Presidente da CNseg exalta empenho da atual gestão da Susep

Fonte: CNseg

Durante almoço realizado na quinta-feira (13) pelo Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), na capital paulista, foi homenageado o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Joaquim Mendanha. Presente ao evento, o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Marcio Serôa de Araujo Coriolano, destacou a importância de Mendanha para o setor de seguros.

“Não posso deixar de aproveitar este momento, com a presença de tantas lideranças ilustres de corretores e seguradores, para fazer um justo reconhecimento ao excelente trabalho do Superintendente Joaquim Mendanha. Todos sabemos os momentos difíceis que o país atravessa e que também acabam por alcançar o mercado de seguros. É nesses momentos que os líderes são postos à prova. E Joaquim tem respondido à altura, com tranquilidade, competência, obstinação, e com uma forte dedicação para reorganizar o órgão regulador. Este é um momento especial, em que a CNseg e a Fenacor trabalham ombro-a-ombro para construir uma agenda comum. Quanto à Susep, não me parece próprio falar em “parceria” nessa agenda, porque ela é a autoridade fiscalizadora. Prefiro reconhecer a sua disposição permanente para ouvir, dialogar, e incentivar o desenvolvimento dessa agenda comum. Que interessa principalmente ao consumidor. Muito obrigado, Superintendente”, reconheceu Coriolano.

Em seguida, o presidente da FenaPrevi, Edson Franco, também elogiou o canal criado pelo superintendente da Susep para acolher o debate das propostas específicas da FenaPrevi e a produtividade que vem imprimindo para desenvolver novos produtos do ramo Vida, como o seguro de vida universal, e para o aperfeiçoamento do marco regulatório dos produtos de acumulação, especialmente o VGBL e o PGBL.

Também estiveram presentes ao evento o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, o presidente da Escola Nacional de Seguros (ENS), Robert Bittar, dentre outros importantes nomes do setor de seguros no Brasil.

Lula perde para Corinthians como o tema mais comentado no almoço do CVG-SP

A expectativa era de que o ex-presdiente Lula fosse o assunto do dia no almoço promovido pelo Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP) nesta quinta-feira, o “day after” da condenação, pela primeira vez na história do Brasil, de um ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex. O assunto no coquetel era a escalada do Corinthians, “sobrenatural”, no Campeonato Brasileiro. Mesmo podendo ser vista, do alto do restaurante Circolo Italiano, a manifestação “abraço fraterno”, organizada por simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT) no centro de São Paulo.

O palestrante do dia do tradicional almoço do CVG-SP foi Joaquim Mendanha de Ataídes, titular da Superintendencia de Seguros Privados (Susep). Em pauta, a agenda da Susep, que visa o crescimento sustentável do setor, com prioridade para solvência, inovação, recadastramento do corretor, seguro de acidente de trabalho e o seguro de vida. “Iria fazer uma abordagem de todo o mercado, mas o anfitrião, Silas Kasahaya, presidente do CVG-SP, me pediu para focar em vida”, comentou o xerife do setor.

Mendanha e importantes porta-vozes do setor passaram a manhã reunidos discutindo várias agendas do seguro. Uma delas foi a Youse. A plataforma digital da Caixa Seguros lançou nesta semana o Youse Friends, um seguro peer to peer, no qual o consumidor entra como acionista em um grupo de pessoas, num sistema de mutualidade, que visa proteção para um determinado risco, no qual lucros e prejuízos são repartidos entre todos. O Youse Friends tem como foco a proteção do carro.

Esse modelo de venda, estimulado pelo surgimento das insurtechs, tem feito sucesso no mundo, porém a aposta no Brasil é de problemas, diante do elevado volume de pedidos de indenizações com o crescimento da violência, como roubo e furto de automóveis, de residências e de equipamentos eletrônicos.

“A Susep não é contra a inovação. Criamos um grupo que vai discutir a regulamentação das insurtechs, que terão uma regulamentação própria. Não se pode permitir que qualquer empresa com discurso de quebra de paradigmas venda produtos aos consumidores livremente sendo que esse é um mercado regulado. Precisamos da tecnologia para crescer, mas isso tem de ser normatizado”, enfatizou em seu discurso pré-almoço. Mendanha também citou que a circular que normatiza o pagamento por meios remotos, como o mobile, está sendo atualizada e em breve será divulgada.

