Furacão Helene pode gerar perdas para setor de seguros entre US$ 10,5 bi e US$ 17,5 bi

O valor inclui agora as perdas do Programa Nacional de Seguro contra Inundações (NFIP)

A CoreLogic atualizou sua estimativa de perdas para o mercado de seguros devido ao furacão Helene, incluindo agora as perdas do Programa Nacional de Seguro contra Inundações (NFIP), elevando o total para uma faixa entre US$ 10,5 bilhões e até US$ 17,5 bilhões, informa o portal Artemis.

O National Flood Insurance Program é um programa administrado pela Federal Emergency Management Agency (FEMA) nos Estados Unidos, criado em 1968 para oferecer seguro contra inundações a proprietários de imóveis em áreas propensas a esse tipo de risco. O objetivo principal é mitigar os impactos financeiros das enchentes, uma vez que as seguradoras privadas, geralmente, não oferecem essa cobertura devido à alta frequência e gravidade das perdas relacionadas.

Inicialmente, a CoreLogic havia estimado que as perdas no mercado de seguros privados relacionadas a danos causados pelos ventos e pela maré de tempestade do furacão Helene, nos estados da Flórida e Geórgia, estariam entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões.

Na última atualização, a empresa ampliou o alcance dos impactos, incluindo perdas em 16 estados. Como resultado, a estimativa de perdas de seguros privados relacionadas apenas aos ventos agora está entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6,5 bilhões.

Somando-se às perdas seguradas privadas, a CoreLogic agora inclui as apólices de seguro contra inundações, estimando perdas adicionais de US$ 1,5 bilhão a US$ 4,5 bilhões para seguros privados contra enchentes.

Para o NFIP da FEMA, a CoreLogic estima uma perda entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6,5 bilhões. Portanto, a estimativa total de perdas para a indústria de seguros pública e privada varia agora entre US$ 10,5 bilhões e US$ 17,5 bilhões.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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