Aportes em previdência privada superam os R$ 60 bilhões até maio

Fenaprevi diz que crescimento foi de 16,1% no acumulado, próximo aos 15% de alta registrados apenas em maio, sinalizando uma maior importância dada ao produto pelos consumidores

Com base no relatório de maio de 2022, elaborado com foco nos produtos de acumulação, a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi identificou que a média das contribuições mensais e, ou, prêmios, vem crescendo nos planos de previdência privada do País quando comparada à média encontrada nos anos anteriores à pandemia de Covid-19. 

O setor, que já chegou a R$ 1,1 trilhão em ativos, observa R$61 bilhões em aportes nos cinco primeiros meses de 2021, valor 16% superior ao registrado no ano anterior, enquanto apenas em maio foi obtido resultado de mais de R$ 13,2 bilhões, 15% maior do que 2021.  

Apesar do avanço, a Federação considera que os números podem melhorar muito já que uma pesquisa encomendada pela entidade ao Instituto DataFolha, em dezembro de 2021, revelou que somente cerca de 8% da população brasileira possui este tipo de plano visando o planejamento para o futuro, seja ele próximo (curto e médio prazos) ou para a aposentadoria. 

Outro fator que também chama a atenção na leitura do relatório do setor de previdência privada é o aumento dos resgates. Embora a média esteja menor do que a identificada no auge da pandemia, eles somam R$ 50,3 bilhões no acumulado de 2022, e foram de R$ 10,2 bi em maio, superiores, respectivamente 19,5% e 23% aos mesmos períodos de 2021. 

No intervalo de janeiro a maio os resgates totais em previdência privada aumentaram 13% em relação a 2021, enquanto os parciais cresceram 55%.  

Já a captação líquida se manteve positiva no ano, somando R$11 bilhões. Valor positivo, mesmo diante do volume de resgates verificado. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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