Ajudar a sociedade a crescer de forma sustentável. Esse é o principal lema da indústria de seguros, Segundo os principais dirigentes locais e mundiais reunidos na 48º Seminário Anual da IIS (International Insurance Society), que acontece no Rio de Janeiro e reúne mais de 300 especialistas e executivos do setor de seguros de todo o mundo, principalmente do Japão, China, Coréia, Nigéria, Alemanha, Rússia Estados Unidos, França e Estados Unidos, sede da instituição de seguros.
Michael Morrissey, presidente e CEO da ISS fez a abertura do evento, agradecendo a participação de todos e chamou os dirigentes para dar boas vindas aos participantes. O primeiro a falar foi Norman Sorensen, presidente e do Conselho da IIS, entidade que reúne 107 entidades em 92 países. “É um prazer estar no Rio de Janeiro, cidade que admiro muito e que acolhe essa plateia, formada por investidores interessados em apostar suas fichas no mercado de seguros brasileiro”, disse, chamando Jorge Hilário, presidente da Cnseg.
“A nossa atividade vai de encontro ao conceito de sustentabilidade ao atuar na prevençãoo e gerenciamento de risco. O desafio é aprimorar as boas práticas, influenciando a sociedade como um todo a pensar mais em prevenção e ter uma vida mais segura, contando com as seguradoras no compartilhamento de riscos improváveis como forma de assegurar o patrimônio em caso de acidentes”, disse Jorge Hilário, presidente da CNseg, entidade que reúne seguradoras, resseguradoras, empresas de previdência e de capitalização. Juntas, são responsáveis por investimentos próximos de R$ 400 bilhões.
Bruno Sobral, dirigente da Agência Nacional de Saúde (ANS), ressaltou a importância da medicina suplementar brasileira, um setor em amplo crescimento no Brasil e que chama a atenção dos investidores estrangeiros, Ele informou aos presentes que o governo está promovendo mudanças nas regras do setor. “Nossa atuação está baseada em uma regulação de boas práticas e técnicas. A regulação apresenta de um setor tão importante apresenta desafios e estamos comprometidos a fazer uma agenda regulatória para os próximos dois anos de forma transparente. Acreditamos que a regulacao deve ser feita com as melhores práticas e sem criar mais riscos do que os que já temos hoje”, afirmou aos participantes do evento da IIS.
Luciano Portal, titular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), ressaltou a importância da indústria de seguros criar proteções para a sociedade. “A proteção do meio ambiente é uma necessidade para a sociedade. Ninguém mais diverge que temos de tomar medidas concretas”.
Segundo ele, a proteção do meio ambiente é uma necessidade para a sociedade. “Ninguém mais diverge que temos de tomar medidas concretas”. Portal fez questão de ressaltar que um dos principais pilares da sustentabilidade é a dignidade humana. “Temos de encontrar um equilíbrio em todas as ações para compatibilizar crescimento com desenvolvimento”.
Entre os vários indicadores de crescimento do Brasil, Portal citou os milhões de brasileiros ainda excluídos do uso da eletricidade. “São pessoas que em algum momento migrarão para o mercado de consumo de forma intensa e por isso entendemos que o investimento em tecnologia e aconselhamento são prioritários para acolher esses novos consumidores”, disse em seu discurso de abertura do evento. “Precisamos discutir para estimular que as seguradoras tenham um papel que contribuia, efetivamente, para desenvolver novas práticas para essa nova sociedade que surge no Brasil”.
Estavam presentes também Diogo Oliveira, assistente da Secretaria da Fazenda, e Julio Bueno, secretario do Rio de Janeiro, que representou o governador do Estado. Assim como os seus colegas enfatizaram nos discursos, ambos ressaltaram dados econômicos sociais do estado do Rio de Janeiro, sede do evento da IIS. “Somos o Segundo menor estado do Brasil em dimensões geográficas, mas somos o Segundo maior PIB brasileiro e temos muito para crescer com a exploração do petróleo e a realização dos mundiais esportivos como a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016”, disse Sobral, relembrando a previsão do governo federal de investir R$ 1 trilhão nos projetos do Programa da Aceleração do Desenvolvimento (PAC).