Acompanhe Ao Vivo a Fides 2023, maior evento de seguros da América latina, organizado pela Federação Interamericana de Empresas de Seguros
Krugman: “O Brasil sempre teve muitas altas de juros, inclusive em termos reais. Eu nunca entendi muito a razão”
“Nos EUA, muitas vezes os juros reais chegaram a zero, enquanto o Brasil sempre esteve do lado oposto. É um mistério. Mas mesmo nos EUA e na Europa, esses juros altos são uma preocupação maior do que eram antes pensando na sustentabilidade da dívida. É cedo para entrarmos em pânico porque ainda não sabemos. Mas se os juros ficarem altos por muito mais tempo, então vamos precisar pensar nisso.” (Lucinda Pinto)
Krugman: “As mudanças climáticas são uma grande demanda de empréstimos por empresas e isso pode estar por trás da fortaleza contra a alta de juros”
“Há grandes gastos com construção civil e isso dobrou nos últimos meses. Estamos falando de trilhões de dólares de investimento verde nos EUA e, em menor escala, na Europa. Isso pode ser razão para que os Bancos Centrais mantenham os juros altos por mais tempo”, disse. (Lucinda Pinto)
Paulo Krugman: “Estamos vendo mudanças na economia global”, diz Nobel de Economia, na Fides 2023
“Estamos vendo uma mudança na economia. A inflação era a principal preocupação até o começo do ano e estamos agora em um momento em que a economia está indo melhor do que as visões mais otimista. Mas a estabilidade financeira virou um ponto de interrogação. Isso preocupa”, disse Paulo Krugman, na Fides 2023, maior evento do setor de seguros da América Latina, apoiado pelo InfoMoney. (Lucinda Pinto)
Allianz volta a priorizar seguro para grandes riscos no Brasil, diz CEO
O anúncio foi feito hoje durante a Fides 2023 por Eduard Folch, CEO da companhia. “A neoindustrialização abre um novo marco de oportunidades para a companhia”, destacou o executivo. A estratégia faz parte do projeto global da empresa e, conforme Folch, favorece a posição da Allianz neste momento de retomada econômica do país. (Gilmara Santos)
Fenacor: Implementação da agenda de reformas nos deixa muito otimistas
Presidente da Fenacor, Armando Vergílio listou os avanços econômicos recentes que deixam o setor de seguros otimista. “O país está recuperando seu crescimento. Reformas importantes, tentadas várias vezes, estão em curso, como a tributária.” Ele ressalta ainda que todas as avaliações de crescimento do PIB estão acima de 3% neste ano, assim como o risco Brasil e a taxa de juros estão em queda. “Sabemos porque isso está acontecendo: resiliência e otimismo, acreditar que as coisas são possíveis”, justificou. Vergilio citou ainda que muitas sociedades seguradoras brasileiras estão tendo lucros expressivos. (Marco Aurélio Canônico)
Armando Vergílio: “Brasil tem segurança alimentar e energética. Sem isso, nenhum país vai para frente e nenhum setor se desenvolve”
Em café da manhã com corretores de seguros, o presidente da Fenacor destacou a recuperação da Economia brasileira e os esforços para aprovação de reformas importantes, como a tributária, que “há muito são esperadas”. Ele lembrou ainda que a taxa de desemprego é uma das menores dos últimos 15 anos e que “isso vai movimentar a economia”. (Renata Batista)
“O corretor sempre vai existir, porque ele faz a ligação humana”, diz presidente da CNseg, em referência ao uso de IA
Em sua fala de abertura do painel “Mecanismos de Distribuição de seguros no Brasil e América Latina”, Dyogo Oliveira afirmou que os impactos da inteligência artificial serão imensos e imprevisíveis, mas que ela não tornará os corretores obsoletos. “Por mais que as transformações aconteçam, a indústria de seguros nunca vai deixar de ter corretor, porque ele faz a ligação humana. O cliente de seguros tem uma ligação quase cega com o corretor. As ferramentas vão auxiliar as conexões humanas”, disse. (Marco Aurélio Canônico)
Presidente da CNseg defende simplificação da linguagem do corretor com o cliente
