Fonte: SulAmérica
Pelo segundo ano, o Instituto FSB Pesquisa organiza, a pedido da SulAmérica, um levantamento para avaliar a preocupação e os cuidados do brasileiro relacionados à saúde durante a pandemia. Realizada durante o último mês de maio, a amostra contou com 2 mil entrevistas por abordagem online, de todas as regiões do país – nas 27 unidades federativas -, e avaliou questões relacionadas às saúdes física, emocional e financeira dos participantes.
Sob o conceito de Saúde Integral, a pesquisa identificou que, assim como em 2021, a saúde financeira segue como principal motivo de preocupação no dia a dia dos brasileiros – 47% dos entrevistados. Em 2022, 63% afirmaram ser necessário reduzir gastos e quase metade dos brasileiros, ou 49%, afirma estar “apertado” financeiramente. No ano anterior, a pesquisa revelou que 4 em cada 10 brasileiros estavam mais preocupados com a saúde financeira do que com as saúdes física e emocional.
Saúde emocional preocupa mais do que a saúde física
Apesar da maior atenção à saúde financeira, ainda assim 6 em cada 10 brasileiros afirmam que agora estão cuidando mais da saúde e do bem-estar do que durante o auge da pandemia. Porém, a saúde emocional piorou para 48% dos brasileiros como legado da pandemia.
É por essa razão que a saúde emocional é a segunda que mais preocupa, como dizem 54% dos entrevistados. E, por último, 51% se sentem assim com relação à saúde física.
Para cuidar de alguma forma da saúde mental e emocional, mais de 60% têm como hábito ouvir música, enquanto 45% fazem atividades relacionadas à espiritualidade ou religião e 42% descansam ou fazem relaxamento. Apenas 10% fazem terapia. Quando questionados sobre hábitos regulares de cuidados com a saúde física, 62% revelaram ter baixa ou nenhuma frequência de atividades.
Gerações unidas por um mesmo dilema
A pesquisa revela que questões relacionadas à saúde financeira une todas as gerações, de baby boomers até à geração Z. Todos escolheram a saúde financeira como a maior preocupação do momento.
No entanto, é entre os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e geração Z (nascidos entre 1990 e 2010) o maior crescimento registrado em relação aos cuidados com a saúde financeira, do primeiro para o segundo levantamento.
Quando questionados sobre sintomas e sentimentos que mais apareceram no último ano, a geração Z também se mostra mais vulnerável. Em relação à saúde emocional, 62% dos jovens dizem sentir ansiedade, frente a 56% em 2021. A insônia também se destaca mais para 45% dos jovens nesse segundo levantamento.
A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%.