A solvência foi outro tema abordado pelo titular da Susep. “A diretoria de solvência acompanha o dia a dia do setor e tem enfatizado que o mercado é bastante solido. Temos poucos casos fora da curva e são acompanhados”, afirmou.

O recadastramento e a especialização do corretor estava na pauta do encontro. “Se queremos aumentar a participação do seguro de pessoas no mercado, temos de ter uma base de distribuição forte e mais especializada do que temos hoje”, disse ele para ressaltar a importância da Escola Nacional de Seguros. “Estive agora no Chile e nunca vi uma escola que tenha o gabarito da Funenseg. Por isso dou aqui meus parabéns a Robert Bittar, presidente da Escola Nacional de Seguros”.

Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, agradeceu a disponibilidade do titular da Susep em manter uma agenda carregada com o setor de seguros em São Paulo. Um dos temas principais foi o recadastramento dos corretores, que não atingiu o número esperado e que por isso teve o prazo
adiado. O fim da obrigatoriedade da contribuição sindical imposto com a reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional nesta semana não foi um tema do almoço. Pelo menos publicamente.

Mendanha também falou um pouco da evolução das vendas do mercado de seguros, apesar do ritmo estar diminuindo em comparação com os anos anteriores em razão do prolongamento da recessão do país. Para fomentar a indústria neste período de crise do país, o titular da Susep tem conversado com as principais lideranças do setor para facilitar o dia a dia das companhias no que diz respeito ao lançamento de produtos e redução de burocracias excessivas. O primeiro a ser elogiado foi Edson Franco, presidente da Fenaprevi. “Recebi dele 13 propostas para fomentar o setor de acumulação. Já cumprimos cinco delas. As outras dependem mais do Legislativo e da Receita Federal”, comentou.

Ele informou que o Universal Life será aperfeiçoado e que nesta semana teve aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo Mendanha, a circular aprovou um produto que não foi o ideal, mas foi o possível. “Agora aguarmos a Receita Federal, que a partir da semana que vem deve estar solucionado nosso pleito. Tenho certeza de que o Universal Life será um novo norte para o seguro de pessoas.” Segundo ele, mudanças no PGBL e VGBL, que vão entrar em audiência pública a partir da semana que vem, será um grande avanço do trabalho de fomento da indústria. “Esses produtos foram criados como fundos de acumulação e agora serão atualizados diante da nova realidade do mercado”, frisou.

Outro tema importante é o seguro de acidente do trabalho. A minuta já está pronta e foi trabalhada com afinco pela CNseg. Nela, o setor propõe a privatização do acidente de trabalho. “Já fizemos a ponte entre as diversas esferas governamentais apresentando o trabalho realizado pela CNseg. Isso vai atender uma demanda que o governo precisa, que é o teto de gastos. O seguro de acidente dá prejuízo para o governo, o empresário paga uma taxa elevada e o serviço prestado para o usuário não tem um atendimento adequado. Privatizar trará benefícios a todos”, comentou.

Privatizar o acidente de trabalho, no entanto, depende de agenda tumultuada do Congresso para ser apreciado. As apostas são de que logo o governo transfira esse seguro para as seguradoras. Marcio Coriolano, presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), viaja neste mês para a Colômbia para conhecer melhor o trabalho feito no seguro de acidentes do trabalho naquele país, por ser citado como exemplo para o mundo, contou ele em conversa com o blog Sonho Seguro. “O governo certamente vai se livrar de um custo que só piora o déficit do país”, disse João Marcelo Máximo dos Santos, presidente da Academia Nacional de Seguros Privados (ANSP).

Mendanha também adiantou que novas regras para capitalização são discutidas e em breve devem entrar em audiência pública. “Recebi do ministro da Fazenda a incumbência de que o mercado cresça e leve proteção aos brasileiros. Sou arrimo de família. Meu pai faleceu cedo e meu ele tinha um seguro da Bradesco. E foi isso que nos estabilizou até que pudéssemos nos organizar financeiramente. Cito isso pois quero reforçar a importância do seguro de pessoas para que famílias e empresas possam contar com uma proteção em momentos de dificuldade”, finalizou Mendanha o seu discurso no almoço mensal do CVG-SP.