Falando na abertura do segundo dia de debates da Fides 2023, Dyogo Oliveira defendeu uma maior simplificação, por parte dos corretores de seguros, da linguagem dos profissionais do setor, para atingir mais clientes. “Temos de parar de falar ‘segurês’, nosso linguajar é incompreensível para 67% da população. As pessoas não sabem o que estão comprando. Temos de fazer o esforço de chegar a elas com linguagem simples”, explicou, durante o painel “Mecanismos de Distribuição de seguros no Brasil e América Latina”. (Marco Aurélio Canônico)
IRBR (IRBR3): “Crescimento do mercado ressegurador (brasileiro) foi de baixa qualidade”, diz diretor
De acordo com diretor técnico e de operações do IRB, Rodrigo Botti, o mercado aumentou a retenção de riscos, mas houve uma migração de prêmios para fora do país. Segundo ele, esse não é o movimento que se vê nos mercados mais desenvolvidos, onde há um incentivo à retenção de riscos, o que aumenta a poupança interna. A partir de dados do IRB e da Susep, Botti mostrou que o IRB perdeu participação de mercado, mas quem ganhou não foram as resseguradoras tradicionais. Conforme ele, foram os grupos seguradores verticalizados, que usam as resseguradoras para ganhar competitividade, com Mapfre e Allianz ingressando no grupo das cinco maiores e Lloyd e Swiss Re perdendo participação. (Renata Batista)
“Gap de proteção no Brasil é de R$ 420 bilhões em prêmios de resseguros”, diz executivo do IRB (IRBR3)
Em painel no Fides, evento com apoio do InfoMoney, Rodrigo Botti, diretor técnico e de operações do IRB (IRBR3), defendeu um modelo de crescimento “mais adequado aos interesses locais”. Segundo ele, após 15 anos de mercado aberto, o setor ressegurador brasileiro precisa avançar e escolher entre o modelo americano, que aposta no crescimento colateral, associado ao do mercado segurador, e o europeu, que incentiva a presença local. (Renata Batista)
Diretor do IRB (IRBR3) elenca frentes de crescimento da companhia
Conforme Rodrigo Botti, diretor técnico e de operações do IRB (IRBR3), as frente de atuação para alavancar o crescimento são: o mercado de agro, com a substituição do crédito subsidiado por seguro subsidiado; o desenvolvimento de produtos contra catástrofes naturais, caminho que tem sido trilhado por vizinhos, como o Uruguai; o desenvolvimento de produtos de Responsabilidade Civil para veículos, de proteção contra acidentes de trabalho, de vida, e de resseguro para planos de saúde e fundos de pensão. Além disso, destacou a necessidade de alterar as regras de investimento, com mais flexibilidade para uso de imóveis como ativos garantidores. Por fim, falou da importância da proteção de bens púbicos. “Temos mais de R$ 1 trilhão de bens públicos, estradas, hospitais, sem proteção”, disse. (Renata Batista)
“Gap de proteção não só é grande como está crescendo”, diz executivo do IRB (IRBR3)
O diretor técnico e de operações do IRB (IRBR3), Rodrigo Botti, disse que, enquanto o mercado de resseguros cresceu 12%, o gap de resseguro, ou seja, os prêmios que não são segurados, subiram 20%. Além disso, é maior que a média da América Latina, acrescentou. Para ele, é necessário diminuir o gap e aumentar o total de ativos das seguradoras para que o setor possa contribuir com o crescimento econômico. (Renata Batista)
Projeto de seguro para catástrofe precisa ter contribuição em massa e indenizações vinculadas à declaração de calamidade pública, dizem advogados
O advogado Marcelo Mansur, sócio do escritório Mattos Filho, diz que a ideia está sendo lançada, como a proposta da CNseg, que anunciou recentemente a apresentação de um substitutivo ao PL 1.410, para criar seguro social que atenda vítimas de desastres naturais no país. Para ele, este é um tipo de seguro “com penetração intensa, que precisa ter contribuição em massa para ter recursos para que certas coberturas vinculadas a property ou indenizações, inclusive funeral e morte, estejam vinculadas a declaração de calamidade pública”.
