MAPFRE registra crescimento de 15,2% em prêmios no Brasil em 2021

Seguros Gerais foram os que mais contribuíram para o número, seguido pelos ramos de Vida e Automóvel

O ano de 2021 ainda foi impactado pelos efeitos da pandemia, mas a MAPFRE Brasil obteve conquistas expressivas no fechamento do período. Segundo seu balanço anual, a companhia registrou crescimento de 15,2% em prêmios em comparação a 2020, atingindo R$ 21,2 bilhões (3,34 bilhões de euros). 

Os Seguros Gerais foram os que mais contribuíram para o volume de prêmios, com R$ 10,95 bilhões (1,72 bilhão de euros), 28,1% de aumento em moeda local. As categorias Rural e Residencial foram as de maior crescimento, com 40% e 19%, respectivamente. O ramo de Vida também obteve bom desempenho em prêmios, com R$ 7,4 bilhões (1,15 bilhão de euros) e 1,6% de aumento, seguido por Automóvel, com R$ 2,93 bilhões (461 milhões de euros) e 10,7% de crescimento.

A companhia destaca ainda uma importante evolução em vendas tanto do canal MAPFRE, que cresceu 14,1%, como em bancasseguros, que incrementou 16,2%, ambos também em moeda local.

“A melhoria de processos internos, na experiência do cliente e, principalmente, uma grande evolução nos modelos de tarifação e subscrição do risco contribuíram de forma significativa para nossos resultados. Tudo isso foi possível devido a transformação digital que a MAPFRE vem implementando nos últimos dois anos, em que inseriu novas ferramentas e modelos mais eficientes para o negócio”, explica Fernando Pérez-Serrabona, CEO da MAPFRE no Brasil. 

Em 2021, a companhia atendeu a 416 mil solicitações de assistências, sendo os serviços para automóveis e os reparos residenciais os mais acionados pelos segurados. Durante o ano passado, a MAPFRE também registrou 3,3 milhões de ligações em sua Central de Atendimento. 

A MAPFRE Investimentos, gestora de fundos financeiros do Grupo MAPFRE, obteve 10% de incremento no volume de recursos de terceiros, totalizando R$ 2 bilhões sob gestão. O lucro líquido da unidade cresceu 74% em 2021.

“Somado a tudo isto, beneficiamos mais de 10 milhões de pessoas com as iniciativas e programas da Fundación MAPFRE, o que reforça o nosso compromisso em reduzir as desigualdades socioeconômicas e em promover a educação, a saúde e o bem-estar social”, complementa Pérez-Serrabona.

Potencial do mercado segurador brasileiro

Segundo o mais recente “Índice Global de Potencial Segurador” (GIP), desenvolvido pela MAPFRE Economics — área do Grupo MAPFRE dedicada a pesquisas e análises sobre seguros, previdência, macroeconomia e finanças -, o Brasil permanece como o 8º país com maior potencial para crescimento do setor segurador pelo terceiro ano consecutivo. No ranking, que analisou 96 mercados, o País sustentou o oitavo lugar nos segmentos Vida e Não Vida, mantendo-se estável em relação ao levantamento anterior, divulgado em outubro de 2020. 

A MAPFRE Economics também editou recentemente seu “Panorama Econômico e Setorial 2022”, em que atualizou as previsões de crescimento de prêmios para o mercado segurador brasileiro. No cenário otimista, o levantamento estimou que os prêmios do segmento de seguros Não Vida vão crescer cerca de 5,8% no final de 2022. A adesão aos produtos de Saúde, Riscos Pessoais, entre outros do gênero, poderá alcançar 9,4% de crescimento. 

Os prêmios de Vida, por sua vez, reflexo das projeções da Previdência e taxas de juros de curto e longo prazo, e na ausência de choques de incerteza na economia, devem crescer fortemente. Nesse sentido, o levantamento aponta um aumento do produto VBGL próximo a 10,5% ao ano no mesmo cenário otimista. O estudo também ressaltou que o ambiente de taxa de juros elevada é favorável ao desenvolvimento do negócio de seguros de Vida a curto prazo, que poderá registar um crescimento significativo devida a sua utilização como um instrumento de sucessão e proteção das finanças pessoais face ao aumento da inflação prevista para o Brasil.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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