Reforma da Previdência – Edson Franco, presidente da Fenaprevi e da Zurich Seguros, se mantém otimista com a reforma da previdência, mesmo com o tema em segundo plano na pauta do Congresso Nacional diante do imbróglio político desencadeado com a delação dos irmãos Batista, da JBS, há mais de um mês. “A realidade vai impor a necessidade da reforma, cedo ou tarde. Melhor que seja mais cedo do que tarde”, disse ele ao blog Sonho Seguro. “Basta olharmos para o que está acontecendo no Rio de Janeiro, com uma situação de estado falimentar. Ninguém quer que isso seja replicado em larga escala”, comentou. “É um consenso de que a reforma é necessária para conter o déficit das contas públicas. O que precisamos é de viabilidade política, ou seja, ter um cenário mais propício para uma articulação política que consiga tocar o assunto”.

Guilherme Perondi assume como diretor comercial da Swiss Re

A Swiss Re Corporate Solutions anuncia a chegada de Guilherme Perondi Neto como novo diretor comercial. O executivo tem mais de 20 anos de experiência, ocupando posições de liderança sendo os últimos 10 anos nas indústrias de seguros, resseguros e corretagem. Formado em Relações Internacionais pela PUC-SP, com pós-graduação em Administração de Empresas pelo IBMEC-SP e mestrado em Direção Estratégica pela Universidad Europea del Atlantico, Espanha, possui certificação profissional CICP (Certified International Credit Professional) pela FCIB International dos Estados Unidos.

Rodrigo Barros é novo diretor de estratégia e inovação da Zurich

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A Zurich, empresa global de seguros com 145 anos de existência e experiência de 78 anos no mercado brasileiro, anuncia a contratação de Rodrigo Barros para o cargo de Diretor de Estratégia e Inovação. Rodrigo se reportará diretamente ao Presidente Edson Franco e assume a diretoria do recém-criado departamento que contempla as áreas de estratégia, inovação, marketing & comunicação, customer office, CEO office e inteligência de negócios.

“A criação do novo departamento está em linha com a adequação da estrutura local da Zurich para propiciar uma abordagem eficiente e unificada junto ao mercado”, afirma Edson Franco, Presidente da Zurich no Brasil. “A nova área objetiva garantir a execução estratégica da companhia, implantar projetos de inovação e gerar melhorias para nossos clientes”, afirma Rodrigo Barros, economista com extensão na área de Finanças – MBA. Antes de se juntar à seguradora, Rodrigo atuou por oito anos no Banco Santander exercendo funções executivas nas áreas de investimentos, cartão de crédito e crédito imobiliário.

thinkseg estampa sua marca na camisa do Fluminense

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A thinkseg tem o prazer de anunciar um acordo de patrocínio com o Fluminense FC pelo prazo de um ano. A start-up de seguro vai estar na barra traseira da camisa do tricolor carioca. A estreia na nova camisa do Fluminense ocorre em dia 23 de julho, no jogo diante do Corinthians. O nome da thinkseg vai aparecer nos backdrops, utilizados durante as entrevistas dos jogadores e do técnico Abel Braga, e também em placas publicitárias no centro de treinamento do time.

“Estamos muito satisfeitos de voltar com a parceria e estampar nossa marca na camisa do Fluminense FC e, mais ainda, em nos juntar à especial torcida que nos acolheu com tanto carinho durante a final do Campeonato Carioca”, afirma o CEO da thinkseg, Andre Gregori.

Em abril, tanto o presidente do Fluminense FC, Pedro Abad, quanto o CEO da thinkseg, Andre Gregori, já comentavam que a parceria, então feita para os dois jogos da final do Estadual, era apenas o começo de um projeto em conjunto para o longo prazo. E, desde então, as conversas e negociações se mantiveram ativas, até se chegar ao formato ideal do contrato assinado essa semana.

“Estamos muito felizes com o que é, na verdade, a renovação de uma parceria que nasceu na final do Campeonato Estadual e que, agora, se consolida definitivamente”, explica o diretor de marketing do Fluminense, André Mizrahi.

A proximidade da thinkseg junto às comunidades esportivas e aos torcedores vai ultrapassar os 90 minutos de cada jogo. De imediato, os sócios ativos do Fluminense vão contar com desconto mínimo de 5% ao baixarem o aplicativo (APP thinkseg) e, também, comprarem o seguro auto na plataforma de tecnologia thinkseg – um marketplace que conecta diferentes seguradoras e corretores aos clientes.