“Há uma tensão entre seguradoras e corretores, porque elas estão se abrindo a outros canais”, diz presidente de associação argentina
Presidente da AAPAS (Asociacion Argentina de Productores Asesores de Seguros), Sebastián Del Brutto disse hoje que os corretores argentinos estão “em uma encruzilhada” por causa da mudança no relacionamento com as seguradoras. “As empresas precisam crescer constantemente, porque têm a pressão dos acionistas, e precisam que a quantidade de corretores cresça na mesma medida, e não estamos conseguindo acompanhar.” Ele afirmou, no entanto, que o crescimento na captação de clientes por meio de canais digitais é ineficaz, porque a aquisição dos produtos e a ativação de seu uso enfrentam problemas (como desinformação), que frustram os compradores. (Marco Antônio Canônico)
É preciso desconstruir tese da venda casada, defende CEO do Bradesco Seguros
O Grupo Bradesco Seguros quer avançar mais na venda por meio do canal bancário (Bancassurance), segundo seu CEO, Ivan Gontijo. O executivo afirmou que há muitos desafios e oportunidades para o setor de seguros no Brasil e na América Latina.
“É preciso descontruir a tese da venda casada. É uma oferta combinada, desde que seja feita de forma transparente, que o consumidor entenda o produto e queira consumir o que está sendo oferecido. A questão está na forma de abordagem e na transparência da contratação”, disse ele, em entrevista ao InfoMoney, durante a Fides.
Segundo Gontijo, o grupo tem equipe e dinheiro para treinar pessoas dedicadas à oferta de seguros. “Temos muito a avançar na penetração de seguros na base de clientes do banco. O bancassurance é um canal de vendas de sucesso no mundo todo e podemos usar a tecnologia nesta jornada para fazer a oferta no ‘momento mágico’, ou seja, quando o cliente está aberto para ser abordado e conhecer um produto ou serviço que pode ajudá-lo a proteger seu patrimônio financeiro de imprevistos em diferentes momentos da vida”, disse o executivo, acrescentando que o corretor é o maior parceiro de vendas do grupo. (Denise Bueno)
Há uma subpenetração de seguros no Brasil e na América Latina, diz executivo do Grupo Bradesco
“No dia em que (a indústria) tiver em mente o conceito de seguro com proteção, os canais de distribuição terão uma tarefa mais fácil. Nos Estados Unidos, o seguro é essencial às atividades. Neste sentido, o Brasil tem um grande número de oportunidades”, disse Ivan Luiz Gontijo Jr, presidente Grupo Bradesco Seguros, durante a Fides. Conforme Gontijo, outros pontos fundamentais são planejamento financeiro e de saúde. “O home office, por exemplo, é uma realidade e as pessoas passaram a olhar para a casa de forma diferente e a querer proteção diferenciada para sua residência”, afirmou. Isso, acrescenta, obriga as seguradoras a serem mais “criativas na criação de produtos, não só para coberturas, mas também para assistências.” (Gilmara Santos)
Digitalização e Covid-19 mudaram a forma como as pessoas consomem seguros, diz executiva
“Com isso (digitalização e Covid), vimos a necessidade de evoluirmos na indústria, para manter os clientes existentes e para chegar aos clientes que não são atendidos hoje pelo setor, com novas formas e novos produtos”, disse Isabelle Santenac, global insurance leader da EY, durante a Fides. Ela também destacou a importância de aumentar base de clientes por meio de parcerias, e que isso está se expandido rapidamente na América Latina. Além disso, disse ela, os dados são muito importantes. Mais cedo, Tony Blair citou que há uma revolução tecnológica ocorrendo hoje. “Acreditamos que as empresas que conseguirem lidar com os dados serão as vencedoras neste mercado. O desafio é manter relevância no mercado, atingir clientes que não atendiam antes e manter os clientes entregando uma experiência completa ao cliente.” (Gilmara Santos)
