Indenizações por catástrofes devem atingir US$ 15 bilhões no 1o. tri de 2023, segundo AON

As perdas econômicas totais decorrentes de desastres naturais globais no primeiro trimestre de 2023 são estimadas em pelo menos US$ 63 bilhões. Desse valor, as perdas recuperadas por meio de seguros devem chegar a US$ 15 bilhões, o que está próximo da média e da mediana dos últimos 10 anos, informa a divisão de Previsão de Impacto da corretora de seguros e resseguros Aon, sendo as fortes tempestades o principal motivo dos pedidos de indenizações.

O terremoto devastador em Türkiye e na Síria são os principais eventos para as perdas econômicas, com aproximadamente US$ 39,1 bilhões. A contagem de perdas econômicas de desastres naturais está bem acima da média, quando comparada com a linha de base do século 21 (US$ 53 bilhões) e significativamente maior do que a média (US$ 38 bilhões), observa a Aon.

A Aon adverte que o “desenvolvimento robusto de perdas” deve continuar durante o resto do ano devido aos desastres naturais e catástrofes climáticas observadas no primeiro trimestre de 2023. Estima-se que os eventos nos Estados Unidos tenham gerado 58% das perdas seguradas e a EMEA 25%.

Vários eventos maiores ocorreram, incluindo o terremoto em Türkiye e o surto de forte atividade de tempestade convectiva nos Estados Unidos de 1 a 3 de março, cada um dos quais deve resultar em perdas seguradas superiores a US$ 3 bilhões, disse a Aon.

Sobre os eventos na Nova Zelândia, a Aon estima que a perda segurada combinada da inundação de Auckland e do ciclone Gabrielle está próxima de US$ 2 bilhões. Já as tempestades de vento europeias tiveram a temporada menos cara desde o inverno de 1995/1996, observa a Aon.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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