Artigo: Open Insurance projeta um 2023 mais feliz para todos!

Por Newton Queiroz, um dos 10 CEO’s mais inspiradores de 2022, segundo levantamento da C-Level Focus, mídia global especializada em gestãoewton

O tema do momento no mercado de seguros é o Open Insurance. Também chamado de Sistema de Seguros Aberto, ele oferece a possibilidade dos consumidores compartilharem suas informações de produtos e serviços de seguros, previdência complementar aberta e capitalização entre diferentes sociedades autorizadas/credenciadas pela autarquia. 

Recentemente, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) promoveu alterações nas diretrizes do Open Insurance, com o objetivo de aprimorar suas diretrizes. Talvez uma das mais relevantes seja a possibilidade de o corretor de seguros se inserir no processo.

Curiosamente, isso aconteceu com a determinação do fim das Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguro (SISS) – que tinha como meta, entre outras coisas, representar o cliente. Essa função ficou a cargo da Sociedade Processadora de Ordem do Cliente (SPOC), plataforma que deve “exercer a função de meio de transmissão da ordem dada pelo cliente”. 

Com isso, abriu-se a possibilidade de que o corretor de seguros participar com maior intensidade do Open Insurance, já que agora ele pode tanto atuar através da plataforma, como participar da Estrutura de Governança (Representante SPOC), desde que sejam obedecidas às regras propostas. Em outras palavras, ele passa a atuar como elo de conexão entre as partes. 

Particularmente vejo com muito bons olhos essas mudanças, já que o corretor de seguros é fundamental para o desenvolvimento da nossa indústria. O fato é que, de maneira geral, a atual atuação direção da Susep corrigiu a rota de colisão que parecia envolver o setor e os corretores. Isso, por si só, já foi um grande alento para todo o mercado!

Já sobre os massificados e alguns seguros menores, acredito que as mudanças podem contribuir para a geração de novos produtos, inovadores e/ou disruptivos. Esse processo é fundamental para ampliarmos a oferta de produtos, mais acessíveis e abrangentes, para uma maior parcela da população brasileira. 

As mudanças nas regras do Open Insurance envolveram ainda outros aspectos, como a questão grandes riscos e o seu tratamento pelas seguradoras. Se tudo caminhar bem, acredito que haverá um aumento da competitividade e, consequentemente, um desenvolvimento maior do mercado em menor tempo.

É o tipo de operação que todos ganham: as empresas (de maneira geral), que precisarão ser mais competitivas para seguirem crescendo; os corretores, que terão um novo leque de opções para ofertar; e, claro, os consumidores, que provavelmente contarão com mais produtos/serviços adequados às suas reais necessidades de proteção e novas oportunidades de fazer parte do nosso mercado!

Feliz 2023!

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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