Melhorar a experiência dos clientes poderá elevar a participação dos seguros, diz executiva da Munich Re
“Há um gap de proteção e o primeiro passo para diminuir isso é com a conscientização, usando todos os meios possíveis para disseminar e divulgar essas ideias sobre o valor do seguro. E, assim, melhorar experiência dos clientes para que possamos aumentar a participação (dos seguros)”, disse Clarisse Kopff, membro do conselho de administração Munich Re. (Gilmara Santos)
“As pessoas precisam ter segurança sobre o que compram”, diz superintendente da Susep, sobre o produto seguro
Alessandro Octaviani, superintendente da Susep, listou, em sua fala durante a Fides 2023, os três desafios regulatórios do setor de seguros: primeiro, a inclusão, já que poucos brasileiros têm acesso a seguros; depois, a qualidade do produto, para atrair o pequeno e grande consumidor; por fim, conectar a massa de dinheiro gerada pelo setor com os grandes investimentos nacionais. “Podemos organizar esse fluxo de investimento a partir dessa captação de poupança popular que os seguros são capazes de fazer”, disse. (Marco Aurélio Canônico)
Longevidade é um ponto importante para as seguradoras, aponta diretor da Universal Health Monitor
Segundo André Medici, diretor executivo da Universal Health Monitor, 7% da população latino-americana têm mais de 65 anos e este percentual vai subir para 15%, em 2050. “Precisamos começar a nos preparar para isso. E criar uma proteção para essa população que não tem acesso ao seguro e que vai ficar mais velha”, disse. (Gilmara Santos)
Tecnologia pode ser muito ‘sexy’, mas perigosa: o que pensam os executivos de seguros?
“Dar protagonismo ao cliente”. Este foi o mantra do painel “Reflexos da Transformação Digital no Setor de Seguros”, realizado na tarde desta segunda (25), durante a Fides 2023, que acontece até amanhã no Rio.
Ele reuniu o indiano Rajat Sharma, CRO da provedora de soluções digitais chinesa eBaoTech; o colombiano David Colmenares, diretor da Allianz Commercial na América Latina; e os brasileiros Roberto Santos, CEO do Grupo Porto, Ulisses Assis, CEO da BB Seguros, e Alessandro Octaviani, superintendente da Susep.
Longevidade é um ponto importante para as seguradoras, aponta diretor da Universal Health Monitor
Segundo André Medici, diretor executivo da Universal Health Monitor, 7% da população latino-americana têm mais de 65 anos e este percentual vai subir para 15%, em 2050. “Precisamos começar a nos preparar para isso. E criar uma proteção para essa população que não tem acesso ao seguro e que vai ficar mais velha”, disse. (Gilmara Santos)
Nova economia representa oportunidade de crescimento para o setor de seguros, diz CEO da AON
A CEO de Soluções de Resseguros da AON, Paula Ferreira, disse que o mercado segurador pode crescer com a nova economia que nasce das adaptações globais às mudanças climáticas. Mensurar esse crescimento é difícil, reconheceu, mas está claro que surgirão novos serviços e produtos, adaptados ao novo cenário, como os seguros de carros elétricos. Para Ferreira, as companhias do setor precisam trabalhar em três frentes: aumentar a resiliência contra riscos físicos, reduzir custos e volatilidade da transição para net zero e destravar novas oportunidades de crescimento. Não se trata, disse, de vetar locações, mas de indicar as melhores práticas de acordo com as características das regiões para proteger as empresas e reduzir os riscos. “Precisamos aprimorar a coleta e uso de dados e trabalhar mais com modelos na América Latina. Os que existem hoje, como os de terremoto e vulcões, não funcionam para a AL”, resumiu. (Dhiego Maia)
Congresso não será empecilho para pauta econômica: IR e gastos públicos ficarão para 2024, diz Pacheco
Para o presidente do Senado, as mais de 200 emendas à Reforma Tributária são legítimas e serão analisadas até outubro.