Além disso, a thinkseg vai manter iniciativas constantes nas redes sociais, como a distribuição de ingressos, camisetas e outras promoções com todos os apaixonados por futebol, usando a hashtag #ThinkNoFLU e, assim, propondo uma forma de patrocínio tão inovadora quanto o modelo de negócios da start-up de seguros.

Publicação especial foi apresentada aos ex-presidentes da FenaSaúde durante celebração de 10 anos de sua fundação

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Em seus 10 anos de fundação, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) cumpre sua missão de contribuir para a consolidação do mercado privado de assistência à saúde. Para celebrar a data, a entidade lançou nesta quarta-feira (12), a primeira edição da série “Por Dentro da Saúde Suplementar”, com o tema ‘Variação da Despesa Assistencial Per Capita’, durante almoço comemorativo que reuniu os ex-presidentes da FenaSaúde: Luiz Carlos Trabuco, Geraldo Rocha Mello, Heráclito Brito e Marcio Coriolano.

De acordo com a publicação, gastos com saúde crescem em ritmo mais acelerado que o da inflação geral de preços ao consumidor no Brasil e em outros países. Na série histórica entre 2008 e 2016, a série assinala um acúmulo de 179,3% nas despesas assistenciais per capita na Saúde Suplementar, enquanto a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 72,5%, no mesmo período. O levantamento realizado por especialistas da FenaSaúde compara também os gastos com saúde em outras nações e aponta que no Brasil, o gasto per capita em saúde cresce de forma mais acentuada do que em muitos países desenvolvidos. Entre 2004 e 2014, a variação acumulada no Brasil foi de 80,2%, maior do que no Japão, 57,9%; Estados Unidos, 47,6%; Canadá, 43,6%; França, 38,0% e Reino Unido, 31,9%.

O aumento progressivo dos custos médico-hospitalares por beneficiários, sempre superior à inflação dos preços ao consumidor, é um dos maiores desafios para a sustentabilidade do mercado de Saúde Suplementar, segundo Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde. “Em 2015 e 2016, a variação da despesa assistencial per capita foi de 19,2%, ou seja, 2,8 vezes superior ao IPCA. Essa espiral inflacionária foi alimentada pelo crescimento dos preços de produtos médicos e, entre outros fatores, pelo aumento na frequência de utilização dos serviços de assistência médica. Trata-se do maior percentual já registrado. Essa escalada onera, em última instância, os contratantes individuais, as empresas e dificulta o equilíbrio econômico-financeiro das operadoras de planos e seguros de saúde”, explica a executiva.

Uma década – A publicação ‘Por Dentro da Saúde Suplementar – Variação da Despesa Assistencial Per Capita’, foi apresentado, em primeiro-mão, aos ex-presidentes da FenaSaúde, Luiz Carlos Trabuco, Geraldo Rocha Mello – ambos idealizadores que lideraram a criação da Federação – além de Heráclito Brito e Marcio Coriolano, durante confraternização pelos 10 anos da FenaSaúde, completados em fevereiro de 2017.

Para a atual presidente, Solange Beatriz Palheiro Mendes, que fez parte da constituição da Federação, em 2007, e, há um ano retornou à frente da instituição, é uma oportunidade de ressaltar a contribuição dessas lideranças para tornar FenaSaúde, uma entidade reconhecida pela sociedade e órgãos públicos. “A criação da FenaSaúde foi um ato inovador e audacioso. Esses líderes acreditaram na força da união e na unidade de bons propósitos como meio de se alcançar os melhores resultados. Nada parecia mais natural que associar seguradoras de saúde, medicina de grupo e odontologias numa única entidade. Até porque, estão sob o poder regulador de uma única autoridade, a ANS. E o negócio está baseado nas mesmas premissas: Risco e Mutualidade”, afirmou.

Há dez anos, operavam no setor de saúde suplementar 1.600 operadoras. Atualmente, são 1.100. A FenaSaúde iniciou com 16 grupos econômicos e respondia por 44% do faturamento e das despesas assistenciais. A Federação atendia a 29% dos 44,5 milhões de beneficiários. “Hoje, são 70 milhões e alcançamos 41% dessa população. Mais do que nunca, a saúde privada continua sendo elemento de desejo do brasileiro, atualmente é o terceiro item mais procurado pelo consumidor, de acordo com pesquisa do Ibope”, esclareceu.

