Com data de entrada prevista para 15 de dezembro, a primeira fase do open insurance ainda é tema de muitas dúvidas e preocupações entre as empresas e profissionais do setor. “O mercado de seguros é menor e menos desenvolvido do que o bancário. No open insurance, teremos menos de 200 empresas participantes, o desafio tecnológico é muito maior”, afirma Juan Ferrés, fundador da Teros, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para open banking e open insurance.
Além disso, existem diversos projetos em andamento estimulados pela Susep, que já ocupam a mão de obra de TI das empresas do setor. “Por isso, a tendência é que mais seguradoras optem por terceirizar o desenvolvimento e contem com aceleradoras para esse processo de transformação digital. Fica uma provocação: na data de entrada do open insurance, quantas empresas participantes estão realmente maduras para isso?”, ressalta o executivo.
Ao mesmo tempo, o open insurance deve impulsionar o ecossistema de seguros, com a criação de novas insurtechs, nos moldes do que aconteceu com as fintechs. Por isso, a Teros se antecipou e criou uma jornada completa de open insurance, que mostra como o open insurance pode abrir uma esteira de novos negócios.