Zurich alerta para impacto das mudanças climáticas  

Após divulgar relatório global que traz riscos climáticos em destaque, seguradora destaca importância da gestão de riscos para resiliência dos negócios; corretor deve estar atento para apoiar clientes nessa jornada

Fonte: Zurich

O mercado de seguros segue atento aos efeitos das mudanças climáticas no Brasil e no mundo, que têm provocado o agravamento de eventos como inundações, fortes chuvas, secas e furacões. As ocorrências têm afetado direta e indiretamente empresas de todos os segmentos, causando prejuízos, interrupção de negócios e danos econômicos e à segurança de pessoas. 

As tendências apontam para um futuro em que a questão ganhará ainda mais relevância. Na 18ª edição do Global Risks Report, estudo produzido anualmente pelo World Economic Forum, em parceria com a Zurich Insurance Group, Marsh McLennan, Universidade de Oxford, Universidade de Singapura e Universidade da Pensilvânia, divulgado em janeiro, os riscos relacionados às mudanças climáticas aparecem entre os 10 principais que a humanidade terá de enfrentar, tanto no curto quando no longo prazo.

 Nesse cenário, o gerenciamento de riscos é fundamental, já que mitigá-los deve ser parte importante do planejamento, ao mesmo tempo em que aumenta a resiliência ao longo do tempo. A Seguradora Zurich, que se diferencia no mercado por contar com uma equipe de engenharia de riscos que oferece expertise para diversas linhas de negócios, ressalta que a proteção deve ir além da transferência de riscos através de apólices de seguro.  

“Para as empresas, o risco de terem suas operações impactadas nos próximos anos, mesmo em locais que geralmente não eram afetados por eventos semelhantes, começa a se mostrar evidente”, avalia Andressa Meireles, Superintendente de Engenharia de Riscos da Seguradora Zurich. “Por isso, a gestão de riscos é fundamental para mitigar a ameaça à segurança dos funcionários, a interrupção de negócios da cadeia produtiva, seja da própria empresa ou de seus fornecedores, e o comprometimento do patrimônio”, pontua. 

O que fazer diante desse quadro? 

Segundo Andressa, a gestão de riscos, com foco em uma atuação preventiva, além de apenas protetiva (como possuir uma apólice de seguros), é o melhor caminho, visto que isso ajudará as empresas a se prepararem contra os riscos oriundos das mudanças climáticas e também tornará as coberturas de seguro mais eficientes, uma vez que medidas de redução dos riscos sejam adotadas. 

No Brasil, Andressa explica que Zurich está atuando, principalmente, em avaliações de alagamento e vendaval. “Contamos com mapas de risco climáticos próprios, engenheiros de riscos especializados em fornecer aos clientes insights para gestão dos riscos e soluções práticas por meio de uma metodologia de avaliação bem definida. Esse serviço ajuda a identificar as principais exposições aos riscos atuais”, pontua Andressa.  

A Superintendente acrescenta ainda que a companhia possui recursos que simulam os impactos das mudanças climáticas, considerando como as projeções de aquecimento global podem se comportar para os próximos 20 ou 30 anos para eventos de alagamento, seca, vendaval e temperaturas extremas, entre outros. Para ela, a atuação dos corretores é fundamental para orientar seus clientes a aproveitarem essas soluções e se preparem para enfrentar e mitigar os riscos relacionados às mudanças climáticas. 

“A avaliação de mudanças climáticas traz insumos para as empresas melhorarem a resiliência e a desenvolver uma estratégia que inclua medidas físicas e organizacionais, além da transferência de riscos através de produtos de seguro” diz. “Ter clareza das ameaças climáticas do futuro é também um importante recurso para o processo de tomada de decisão e planejamento estratégico das empresas. O corretor, como consultor de seguros, tem papel fundamental para levar esse conhecimento aos seus clientes e ajudá-los a manter negócios, pessoas e patrimônio protegidos”, finaliza Andressa. 

 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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