Tony Blair critica ‘dedos apontados’ de ONGs e que resolver problemas ambientais não é algo simples
Brasil pode assumir liderança global [na questão climática], enfatiza ex-primeiro-ministro do Reino Unido.
Tony Blair elogia trabalho de Haddad e diz que reformas ajudarão Brasil a ter papel de liderança
Brasil terá oportunidade ímpar de expandir sua influência ao ocupar a presidência do G20, afirma ex-primeiro ministro britânico.
Blair: “A mídia social é uma praga, uma peste para a política”
“O que você aprende, sendo líder, é que as pessoas que gritam mais alto não merecem ser mais ouvidas. Muito ruído não é igual a sensatez, mas a mídia social é muito ruído, volume alto”, disse Blair. Para ele, a política opera em dois níveis: “Uma é a política de varejo, que é cumprimentar… fazer slogan político. Você tem que fazer isso. E segundo é conseguir as respostas certas para questões como saúde e clima, que precisam de uma análise aprofundado, que é um trabalho intelectual.” (Gilmara Santos)
Blair diz não ter ficado “feliz” com Brexit e que país precisa encontrar maneira de resolver o dano que causou
“O bloco regional importa e a saída do Reino Unido [da União Europeia] representou um grande problema. Temos que reconstruir as relações comerciais agora com a Europa e fora dela. E isso é um grande desafio. A União Europeia tem grande problemas, falhas e desafios, mas continuará crescendo”, disse Tony Blair, durante participação na Fides. (Gilmara Santos)
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Tony Blair ressalta a importância de regras previsíveis para atração de investimentos
“Se você me perguntar como fazer para atrair investimentos para o seu país, digo que é necessário ter regras previsíveis, leis e regulamentações sensatas e estado de direito”, disse o ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair. Segundo ele, o Brasil está “no cerne do debate do desmatamento, com a Amazônia, que reduziu nos últimos meses, mas ainda há muito o que fazer neste sentido”, afirmou, durante participação na Fides. “Como alcançar o desenvolvimento na sua região? A primeira coisa que digo é: ‘Arrume a sua casa”, completou. (Gilmara Santos)
Na Fides, Tony Blair alerta sobre mudanças climáticas e diferença entre discurso e realidade
“A mudança climática é a área da política onde há uma lacuna entre a linguagem que os políticos usam e a realidade. É um problema grave. Espero que possamos, na COP deste ano, diminuir essa lacuna”, diz Tony Blair na Fides, maior evento de seguros da América Latina. (Gilmara Santos)
Barroso, na Fides 2023: “Temos uma imensa litigiosidade tributária”
“Virá e mexe aparece um ‘cadáver no armário’, seja para a iniciativa privada, seja para os poderes públicos”, disse o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, se referindo aos inúmeros “litígios tributários” existentes no Brasil. Para o futuro presidente do STF, a reforma tributária em gestação vai simplificar o sistema tributário e diminuir a litigiosidade. (Renata Batista)
Barroso quer aprimorar judiciário e enfrentar o crime organizado assim que assumir presidência do STF
Futuro presidente do STF, Luís Roberto Barroso disse a jornalistas quais serão as marcas de sua gestão à frente da maior Corte do judiciário brasileiro. Barroso afirmou que buscará o aprimoramento do judiciário e o combate às injustiças. “A minha principal preocupação é o aprimoramento do sistema de Justiça do país com segurança jurídica, democrática e humana. É enfrentar a pobreza, as desigualdades injustas, enfrentar o crime organizado também. Há muitos capítulos que nós precisamos colocar energia”, afirmou o ministro. Barroso, que participou da abertura da Fides, disse ainda ser um profundo conhecedor do universo de seguros, uma vez que, antes de integrar o STF, atuou como advogado em processos relacionados ao setor. (Dhiego Maia)
Barroso diz que Brasil precisa retomar posição de liderança global em matéria ambiental; atividades de seguros têm papel importante