Solange Beatriz sucedeu a Marcio Coriolano, que comandou a FenaSaúde de 2010 a 2016. Para Coriolano a Federação tem como marca a legitimidade e representatividade como interlocutora com a sociedade, com o órgão regulador e com os Poderes constituídos. “A Federação tem representatividade transversal dos segmentos de planos privados – seguradoras, medicinas de grupo e odontologias de grupo – ampliando o espectro de troca de experiências, debates setoriais e proposições de interesse do progresso da cadeia de valor da saúde. A governança é o pilar principal de sua missão representativa, uma vez que é ancorada em comissões temáticas com a ativa colaboração de especialistas das associadas. Enfim, a FenaSaúde já se consolidou como entidade de alto nível de representação, e assim é considerada pelo Governo e pelos demais atores do sistema de saúde privada”, afirmou Coriolano.

Já Luiz Carlos Trabuco foi o primeiro presidente da FenaSaúde e esteve à frente da Federação entre 2007 e 2008. De acordo com o executivo, numa época de grandes transformações, a criação da FenaSaúde foi uma decisão correta e oportuna. “Foram dez anos de grandes mudanças na economia e na sociedade brasileira. Não ficamos à margem desse processo de mudanças. Isso implicou no crescimento da FenaSaúde. O consumidor fez prevalecer seus direitos, os órgãos reguladores ampliaram o volume de observações e inserções sobre a atividade e os ciclos econômicos se mostraram bastante voláteis. Foi uma década de desafios. Surgiram as redes sociais e a judicialização se tornou frequente na regulação de vários aspectos do relacionamento comercial da sociedade. Sem a FenaSaúde, não haveria como organizar as demandas e negociações com os entes com os quais nos relacionamos: órgãos de defesa do consumidor, órgãos reguladores, entidades médicas e hospitalares, e representantes do Judiciário”, ponderou Trabuco.

Em 2009, Geraldo Rocha Mello assumiu a presidência da FenaSaúde. Na sua avaliação, em uma década, a Federação se tornou reconhecida como importante fonte para o aprimoramento do setor pelos estudos e trabalhos produzidos por sua equipe de especialistas. “A FenaSaúde, nestes 10 anos, cresceu, estruturou-se e é hoje reconhecida pelas operadoras, pelos órgãos regulatórios e pela sociedade como fundamental para o setor de Saúde Suplementar, no sentido de interagir com a sociedade, contribuindo para o aperfeiçoamento constante do marco regulatório e implementação das melhores práticas”.

Heráclito de Brito Gomes foi presidente da FenaSaúde de 2009 a 2010. Um período que ele avalia como de intensos debates pelo aprimoramento da saúde suplementar. “Hoje, percebo que não poderá haver sustentabilidade para o setor se não nos fortalecermos com o que nos une. Juntos, vamos chegar aos nossos pontos em comum e encontrar soluções para os nossos problemas estruturais.”, concluiu.

Susep realiza o 1º Encontro com os Ouvidores dos Mercados Supervisionados

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“Em nossa avaliação, avançamos muito nos últimos anos, entretanto entendemos que o ambiente é favorável no sentido de darmos um salto de qualidade na relação do supervisor com o seu mercado supervisionado por meio das ouvidorias. Além do tratamento pontual das demandas encaminhadas à Superintendência de Seguros Privados (Susep), há que se ter maior clareza sobre o que realmente acontece com as companhias em uma visão macro, de modo a viabilizar soluções no atacado, respeitadas as peculiaridades de cada supervisionado”, afirmou o diretor de Supervisão de Conduta da Susep, Carlos de Paula, durante o 1º Encontro com os Ouvidores dos Mercados Supervisionados, realizado nesta quarta-feira, na sede do órgão no Rio de Janeiro.

