uso da tecnologia no futuro?

Temos uma visão clara para os próximos anos, priorizando o uso das inovações tecnológicas como um pilar essencial para impulsionar o sucesso e a satisfação dos clientes. Nosso objetivo é aprimorar ainda mais nossa eficiência operacional, otimizando todos os processos relacionados aos nossos clientes. Por meio dessas inovações, não apenas almejamos melhorar a agilidade e a precisão das nossas operações, mas também proporcionar uma experiência mais humanizada e personalizada. A tecnologia é fundamental para o futuro do mercado de seguros. Isso porque, por exemplo, a digitalização e automação de processos reduzem custos e agilizam operações. Além disso, a análise de dados e inteligência artificial melhora a avaliação de riscos e personaliza políticas. Espera-se que a tecnologia continue a moldar e aprimorar a indústria, proporcionando soluções mais acessíveis e adaptadas às necessidades dos consumidores.

Pode comentar um pouco sobre blockchain, algo que ainda parece pequeno no mercado segurador mundial? Quais os desafios neste tema?

Apesar de ainda embrionário, o blockchain tem grande contribuição para o mercado segurador, em especial na automação de processos, na gestão de identidade, que poderá ajudar na verificação da identidade dos segurados de forma eficiente e segura, na redução de fraude e na implantação de contratos inteligentes que podem automatizar o processo de pagamento de sinistros, executando automaticamente o pagamento, acelerando o tempo de resposta e a satisfação dos clientes. 

E os desafios?

Sim, iremos enfrentar alguns desafios. Por ser um mercado altamente regulado, a implementação do blockchain irá exigir a criação de novos regulamentos e ajustes nos já existentes, além da educação e conscientização de toda a cadeia: as seguradoras, corretores parceiros e clientes, além do alto custo para implantação. Embora a tecnologia ofereça muitas oportunidades para o mercado, sua adoção enfrenta desafios importantes que devem ser avaliados pelas seguradoras.

Desafios vão além da tecnologia. Depois de mais de uma década no cenário de investimentos, o ESG está sendo posto à prova como nunca. Construir uma carteira de investimentos sustentáveis exige mais cuidado do que nos últimos anos para garantir uma renda futura ao cliente e também para que as seguradoras de vida tenham solvência em riscos assumidos no longo prazo. Como tem sido a estratégia da MAG em seus investimentos pensando tanto na escolha de ativos dentro do perfil ESG como também na rentabilidade para que seus clientes tenham um patrimônio corrigido ao longo do tempo?

A agenda ESG é muito valiosa para a companhia e, sabendo de sua importância, estamos sempre atentos às possibilidades de investimentos de forma equilibrada, visando reduzir riscos e promover a sustentabilidade. O Investimento Responsável é um dos elementos chave da nossa estratégia de negócio, pois é por meio das decisões de investimento que se cumprem os compromissos firmados com os clientes e que contribuímos para o crescimento econômico e sustentável do mercado de capitais brasileiro. Temos buscado alinhar nossa estratégia responsável de negócios com o nosso propósito principal ao focar na interseção das principais áreas relacionadas à segurança financeira, riscos e bem-estar. Sendo assim, priorizamos a preservação do patrimônio dos nossos clientes, mantendo um compromisso com a responsabilidade social e ambiental, sem renunciar à busca por retornos sólidos.  Além disso, desde 2009, nos associamos ao Grupo Aegon, um dos 20 maiores grupos de seguro de vida e previdência do mundo, além de líder global em investimento responsável, por meio da Aegon Asset Management. Diante de todo esse contexto, a agenda ESG é um elemento central da análise de investimento e processo de tomada de decisão, bem como das atividades de administração da companhia e acreditamos que práticas de investimento responsável podem gerar valor a longo prazo.

Como a agenda ESG impacta na competitividade e na eficiência da indústria de seguros?

A agenda ESG tem um impacto significativo na competitividade e eficiência da indústria de seguros. Empresas que incorporam esses princípios ganham a confiança dos consumidores, o que impulsiona a demanda por produtos e serviços de seguros. Além disso, a gestão responsável dos riscos ajuda as seguradoras a reduzir perdas financeiras decorrentes de eventos ambientais extremos. O foco em boas práticas de governança também aumenta a transparência e a confiabilidade, fortalecendo a posição competitiva da empresa. No geral, a adoção da agenda ESG além de melhorar a reputação, reduz os riscos e aumenta a eficiência operacional da indústria de seguros como um todo.