Debate com a Susep reúne lideranças e reforça diálogo com o setor de seguros

Fonte: Sincor-SP

Marcando o primeiro evento presencial do Sincor-SP em 2022, o Debate com a Superintendência da Susep, realizado em parceria com o SindsegSP, aconteceu nesta segunda-feira (18/04), em São Paulo. Na ocasião, os presidentes Boris Ber e Rivaldo Leite receberam o superintendente Alexandre Camillo, o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, o novo presidente da CNseg, Dyogo de Oliveira, que assume no fim deste mês, e equipe da Susep, composta por Marcelo Rocha, Augusto Coelho, José Nagano e Carlos Queiroz. 

O presidente do SindsegSP, Rivaldo Leite, abriu os trabalhos celebrando a retomada dos eventos presenciais. “Há muito tempo tínhamos a necessidade de um momento especial, de voltar a nos reunirmos. Durante esses pouco mais de dois anos, trabalhamos exaustivamente para cumprir com o nosso papel de protetores e, são nessas crises que percebemos que a união é importante”, destacou. 

Durante seu discurso, o presidente do Sincor-SP, Boris Ber, lembrou da relação com Camillo, quando o mesmo era presidente da entidade. “Por nove anos, eu e Camillo trocamos planos, fizemos projeções, debatemos e, hoje, ter ele na Susep é um grande orgulho para todos nós do Sincor-SP. Que você possa trazer para o mercado, e para os corretores, tudo aquilo que você se dispor a realizar”.

Dyogo de Oliveira ressaltou que o encontro com as entidades representa um momento de mudança, principalmente, com Camillo a frente da Susep. “Temos uma expectativa de que essa gestão da autarquia traga alívio e uma grande visão de futuro, de construir uma pauta que dê ao nosso setor a percepção e a relevância que ele tem”.

Armando Vergílio concordou e destacou que com Camillo na Susep, renasce o diálogo com a autarquia e se inicia a construção de um novo mercado. “Temos que corrigir erros que foram cometidos. Este é um momento especial de alinhamento, nessa conjuntura que estamos vivendo. Se a sociedade não nos via muito bem, acredito que a pandemia veio para mudar isso. O comportamento do setor de seguros e, principalmente, do corretor de seguros está mudando essa percepção da sociedade”. 

Em seu discurso, Alexandre Camillo apresentou os diretores da Susep e acrescentou: “o que comprova nossas intenções são nossas ações. E a nossa diretoria aqui presente é a constatação do diálogo, da nossa intenção de manter a conexão e as portas abertas com o setor”. 

Marcelo Rocha, diretor 1 da Susep, é responsável pela regulação e supervisão de frandes riscos e resseguros, bem como da autorização e credenciamento das supervisionadas, dos corretores de seguros e dos processos administrativos sancionadores e dos processos de regimes especiais. “Vamos começar a verificar as normas e a cumprir o plano de regulação. Temos a intenção de cumprir essa agenda da melhor forma possível.

O diretor 2, Augusto Coelho, fica responsável pela regulação e supervisão de seguros massificados de danos, seguros de pessoas, previdência complementar aberta e capitalização, orientação ao consumidor e a promoção da educação financeira. “Vamos construir junto com o mercado um ambiente regulatório favorável e criar oportunidades para todo o setor”.

José Nagano, diretor 3, ficará a cargo de fiscalizar as normas prudenciais, o Sistema de Registro de Operações, Open Insurance, bem como a supervisão de governança, estrutura de gestão de riscos, controles internos e prevenção à lavagem de dinheiro. “Os desafios são retomar o diálogo, a fomentação do seguro, além de propor e apoiar o crescimento do setor”.

Já a diretoria 4 será liderada pelo coordenador Carlos Queiroz, que está em processo de nomeação e será responsável pela supervisão, monitoramento e fiscalização das operações e do funcionamento das supervisionadas.

O superintendente ainda apresentou os dados mais recentes do setor de seguros, destacando o avanço de 11,8% em 2021. “Todo o trabalho do mercado e do entendimento de como deveríamos atender a sociedade é o reflexo desse crescimento do setor. Isto é para alertar o quanto ainda temos que fazer. Os corretores podem viver situações conflituosas e é preciso ter o entendimento que esses números se fazem possíveis graças à atuação desses profissionais”.

Sobre o futuro, Camillo lembrou os presentes que o mercado de seguros trabalha com muita transparência, concorrência e tecnologia. “Estamos levando uma estrutura organizacional que dará um atendimento muito melhor para todos os players do setor”.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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