A pauta do evento girou em torno do atual cenário das ouvidorias em face da necessidade de identificar e entender quais são os problemas apresentados pela sociedade. De acordo com De Paula, além de estimular a troca de informações e análises para reconhecer quais são os principais pontos de atrito entre empresas e consumidores, a Diretoria de Supervisão de Conduta da Susep tem o objetivo de fortalecer o relevante papel exercido pelas ouvidorias, consideradas um canal estratégico para a autarquia. Outra meta é sugerir o aprimoramento da regulamentação setorial, com base nas experiências relatadas pelos grupos empresariais e entidades do mercado.

“O papel do órgão supervisor consiste em oferecer as melhores condições para que a dinâmica de relacionamento entre as seguradoras e os seus clientes flua dentro das quatro linhas do campo, em respeito ao que foi contratualmente firmado entre as partes. Para tanto, é necessário haver um mapeamento preciso e abrangente dos reais problemas que afetam tanto consumidores quanto seguradoras. Isso servirá de insumo inclusive para o aprimoramento da matriz de riscos da Susep”, enfatizou De Paula, ressaltando ainda a importância de uma aproximação estratégica da Susep junto à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e ao Ministério Público Federal (MPF), visando aperfeiçoar cada vez mais os canais de solução de conflitos com os consumidores.

Nessa mesma linha, o superintendente da Susep, Joaquim Mendanha de Ataídes, reitera a importância da manutenção de um canal de diálogo constante com as seguradoras. “Esse é mais um passo no sentido de reforçar a visão da Susep na promoção de uma maior sinergia entre o Estado e seus supervisionados em benefício do consumidor, o principal ator dessa relação”, afirmou. Os ouvidores presentes ao 1º Encontro com os Ouvidores dos Mercados Supervisionados representam cerca de 80% do mercado supervisionado pela Susep. À ocasião, também compareceram representantes de entidades do setor como a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (Sinapp). Os encontros terão periodicidade mensal e a próxima agenda está confirmada para o dia 29 de agosto, às 14h30, na sede da Susep no Rio de Janeiro.

XL Catlin nomeia Sonja Ochsenkuehn como líder de programas globais

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As operações de seguros da XL Catlin anunciaram a nomeação de Sonja Ochsenkuehn como líder de programas globais, com responsabilidade mundial. Os programas globais de seguros são fundamentais para a oferta da XL Catlin a seus clientes e, no ano passado, suas operações lideraram 70% dos quase 3.500 programas globais dos quais participaram, possibilitando que mais de 18.000 apólices locais de seguro fossem emitidas.

Os programas globais são uma área estratégica de desenvolvimento para a XL Catlin; esta tem sido uma área significativa de crescimento nos últimos anos para a empresa, que duplicou o número de programas que administra desde 2011. A nomeação de Sonja é para gerir o desempenho da rede e aprimorar a entrega de serviços de primeira classe. Ela terá responsabilidade direta sobre a plataforma de programas globais da XL Catlin, com equipes em Nova York, Londres, Zurique, Cidade do México, Hong Kong, Nova Délhi e Viena, reportando a Philippe Gouraud, chefe global de gestão estratégica de clientes e corretores da XL Catlin.

Comentando sobre essa nomeação, Gouraud disse: “Estamos muito satisfeitos por receber a Sonja em nossa equipe de Programas Globais. Ela tem um histórico de crescer em papéis com foco multinacional e de oferecer inovação. Sonja é a mais recente aquisição ao investimento significativo em talentos que fizemos neste ano para apoiar o crescimento de nossos programas globais e negócios cativos.

“Tomamos a decisão estratégica de fortalecer nossa equipe, porque reconhecemos que as necessidades de nossos clientes estão mudando e ficando mais complexas, passando dos riscos tradicionais, como programas patrimoniais e de responsabilidade civil, para a inclusão de violência política e terrorismo, interrupção da cadeia de suprimentos ou riscos cibernéticos “.

Sonja Ochsenkuehn junta-se à XL Catlin vinda da AIG, com mais de 15 anos de experiência no setor de seguros. Mais recentemente, ocupou o cargo de Chefe de Estratégia de Conhecimento e Orientação de Rede. Possui Mestrado em Administração de Empresas pela Union College, Nova York, e mestrado em Administração de Empresas e Engenharia Industrial pelo Karlsruhe Institute of Technology, da Alemanha. Ela ficará sediada em Nova York, EUA.

