Mulheres ocupam 72% dos cargos na área de sinistro da Junto Seguros

Para Ketlyn Stefanovic, diretora de Sinistros, esses números confirmam uma cultura interna já estabelecida

Fonte: Junto

A participação das mulheres na área de sinistros do mercado segurador brasileiro vem avançando gradualmente, embora ainda existam desafios a serem superados. De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), cerca de 59% do quadro total de funcionários do setor no país é feminino. No entanto, apenas 31% dessas profissionais alcançam postos de liderança, evidenciando a discrepância entre representatividade e poder decisório (CNseg – “Perfil do Setor de Seguros no Brasil”, 2021).

Outro dado interessante é que as mulheres são apenas 16,1% nos conselhos de administração das seguradoras, segundo Estudo Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil, da Escola de Negócios e Seguros.Em 2021, havia uma disparidade salarial, com os homens recebendo, em média, R$ 8,3 mil e as mulheres R$ 5,8 mil, segundo dados da Escola de Negócios e Seguros (ENS) e da CNseg.

Em contraste a esses indicadores, a área de Sinistros da Junto Seguros consolida-se como protagonista ao demonstrar resultados significativamente mais positivos. Na área, 66,7% dos cargos de coordenação ou chefia são preenchidos por mulheres e 72,2% do time total é composto por profissionais do gênero feminino. 

Para Ketlyn Stefanovic, diretora de Sinistros, esses números confirmam uma cultura interna já estabelecida. “A criação de oportunidades equitativas favorece tanto o desenvolvimento de carreira quanto a identificação de novos talentos. Apostar na pluralidade traz resultados visíveis para a qualidade de nossas entregas”.

Além do desempenho na área de Sinistros, outras áreas da Junto Seguros reforçam o movimento de inclusão. Em Finanças, 25% dos postos de liderança contam com a presença feminina, enquanto 44,4% do quadro total é formado por mulheres. Já no setor de tecnologia, as profissionais ocupam 20% das posições estratégicas e representam 29% do efetivo geral. 

A adesão da companhia a programas internos de apoio e treinamento tem contribuído para melhorar os índices e estimular a troca de conhecimentos. Para Ketlyn, ainda há espaço para evolução, mas os resultados atuais já sinalizam um impacto positivo na cultura de trabalho. “Encorajar a representação feminina fortalece o ambiente, pois garante diferentes perspectivas, estimula o diálogo e consolida uma base mais sólida de conhecimento coletivo”, afirma. Esse compromisso da Junto Seguros, ao investir na competência feminina, promove um impacto direto na excelência dos serviços e no fortalecimento de todo o ecossistema segurador.

Enquanto os dados gerais do mercado apontam disparidades, a experiência da Junto Seguros evidencia que políticas de diversidade são capazes de ampliar as oportunidades e melhorar a performance corporativa. “A transformação do setor depende de gestores conscientes, dispostos a impulsionar mulheres em espaços decisórios e a reconhecer o valor da pluralidade no ambiente de trabalho”, ressalta Ketlyn.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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