Seguro para médicos cobre danos à reputação em redes sociais e suporte para processos na justiça criminal 

Nova versão do seguro de responsabilidade civil da MAPFRE abrange mais de 90 profissões da área da saúde, incluindo médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e veterinários, entre outras.

Fonte: Mapfre

O aumento da judicialização na relação médico-paciente e a exposição cada vez maior de profissionais da saúde nas redes sociais têm gerado desafios que vão além da prática clínica. De olho nesse cenário, a MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, ampliou o seu seguro de responsabilidade civil profissional, trazendo novas coberturas que oferecem uma proteção mais completa e direcionada para as demandas atuais de quem trabalha no ramo da saúde.

Entre os destaques da nova versão do produto estão a cobertura para danos à imagem e reputação, que inclui o impacto da viralização de postagens negativas nas redes sociais, que podem afetar diretamente a carreira e a confiança dos pacientes no profissional. Nesses casos, a MAPFRE oferece amparo no pagamento de despesas jurídicas, de publicidade e de relações públicas para mitigar esse tipo de prejuízo, protegendo a imagem do segurado.
 

“O impacto de uma postagem negativa, mesmo que infundada, pode ser devastador para a carreira de um profissional. Nosso objetivo é proteger o patrimônio e tranquilidade do segurado, garantindo o pagamento das despesas que ele tiver para a recuperação de sua imagem”, afirma a superintendente de seguros massificados da MAPFRE, Andrea Nogueira. “O dia a dia dos profissionais de saúde envolve riscos que vão muito além do consultório ou da sala de cirurgia. Por isso, remodelamos o nosso seguro para elevar o grau de proteção tanto para questões técnicas quanto para impactos na reputação ou situações judiciais”, explica a executiva. 

Além disso, o seguro passa a oferecer suporte em ações criminais, e não apenas cíveis, administrativas e éticas, e a possibilidade de indenizar herdeiros do segurado, garantindo que custos e processos não recaiam sobre a família, em caso de falecimento do profissional. Há ainda a indenização por ‘perda de uma chance’, que abrange situações em que o paciente alega ter sido impossibilitado de realizar algo no futuro devido a um erro médico e cobertura para os ‘lucros cessantes do paciente’, quando este foi impedido de realizar algo que lhe traria ganho financeiro ou deixado de receber algum valor, por danos relacionados à reclamação. 

A iniciativa de reformulação do produto surge em um momento de transformação no cenário da saúde no Brasil. Atualmente, o país possui quase 576 mil profissionais médicos ativos, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), e uma média de 35 mil novos formados por ano. 

Outro diferencial da nova versão do produto é a extensão das coberturas para o CNPJ que o profissional possua para a emissão de notas ou como parte na sociedade de um consultório ou clínica, o que é uma prática recorrente no mercado médico, permitindo que ele se proteja também no caso de ação contra a sua pessoa jurídica.

Na MAPFRE, os médicos podem contratar o seguro sem a necessidade do Registro de Qualificação de Especialista (RQE), exigido para o reconhecimento das especialidades pelo conselho de classe. Em caso de sinistro, são obrigatórios, além dos documentos habituais, apenas, o título de especialista e a carteira do conselho regional de medicina, dispensando a apresentação do RQE. Chefes de equipe, Preceptores, diretores técnicos e clínicos também contam com opções específicas de cobertura mediante inclusão no contrato. 

Além das novidades, o seguro mantém coberturas já consolidadas, como danos corporais, materiais, estéticos e morais, além de falhas causadas por receitas médicas ilegíveis, remoção de pacientes, telemedicina, atendimento domiciliar e o “Ato do Bom Samaritano”, que resguarda o profissional em procedimentos de emergência realizados para salvar vidas, mesmo que estejam fora de sua especialidade.

“A judicialização da medicina é um reflexo do maior acesso à informação por parte dos pacientes, mas também evidencia os riscos inerentes à profissão e é altamente recomendado para as pessoas deste ramo”, conclui a executiva da MAPFRE.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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