Artigo: Seguro de crédito: mais que custo, uma ferramenta de gestão

por Sylvain Taulère, Trade Credit Manager de Financial Lines na Willis Towers Watson Brasil

O momento de crise econômica que vivemos atualmente é propício para o desenvolvimento e crescimento do mercado de seguro de crédito no país. Altamente utilizado por empresas europeias e americanas, essa modalidade ainda é pouco conhecida pelas companhias brasileiras. Segundo dados da Fenseg, menos de mil empresas nacionais fazem uso desse seguro no país que pode ser utilizado por todas as instituições que comercializam bens e serviços a prazo, de portes diversos.

Um dos principais fatores para a baixa penetração desse seguro no país é o fato de as companhias o considerarem como um custo financeiro adicional e não uma ferramenta de gestão do setor de contas a receber com benefícios que vão desde o monitoramento da carteira, passando pela expansão das vendas e chegando, é claro, à cobrança dos clientes inadimplentes e nas indenizações. O seguro de crédito visa proteger uma parte importante dos ativos da empresa, pois ela protege o negócio em caso de inadimplência dos compradores decorrente de mora, falência ou outro risco coberto indenizando à empresa pelas perdas sofridas.

De uma forma geral, tanto as corretoras quanto as seguradoras que atuam com o produto podem ajudar o empresário a escolher os clientes, mercados e limites de crédito corretos de maneira a evitar e minimizar o não pagamento da dívida comercial. Dando subsídios para que ele se sinta mais confiante para conceder crédito adicional aos clientes atuais e para buscar novos clientes maiores que, de outra forma, poderiam parecer muito arriscados.

Os seguros de crédito doméstico e de exportação são bastante similares, o que difere é que no caso do seguro à exportação além dos riscos já mencionados acima, também estão inclusos riscos políticos ou atos de guerra que impeçam o cumprimento do contrato. O segmento de crédito à exportação representou entre 10% e 15% dos prêmios do segmento em 2016 segundo a Susep.

Já o de crédito doméstico cresceu 22% em 2016, com avanço de 17% nos prêmios totais emitidos (Susep). Esse resultado teve como principal impulsionador o crescente endividamento das empresas e a diminuição das linhas de crédito por parte dos bancos, além do enorme número de pedidos de recuperação judicial – com alta de 55% em 2015, em comparação a 2014, e de 44,8% no ano passado, segundo dados da Serasa Experian. Por outro lado, no entanto, cresceu também a sinistralidade, que em 2016 atingiu 110% sobre os prêmios.

Essa alta da sinistralidade fez com que as seguradoras ficassem mais criteriosas, ou seja, o índice de aprovação da carteira dos segurados vem apresentando uma redução, e mesmo que a demanda pelo seguro tenha aumentado, o crescimento do seguro de crédito ainda é baixo.

Como resultado dessa política mais criteriosa, bem como uma leve melhora na economia, ocorreu nesse primeiro semestre uma diminuição da sinistralidade, mas a preocupação ainda é redobrada devido aos acontecimentos constantes do cenário politico econômico. A perspectiva da Willis Towers Watson é que a sinistralidade se estabilize até o final do ano, quando algumas medidas do governo se tornarem efetivas e que o mercado de seguro de crédito tanto doméstico como para exportação continue a crescer. As empresas passaram a conhecer todas as vantagens desse seguro, que deixou de ser um custo adicional e passou a fazer parte da estratégia de crescimento das companhias.

Mapa Terra Brasis de Catástrofes Naturais Brasileiras 2016 já está disponível

O Mapa de Catástrofes foi confeccionado com base em informações disponibilizadas ao público pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, as quais refletem a ocorrência em municípios brasileiros de Situação de Emergência e/ou Estado de Calamidade Pública entre os anos de 2010 e 2016.

Para reconhecimento federal, desastre é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade, envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com o problema usando meios próprios. O reconhecimento federal de Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública se dá por meio de portaria, mediante requerimento do Poder Executivo do Município, do Estado ou do Distrito Federal afetado pelo desastre, obedecido os critérios estabelecidos na Instrução Normativa MI nº 001, de 24 de agosto de 2012.

No Mapa de Catástrofes são considerados os seguintes eventos: deslizamentos, erosões, estiagens e secas, inundações e alagamentos, vendavais e ciclones, granizo, geada e incêndios florestais.

Veja aqui