Os mais ousados, motivados pela inovação que hoje está casada com a sustentabilidade, podem inscrever seus projetos na segunda edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga, lançado na última terça-feira pela Cnseg. “É uma forma de fortalecer nossa cultura de gerenciamento do risco e influenciar no comportamento de nossos colaboradores, parceiros de negócios e da sociedade em geral”, diz a diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes.
O objetivo da premiação é estimular o desenvolvimento do setor e o aprimoramento das relações com o consumidor a partir da adoção de ideias inovadoras referentes a produtos e comunicação, além de apoiar as iniciativas que vão delinear o perfil do mercado segurador no futuro. As inscrições, abertas a partir desta sexta-feira, poderão ser feitas até cinco de agosto pelo endereço eletrônico www.premioseguro2012.com.br.
Solange destacou que o setor de seguros tem tudo a ver com a sustentabilidade. Para ela, as práticas de excelência do mercado podem contribuir para um mundo sustentável e, em consequência, mais seguro. Nesta edição do prêmio, além da tématica sustantabilidade, outra novidade será a concessão de prêmios em três categorias- no ano passado fora só uma, a de Inovação. Nesta edição, poderão ser inscritos cases nas categorias Produtos e Serviços, Comunicação e Processos. Como cada categoria premiará os três melhores cases, ao todo serão nove projetos coroados. Os responsáveis pelos cases vencedores (1º, 2º e 3º lugares) receberão troféus e prêmios em dinheiro nos valores de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil.
RECICLAGEM. Na palestra feita a convite da CNseg na solenidade de lançamento do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga, o professor Daniel Castro, autor do livro ‘Reciclagem e Sustentabilidade na Indústria Automobilística’, procurou mostrar como iniciativas englobando montadoras são estratégicas para uma exploração mais racional dos recursos naturais, chamando a atenção para o modelo japonês.
Lá, a reciclagem de carros, além de beneficiar outras cadeias produtivas, com a oferta de diversos insumos obtidos a partir de sucatas, chegou ao ponto de ter itens exportados, agregando valor à atividade, hoje já chamada de “mina urbana”, em virtude da gama de produtos valorosos, como aço, zinco, cobre, metais, plásticos, vidro, borracha, tecidos, entre outros.
Ele deixa claro que o Brasil deveria ter um modelo de reciclagem de carros semelhante ao japonês- há um projeto piloto em via ser testado em Minas Gerais-, o que serviria não só para melhorar o valor dos carros vendidos como sucata, hoje na faixa de 2,53% do preço do mercado, como também para combater a indústria de desmanche, que provoca perdas bilionárias no setor de seguros.
Com informações do portal da CNseg (www.viverseguro.org.br)