O grupo Allianz registrou lucro liquido de 4,8 bilhões de euro no primeiro semestre deste ano, alta de 63% em comparação ao mesmo período do ano passado. O lucro operacional cresceu 36,7% e atingiu 6,7 bilhões de euros, impulsionado por todos os segmentos de negócio. O segmento de P&C (Ramos Elementares) registrou um resultado mais elevado na subscrição, ao passo que uma melhor margem de investimento levou a um aumento no lucro operacional em Vida/Saúde. Na Gestão de Ativos, o lucro operacional cresceu em função das receitas operacionais maiores e teve o apoio da disciplina nos custos. O aumento no lucro líquido atribuível aos acionistas foi impulsionado pelo crescimento do lucro operacional, bem como pelo resultado superior do investimento não-operacional.
“A Allianz teve um semestre muito bom e alcançou um crescimento de dois dígitos no lucro operacional. Nossos produtos e soluções tiveram uma demanda saudável”, afirma Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz. “Nessas últimas semanas, que foram marcadas por severas catástrofes naturais na Europa, eu fiquei orgulhoso por testemunhar a solidariedade e o engajamento de tantos representantes da Allianz.”
“O 2º trimestre, mais uma vez, destaca o forte desempenho subjacente da Allianz, o qual refletiu em todos os números financeiros. Estou contente por nossas empresas estarem entregando resultados tão bons e por estarmos crescendo, com lucro”, diz Giulio Terzariol, CFO do Grupo Allianz. “Com base nisso, estamos confiantes quanto ao 2º semestre de 2021 e nossa expectativa agora é chegar a um lucro operacional acima da meta estabelecida.”
Seguro de Ramos Elementares P&C: forte lucro operacional
“Estou satisfeito com o foco contínuo na disciplina de subscrição e na produtividade em nosso segmento de P&C. Nosso balanço está forte e somos um parceiro confiável para nossos clientes”, aponta Giulio Terzariol. “Apesar de termos assistido no 2º trimestre a um elevado índice de catástrofes naturais, o qual se manteve no 3º trimestre, estou confiante de que o segmento P&C contribuirá com um saudável lucro operacional para os resultados do Grupo.”
No primeiro semestre de 2021, as receitas totais atingiram 33,6 bilhões de euros. Com a correção para efeitos de transposição de moeda estrangeira e consolidação, o crescimento interno totalizou 0,5%, impulsionado, sobretudo, por Ásia-Pacífico, Turquia e Austrália. Apesar da elevação nas perdas por catástrofes naturais, o lucro operacional cresceu consideráveis 32%, registrando 2,9 (2,2) bilhões de euros comparado ao mesmo período do ano passado. Isso foi causado por um resultado significativamente mais alto na subscrição, o que se deu, principalmente, à ausência de perdas relacionadas com a COVID-19. No geral, o Índice Combinado para o primeiro semestre aumentou em 3,2 pontos percentuais e ficou em 93,4 (96,7)%.
Seguro Vida/Saúde: vendas saudáveis e forte criação de valor
“Nosso negócio em Vida/ Saúde vem apresentando muito bom desempenho. As vendas têm sido dinâmicas e vejo uma forte retomada em todos os nossos principais mercados”, diz Giulio Terzariol. “O valor dos novos negócios é excepcional e continuamos administrando ativamente nosso negócio vigente, que é a base para a lucratividade operacional sustentável no segmento de seguro Vida/Saúde.”
No primeiro semestre de 2021, o PVNBP aumentou para 39,2 (29,6) bilhões de euros, movido por uma recuperação nas vendas. O lucro operacional cresceu para 2,5 (1,8) bilhões de euros, em grande parte devido a uma margem de investimento melhorada. A Margem de Novos Negócios aumentou para 3 (2,9)%, elevando o Valor dos Novos Negócios para 1,2 (0,9) bilhão de euros.
Gestão de Ativos: lucro operacional com alta de 29%
“Estou satisfeito com o nosso negócio de Gestão de Ativos, que continua entregando resultados muito bons, com um dos melhores trimestres em matéria de lucro operacional da sua história”, ressalta Giulio Terzariol. “Nosso foco continua centrado na superação do desempenho de investimento, nas entradas líquidas e na produtividade.”
No primeiro semestre de 2021, as receitas operacionais cresceram 9,8%, atingindo 3,8 bilhões de euros, como resultado das receitas mais elevadas impulsionadas por AuM, assim como por taxas de desempenho mais altas. Nossa relação custo-rendimento melhorou e foi para 59 (62,2)%. O lucro operacional subiu 19,2% e chegou a 1,572 (1,319) bilhão de euros. Com os ajustes para os efeitos de translação cambial, o lucro operacional cresceu 27,8%. Entradas líquidas vultosas, efeitos da translação cambial, bem como efeitos de mercado favoráveis resultaram em um total de ativos de terceiros sob gestão da ordem de 1,830 trilhão de euros – um aumento de 118 bilhões ou 6,9%, comparado ao fim do ano de 2020.