Lucro da Caixa Seguridade salta 29% no primeiro trimestre, para R$ 557 milhões

A Caixa Seguridade registrou alta de 29% no lucro no primeiro trimestre de 2022, para R$ 557 milhões, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (9). As receitas operacionais subiram 39%, a R$ 727,0 milhões, informou a empresa. Na contribuição para a receita, destaque para o resultado de investimentos em participações societárias (MEP). As receitas de corretagem da Caixa Seguridade cresceram 146,0% e de cartas de crédito no balcão de Consórcio subiram 543,9%.

O resultado do primeiro trimestre de 2022, na visão comparativa com o mesmo trimestre de 2021, reflete a queda da sinistralidade em razão da pandemia de covid-19, segundo a Caixa Seguridade. O índice de sinistralidade apresentou redução em relação ao primeiro trimestre de 2021 em função da redução de avisos de sinistro por covid em relação ao mesmo período do ano anterior.

O retorno sobre patrimônio líquido recorrente (ROE) chegou a 41,2% no primeiro trimestre deste ano, superando em 5,07 pontos percentuais o valor registrado no mesmo período de 2021. Segundo a Caixa Seguridade, a variação anual é motivada pelo aumento no resultado da companhia no acumulado do último ano, que sensibiliza o numerador do indicador.

Em habitacional, os prêmios emitidos somaram R$ 714,9 milhões, com alta anual de 4,9%. Em vida, o avanço foi de 7,8%, a R$ 473,5 milhões. Em prestamista houve queda de 37,7%, a R$ 388,7 milhões. Em residencial, aumento de 6,0%, a R$ 165,2 milhões. “Tais resultados foram alcançados com a contribuição de campanha comercial realizada em março para incentivar a superação sustentável dos objetivos estabelecidos para os produtos de seguridade, com ênfase na rede de varejo e foco nos seguros residencial e vida, reconhecendo os resultados das unidades que alcançaram metas e mobilizaram equipes, contribuindo assim para incrementar o resultado global e dar destaque aos empregados no time de vendas”, diz a companhia.

Em previdência, as contribuições somaram R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre, com alta anual de 14,5%. Em consórcios, as cartas de crédito no balcão da Caixa atingiram R$ 2 bilhões, com expansão de 543,9%. Já as receitas de corretagem subiram 67,7%, a R$ 327 milhões.

As despesas administrativas chegaram a R$ 253,8 milhões no primeiro trimestre, com alta de 31,0% em 12 meses e 9,1% no trimestre. Segundo a companhia, a alta foi influenciada principalmente pelo movimento no agrupamento da Parcerias Caixa, em razão dos custos associados ao processo de implementação dos novos acordos. “Na relação entre o primeiro e o quarto trimestre, o crescimento das despesas administrativas foi de 9,1%, explicado pelo processo de internalização de atividades nas novas parcerias.”

O índice combinado – que mede a razão entre despesas e receita operacional e, quanto menor, melhor – ficou em 64,4% no primeiro trimestre, de 59,8% no quarto e 63,4% no primeiro trimestre do ano passado. O retorno (ROE, medida da rentabilidade) ficou em 41,2%, de 35,0% e 26,9%, na mesma base de comparação. A companhia diz que o aprimoramento constante e o fortalecimento da governança e da gestão do risco, entre outros fatores, contribuíram para o resultado dos negócios.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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