IRB(Re) lucra R$ 372,7 milhões em 2024

Os prêmios retidos cresceram 2,8%, chegando a R$ 4 bilhões, com destaque para o segmento Patrimonial, que avançou 52,7%.

O IRB(Re) registrou lucro líquido de R$ 372,7 milhões em 2024, um aumento de 226,2% em relação a 2023. No quarto trimestre (4T24), o lucro foi de R$ 112,4 milhões, impulsionado pelo resultado de subscrição e pelo desempenho financeiro. Segundo o CEO Marcos Falcão, a empresa concluiu seu período de turnaround e foca em estratégias de rentabilidade para as carteiras de Vida e Não-Vida.

O lucro da carteira Não-Vida alcançou R$ 394 milhões em 2024, mais que o dobro de 2023, enquanto a carteira Vida reduziu seu prejuízo de R$ 84 milhões para R$ 21 milhões. O resultado de subscrição subiu 191,4%, totalizando R$ 451,8 milhões.

Os prêmios retidos cresceram 2,8%, chegando a R$ 4 bilhões, com destaque para o segmento Patrimonial, que avançou 52,7%. A sinistralidade caiu 6,1 pontos percentuais, ficando em 63,9%, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul. O índice combinado melhorou de 107,5% para 101,2%.

O resultado financeiro e patrimonial subiu 10,2%, alcançando R$ 604,5 milhões. A empresa também apresentou suficiência nos indicadores regulatórios da Susep, com Patrimônio Líquido Ajustado de R$ 894 milhões.

Pela norma IFRS 17, o IRB(Re) teve lucro de R$ 806 milhões em 2024, revertendo o prejuízo de R$ 124 milhões em 2023, com impacto positivo de R$ 600 milhões na carteira Não-Vida e melhora no resultado financeiro e nas operações de retrocessão.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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