Natalie Victal, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, fala sobre aumento da taxa básica de juros

Daniela Gamboa, Head de Crédito Privado e Imobiliário da asset, também participou do evento em painel sobre Crédito Privado

Fonte: SulAmérica

 A SulAmérica Investimentos esteve presente na 14ª edição da Expert XP, em São Paulo, que aconteceu entre os dias 29 e 31 de agosto.  A economista-chefe da asset, Natalie Victal, falou sobre o possível aumento da taxa básica de juros (Selic) no Brasil e mostrou otimismo com a economia norte-americana, mas preocupação com a economia chinesa, durante sua participação no painel “Ciclos Econômicos: Onde estamos e para onde vamos?”.

“Mantidos os preços atuais, acredito que o Banco Central será levado a subir 0,25% O que me preocupa um pouco no debate sobre esse novo ciclo é que ele está sem parametrização. Eu ainda vejo um case sólido para manutenção da taxa básica. Se o BC parar no “meio do caminho” os ganhos da estratégia são discutíveis. Ela pode, pelo contrário, catalisar um debate de dominância fiscal”, afirmou Natalie.

A economista comentou também sobre a corrida presidencial dos Estados Unidos. “O mercado de trabalho dos EUA está conseguindo encontrar equilíbrio. É um sinal de saúde, não de fraqueza. Dada a sinalização do Fed de que está focado no mandato de emprego, a assimetria é para cortar mais os juros por lá. A eleição nos EUA ensina sempre muita humildade. Vemos uma eleição aberta. Até mudança de candidato aconteceu. Do ponto de vista fiscal, ninguém está prometendo ajuste e sim expansão. O ex-presidente Trump é um case de dólar forte, como já vimos, o que acaba sendo ruim para países emergentes. Com a China, por outro lado, há uma preocupação maior, mas não vejo colapso no crescimento do país”, disse.

Já no painel “O Crédito Privado segue sendo a bola da vez?”, a Head de Crédito Privado e Imobiliário da SulAmérica Investimentos, Daniela Gamboa, destacou que esta é uma classe de ativo que deve ter espaço recorrente na carteira do investidor – em especial quando os juros estão elevados, como agora –, mas sem chamar de modismo. “Crédito privado já é uma estratégia antiga da casa. Temos uma grade bem completa de produtos. Vivemos agora em 2024 um ano de recorde de emissões. Hoje, temos um mercado mais maduro e estratégias ativas e bem diversificadas”, afirmou.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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