2022 deverá garantir a contratação de aproximadamente 140 mil apólices de seguro rural em todo o país

O seguro Rural indeniza os produtores rurais quando há perda de safra em decorrência de eventos climáticos

Fonte: CNseg

Com o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2022, divulgado pelo Ministério da Agricultura no último dia 17, um maior número de produtores poderá contratar o seguro rural, que cumpre importante papel no campo, sobretudo quando suas garantias alcançam pequenos e médios produtores rurais.

“A medida deve ajudar na expansão do seguro rural, justamente por reduzir seus custos de aquisição pelos produtores. O seguro é vital para mitigar os riscos que envolvem as atividades agrícolas”, afirma Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg. No primeiro trimestre deste ano esse tipo de seguro apresentou crescimento de 50,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021 em decorrência, principalmente, do aumento da demanda. 

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2022 deverá garantir a contratação de aproximadamente 140 mil apólices de seguro rural em todo o país.

De acordo com o Mapa, do orçamento já disponibilizado de R$ 990 milhões, R$ 500 milhões serão para as culturas de inverno (milho 2ª safra, trigo e demais grãos de inverno), R$ 324 milhões para os grãos de verão, R$ 72 milhões para as frutas, R$ 12 milhões para a modalidade pecuária, R$ 2 milhões para a modalidade de florestas e R$ 80 milhões para as demais culturas.

Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas a operar no PSR, de acordo com o governo. No ano passado, as indenizações pagas no seguro rural somaram R$ 5,4 bilhões. Já no primeiro trimestre do ano as seguradoras já pagaram R$ 5,8 bilhões em indenizações a produtores, de acordo com o Mapa.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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