O próximo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que toma posse na próxima quinta-feira, disse, durante abertura da Fides, ter sido advogado do setor de seguros e conhecer bem “as dores e delícias do ramo de atividades”. Ele destacou a sustentabilidade, tema do evento, como uma das questões definidoras do momento atual. Para ele, o país só terá “segurança plena” quando puder construir uma agenda consensual. “Há agendas comuns que uma sociedade precisa enfrentar e são guiadas pela constituição”, disse, listando a pobreza, o desenvolvimento sustentável, a prioridade para educação básica, o investimento em ciência e tecnologia, em saneamento e habitação popular. (Renata Batista)
“Rio de Janeiro é um estado em recuperação judicial”, diz Cláudio Castro, governador do Rio
Conforme Castro, o estado fluminense é responsável por 85% da produção de petróleo, 72% de gás natural, líder em economia limpa, turismo, aço bruto e responsável por 20% de tudo que a União arrecada. “Se fosse um país, não sou separatista, o Rio de Janeiro pagaria todas as dívidas do estado e municípios somados em apenas um ano e, a partir do segundo ano, teríamos US$ 80 bilhões para investir por ano”, afirmou o governador, durante fala na abertura da Fides. (Gilmara Santos)
Pacheco: “Setor de seguros já representa 6% do PIB e deve estar inserido na agenda de preservação ambiental”
Para o presidente do Senado, o Brasil tem condições de ser protagonista na agenda ambiental, o que acarretará uma grande transformação social e econômica, com impactos no setor de seguros. “Temos que aproveitar esse momento singular da vida nacional para resolvermos nossos problemas de desigualdade, de fome de miséria a partir desse ativo que Deus nos deu: uma belíssima natureza e uma grande biodiversidade que fazem com que o Brasil se diferencie e possa ser protagonista nessa agenda”, disse. (Renata Batista)
Pacheco diz que Senado trabalha para aperfeiçoar reforma tributária e encaminhá-la com celeridade
Durante abertura da Fides 2023, o presidente do Senado ressaltou a importância da aprovação da PEC da Reforma Tributária, “que simplifica o sistema tributário, já foi aprovada na Câmara e tem todo nosso apoio (no Senado)”. Além disso, ele destacou o desarquivamento do PLC 29, que atualiza a legislação do setor de seguros. Rodrigo Pacheco reformou ainda a relevância do setor de seguros nacional, “que não parou no tempo, se atualizou e hoje representa, impressionantes, mais de 6% do PIB do país”, acrescentando que o setor deve receber toda atenção dos Poderes Executivo e Legislativo brasileiro. (Marco Aurélio Canônico)
Barroso na Fides: “Litigiosidade em matéria de saúde tem sido excessivamente dramática e não há uma solução moralmente barata”
Na Fides, o próximo presidente STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a litigiosidade nas áreas tributária, trabalhista e de saúde. “Essa é possivelmente a questão mais difícil com a qual nos deparamos”, disse ele, prometendo lidar com estes temas no sentido de ampliar a segurança jurídica do país. “A importância que, em temas de segurança jurídica, tem a previsibilidade das condutas, a não retroatividade das leis e das decisões judiciais e a estabilidade da jurisprudência. Todos esses são temas que me são caros e que eu pretendo ter atenção à frente do STF”. (Renata Batista)
Barroso, que assume STF, diz que “segurança jurídica será decisiva para que se crie um bom ambiente de negócios”
“Segurança jurídica é decisiva para que se crie um bom ambiente de negócios e esse é um dos compromissos do STF que vou procurar aprofundar na minha gestão”, afirmou o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que assume o tribunal, na próxima quinta-feira. Barroso falou sobre os três níveis de Segurança que considera fundamentais: a jurídica, a humana e a institucional. O ministro do STF destacou a estabilidade democrática “reconquistada recentemente“ depois de um “susto”. (Renata Batista)
