Seguro de vida é uma das estrelas do plano estratégico 2022-2024 do grupo segurador MAPFRE no Brasil. “Reformulamos nossos produtos e temos vários lançamentos previstos para este ano, que trazem diferenciais relevantes para apoiarmos os nossos parceiros corretores na entrega de proteções financeiras para seus clientes”, afirma Hilca Vaz, diretora de Vida, Previdência e Capitalização, que assumiu o cargo em fevereiro deste ano, tendo mais de 25 anos de experiência no mercado segurador.
Segundo ela, os três principais produtos de referência são o Multiflex, o vida resgatável Bién Vivir e o produto para PMEs, que protege a vida dos colaboradores de micro e pequenas empresas. “Para estarmos ainda mais alinhados às necessidades atuais das pessoas, temos trabalhado nos produtos existentes e trazendo novidades, como, por exemplo, coberturas e serviços que possam ser utilizados em vida, pelo próprio segurado, pois existe uma demanda por essas coberturas no mercado”, avalia.
Com produtos diferenciados na prateleira e uma jornada ágil e simples para o consumidor, a seguradora aposta no treinamento dos corretores e parceiros de negócios. Um anúncio recente foi com a XP, com quem fechou um acordo de distribuição de seguro de vida Bién Vivir, produto que se diferencia por possibilitar o resgate em vida. Os corretores de seguros que atuam nos escritórios da rede de agentes autônomos da XP Inc têm uma grande missão, visto que a XP conta hoje com R$ 50 bilhões em ativos sob custódia e é líder absoluta do mercado em portabilidades e captação líquida.
“Os corretores são grandes agentes sociais para levar a importância do seguro de vida aos brasileiros. Quanto mais preparado ele estiver para prestar assessoria financeira para garantir o patrimônio de seus clientes, maior a possibilidade de perpetuidade do próprio comissionamento dele. Ao contrário de um seguro de carro, que a comissão é paga anualmente, no seguro de vida ele recebe mensalmente, enquanto a apólice estiver em vigor. E ninguém melhor do que o corretor consultivo para saber o quanto o cliente precisa de capital, quanto do orçamento pode aplicar e quais as coberturas mais aderentes ao momento de vida dele”, explica a executiva.
Dados da Fenaprevi (Federação de Previdência Aberta e Vida) revelam que desde março de 2020 até junho de 2022, as seguradoras desembolsaram R$ 7 bilhões em pagamentos de indenizações de seguro de vida por Covid-19 para mais de 180 mil famílias. “Trata-se de um dado importante, que ressalta a função social do seguro para as famílias. Isso nos motiva, pois queremos ser referência neste segmento tão crucial para o crescimento do Brasil”, afirma a executiva.
Além da maior demanda por informações sobre produtos diante da consciência que a pandemia trouxe para a população em relação aos seguros de vida, a aposta neste segmento vem da sub-penetração do seguro de vida no País. Enquanto a média mundial chega a 7% do Produto Interno Bruto (PIB), no Brasil não chega a 1%, segundo estatísticas internacionais. Em 2021, o mercado de seguros de vida latino-americano representou US$ 63,8 bilhões do volume total de prêmios dos US$ 149,9 bilhões da região, segundo estudo da MAPFRE Economics. O segmento vida avançou 11,3%, mas ainda está aquém ao registrado antes da pandemia.
O Brasil é o maior mercado da região, responsável por quase 50% do volume de vendas. “Temos um grande potencial e uma enorme responsabilidade em ter produtos acessíveis, que caibam no bolso do consumidor; flexíveis, para atender os diferentes momentos da vida do cliente; e uma jornada de pré-venda e pós-venda ágil e simples, ferramentas capazes de alavancar a educação financeira da população brasileira”, ressalta Hilca.
A executiva é convicta de que quanto mais a cultura do seguro de vida estiver disseminada na população, melhor para o país e para os negócios. Ainda mais se considerarmos que o jovem no Brasil vai envelhecer rápido. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa é de que até 2043 um quarto da população brasileira tenha mais de 60 anos, um fenômeno que, possivelmente, fará com que a busca por seguros e previdência privada cresça diante do interesse de todos em proteger suas finanças de imprevistos que possam comprometer a renda programada para a aposentadoria, como em caso de acidentes, invalidez, doenças graves e internações hospitalares, por exemplo.