De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, o mercado de planos de previdência privada aberta no país continua em expansão. Atualmente são 11 milhões de pessoas com planos de previdência privada no país, desses 8,8 milhões possuem planos individuais e o restante planos coletivos. Ao todo são 14,0 milhões de planos, no entanto, apenas 2,8 milhões na modalidade coletiva, indicando o potencial de crescimento do setor.
Ao todo, os planos de previdência privada aberta acumulam R$ 1,4 trilhão em ativos, aproximadamente 13% do PIB. Ao longo de janeiro a outubro de 2023, esse resultado apresenta um crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
2023 foi um ano de recuperação da captação líquida, com recuperação no segundo semestre e crescimento de 13% até outubro de 2023, com aumento da captação bruta e aumento dos resgates. “Mais da metade dos brasileiros quer parar de trabalhar aos 60 anos, mas apenas 30% acham que vão conseguir. Quatro em cada 10 participantes da pesquisa do Datafolha dizem que pretendem viver da aposentadoria do INSS, mas a maioria não sabe o valor que irá receber do poder público”, citou Franco em entrevista coletiva realizada na semana passada em São Paulo.
Crescimento de 13% na captação líquida entre janeiro e outubro
No mesmo período, o montante arrecadado nos planos de previdência privada somou R$ 139,1 bilhões, alta de 7,2%. Já R$ 106,7 bilhões foram resgatados no ano, resultando em uma captação líquida de R$ 32,4 bilhões, 13,0% acima da registrada entre janeiro e outubro de 2022. Considerando apenas o resultado de outubro de 2023 foram arrecadados R$ 14,2 bilhões, crescimento de 15,4% em relação a outubro de 2022, resgatados R$ 10,6 bilhões, logo R$ 3,6 bilhões ficaram de saldo, alta de 8,8%.
VGBL como a modalidade favorita
O levantamento separa a arrecadação por tipo de contratação do plano de previdência. Os planos VGBL — Vida Gerador de Benefício Livre — foram responsáveis por R$ 127,3 bilhões, cerca de 91,5% do total e correspondem a 62% dos planos comercializados. Outros R$ 9,3 bilhões foram no PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre — equivalente a 6,7% do total, e que representam 21% do total de planos. Os demais planos contratados foram os Tradicionais (17%) que arrecadaram R$ 2,5 bilhões, equivalente a 1,8% do total.