Eduardo Paes, na Fides 2023: “Brasil cada vez mais se revela um porto seguro para aqueles que investem”
Para o prefeito do Rio de Janeiro, o setor de seguros tem muito a ver com a força das instituições de um país e o Brasil pode ser exemplo para os vizinhos da América Latina na atração de investimentos. (Renata Batista)
Susep anuncia grupo de trabalho de seguro e transformação ecológica
O próximo grupo de trabalho da Susep será de seguro e transformação ecológica. O setor de seguros tem como contribuir para transformação ecológica e para a transformação do Brasil para uma economia com alta capacitação e exportação tecnológica. A afirmação foi feita por Alessandro Octaviani, presidente da Susep (Superintendência de Seguros Privados). Para ele, só é com o diálogo que se construirá uma política nacional de seguros. “Desenvolvimento é o nome da paz e o desenvolvimento sustentável é o novo nome da paz, com os desafios ecológicos e democráticos.” (Gilmara Santos)
Fenacor: Apesar da liderança na América Latina, mercado de seguros vem em estagnação nos últimos quatro anos
A declaração foi de Armando Vergílio, presidente da Fenacor, durante abertura da Fides. O representante dos corretores lembra que o mercado brasileiro de seguros corresponde a cerca de 3,4% a 3,9% do PIB e, com seguro saúde, chega a menos 5%. Enquanto isso, a média da OCDE é 10% do PIB, quase 3 vezes maior que o Brasil. “Tudo isso mostra que existe enorme espaço de crescimento”, afirmou, em relação ao mercado de seguros no Brasil. (Gilmara Santos)
Meta é fortalecer adaptabilidade da indústria de seguros, diz presidente da Fides
Para Rodrigo Bedoya, ao tomar contato com as últimas tendências e oportunidades do setor, os participantes da Fides 2023 poderão abraçar a diversidade em todas as suas formas, o que é “fundamental para enriquecer a sociedade, fomentar a tolerância, promover a inovação e o desenvolvimento, e construir sociedades mais justas e harmoniosas”. Bedoya destacou ainda o papel do evento para estabelecer novas e valiosas relações pessoais e corporativas entre os colaboradores do setor de seguros. (Renata Batista)
Presidente da Fides enumera desafios do setor de seguros
Em fala durante abertura da Fides, Rodrigo Bedoya destacou os principais desafios do setor de seguros e a importância do evento para a troca de informações entre os agentes do setor. Segundo ele, a “atualização das regulações setoriais estão mudando a forma como encaramos os riscos” em todo o mundo. Confira os desafios listados por Bedoya: 1) Baixa penetração do seguro; 2) Falta de educação financeira, já que “muitas pessoas não compreendem como funcionam os seguros”; 3) Necessidade de seguros inclusivos, que “aumentem a inclusão social e protejam as famílias mais desfavorecidas”; 4) Dificuldades da regulação; 5) Os desastres naturais, que têm representado contingências significativas para o setor; 6)segurança cibernética; 7) Sustentabilidade e mudanças climáticas, que “impulsionam as demandas por esse tipo de cobertura, mas obrigam as seguradoras a criar restrições para proteger sua saúde financeira”; e 8) Novas tecnologias e digitalização, que são “oportunidades para o crescimento do mercado segurador”. (Renata Batista)
“CNseg foi a primeira entidade a antecipar o crescimento do PIB acima de 2%”, diz Dyogo Oliveira, presidente da CNseg
Anfitrião da 38ª Fides, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) abriu o evento, nesta segunda (25), destacando o momento favorável em que ele acontece. “Estamos em um momento em que o Brasil resgata sua credibilidade nos fóruns internacionais e seu papel de líder mundial. No plano econômico, estamos experimentando a retomada do crescimento, a reestabilização institucional e a proteção ao meio ambiente. A CNseg foi a primeira entidade a antecipar o crescimento do PIB acima de 2% neste ano, ainda em dezembro”, disse. (Marco Aurélio Canônico)