Lloyd’s of London planeja revisão de regras de conduta “pouco claras”

O Lloyd's tem sido alvo de críticas por questões de conduta, incluindo assédio sexual

Fonte: Reuters

O Lloyd’s de Londres informa que planeja reformular suas regras para lidar com condutas inadequadas no mercado de seguros comerciais, pois seus processos atuais podem ser “pouco claros”.

O mercado da Lloyd’s, que emprega quase 50.000 pessoas em subscrição de seguros e corretagem, tem sido alvo de críticas por questões de conduta, incluindo assédio sexual. No entanto, sua abordagem para lidar com essas questões também tem sido criticada, segundo fontes do setor.

O mercado de seguros afirmou que busca fornecer maior clareza sobre os tipos de conduta que considera inaceitáveis, além de esclarecer quando e como interviria em questões de conduta.

O Lloyd’s também disse que propôs uma nova categoria de má conduta voltada para aqueles que maltratam testemunhas e denunciantes. Outras categorias de má conduta incluem desonestidade, assédio e intimidação.

O Lloyd’s está propondo um novo quadro para lidar com comportamentos inadequados, no qual a maioria dos problemas “será tratada pelos próprios processos internos das empresas”, afirmou em um documento de consulta.

“Nossos processos atuais para lidar com questões de má conduta podem ser pouco claros e podem interferir nos processos de intervenção das empresas”, disse a Lloyd’s.

O Lloyd’s opera um mercado com mais de 50 empresas de seguros.

Ela possui alguns poderes regulatórios próprios e pode aplicar sanções, como multas, publicação de avisos de censura pública e suspensão formal do mercado. As empresas que atuam no mercado da Lloyd’s também têm suas próprias políticas para tratar de condutas.

O Lloyd’s está buscando feedback sobre suas propostas até meados de dezembro.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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