Contribuições em planos de previdência privada já somam R$ 94 bilhões, em 2023

Valor se refere aos aportes nos sete primeiros meses do ano em planos abertos, revelando avanço de 5,4% sobre o mesmo período de 2022

Fonte: Fenaprevi

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi, o mercado de planos de previdência privada aberta no país continua em expansão neste ano, arrecadando R$ 94,1 bilhões entre janeiro e julho, alta de 5,4% em relação ao mesmo período em 2022.

Também no mesmo intervalo, os resgates totalizaram R$ 75,8 bilhões, número 5,3% maior do que o ano passado. A captação líquida (volume de contribuições menos os resgates) destes planos ficou em R$ 18,3 bilhões, com  5,7% de crescimento em relação à  mesma base de comparação. Ao mesmo tempo, os ativos dos planos de previdência privada aberta somam, atualmente, R$ 1,3 trilhão, o que equivale a 12,8% do PIB nacional.

Resultado por produto

Do montante arrecadado, que corresponde aos recursos aportados por produto contratado, observa-se que os planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) foram responsáveis por R$ 85,9 bilhões ou 91,4% desse total, enquanto os PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) somaram R$ 6,3 bilhões ou 6,7% das contribuições acumuladas no período. Os planos Tradicionais totalizaram R$ 1,8 bilhão, cerca de 1,9%. Em termos percentuais, o levantamento da Fenaprevi também indica que entre os planos comercializados, 62% são VGBL; 21% PGBL e 17% Tradicionais.

Resultado por tipo de contratação

O relatório ainda aponta a arrecadação pelo tipo de contratação do plano de previdência privada aberta. Sendo que, do total aportado de janeiro a julho de 2023, 89% foi em planos individuais, 9% nos coletivos e mais 2% em planos para menores de idade. Vale destacar que hoje 80% dos planos são individuais e apenas 20% coletivos.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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