CNseg: ranking de seguradoras em fevereiro de 2022

Seguradoras de bancos concentram 82% das vendas de seguros de pessoas

O ranking das empresas do setor de seguros, até fevereiro de 2022, elaborado pela CNseg, está disponível para consultas no portal da entidade. O levantamento reúne dados da média móvel de 12 meses até fevereiro e toma como base a receita nas operações em cada segmento do setor segurador (Danos e Responsabilidades, Vida e Previdência, Capitalização e Saúde Suplementar). A exceção ao período são as operações de Saúde Suplementar, que considera os 12 meses encerrados em dezembro de 2021, em virtude do calendário de divulgação dos dados pela ANS.

O ranking utiliza dois critérios para o posicionamento das companhias: i) por grupo econômico ou empresa, este último no caso das singulares; e ii) por empresas dentro dos quatro segmentos e das suas principais linhas de produtos, seguindo os agrupamentos adotados. Para fins de cálculo, considera o prêmio direto para seguradoras, contribuições para entidades de previdência; faturamento para companhias de capitalização; e contraprestações pecuniárias para a saúde.

Em Danos e Responsabilidades, a evolução em 12 meses móveis registrou alta de 16,5% até fevereiro, atingindo R$ 93,0 bilhões no período. Os cinco maiores resultados dos grupos econômicos em arrecadação e, em consequência, em participação de mercado em 12 meses até fevereiro ficaram a cargo da Porto Seguro (R$ 14,0 bilhões e 15,0%); Mapfre (R$ 7,8 bi e 8,4); Tokio Marine (R$ 7,4 bi e 7,9%); BB Seguros (R$ 6,8 bi e 7,3%) e Allianz (R$ 6,8 bi e 7,3%).

O segmento de Coberturas de Pessoas experimentou crescimento de 12,7% nos 12 meses até fevereiro, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 194,8 bilhões. Considerando-se de novo o critério de grupo econômico e tamanho de market share – respectivamente -, os cinco primeiros do ranking nesse segmento foram BB Seguros (R$ 52,6 bi e 27,0); Bradesco (R$ 39,0 bi e 20,0%); Caixa Seguros (R$ 37,5 bi e 19,2%); Zurich (R$ 17,4 bi e 8,9%); e Itaú (R$ 13,7 bi e 7,1%).

Em Capitalização, o faturamento de 12 meses acumulou R$ 24,8 bilhões, alta de 7,6%. Os cinco grupos econômicos que mais contribuíram para o resultado foram Bradesco (R$ 5,7 bi e 22,8); BB Seguros (R$ 4,5 bi e 18,0%); Santander (R$ 3,8 bi e 15,5%); Itaú (R$ 2,7 bi e 11,0%); e Icatu (R$ 2,2 bi e 9,0%) 

No segmento de Saúde Suplementar, as maiores receitas em 12 meses encerrados em dezembro de 2021 (último dado divulgado pela ANS) foram os seguintes grupos econômicos: 

Bradesco (R$ 31,4 bi e 12,7%); Sulamérica (R$ 22,1 bi e 8,9%); Amil (R$ 19,9 bi e e 8,0%); Notredame Intermédica (R$ 9,9 bi e 4,0%); e Hapvida (R$ 7,6 bi e 3,1%).

O ranking do setor de seguros da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg está disponível em ‘Análises e Estatísticas’, no menu de navegação do seu portal.    

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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