Prudential encerra 2011 com 125 mil apólices

A Prudential do Brasil, especializada na venda de seguro de vida personalizado para proteger famílias, divulgou crescimento recorde nos últimos 5 anos, de 30% em prêmios de seguros em 2011, para R$ 273 milhões, informa o presidente Fábio Lins. O lucro bruto, antes dos impostos, chegou a R$ 24 milhões, valor 267% superior ao apurado em 2010, calculado pelo sistema contábil USGAAP. Na conversão dos valores para o modelo utilizado no Brasil (IFRS) a companhia registrou prejuízo de R$ 803 mil. Segundo ele, o capital segurado teve alta de 27%, para R$ 38 bilhões, com 125 mil apólices ativas, uma alta de 20,5% em relação ao final de 2010.

Para a Prudential, é importante ressaltar o balanço em USGAAP, pois as regras mostram com maior clareza o investimento realizado na força de vendas, que é quem define o jeito de ser da seguradora. No padrão brasileiro, os custos com comercialização, bem maiores no início da vigência da apólice, são considerados integralmente, o que acaba pesando na linha final do balanço. Já na demonstração USGAAP, os valores de faturamento e comissões são contabilizados de acordo com o tempo de vigência das apólices.

Padrões de contabilidade à parte, a Prudential tem contribuído de forma expressiva para a qualidade da venda do seguro de vida no Brasil. E é a equipe que Lins credita o bom desempenho. “Além do crescimento da economia e do seguro de pessoas ter contribuído para que tivéssemos um resultado muito bom, nossa força de vendas, os franqueados Life Planner®, e os funcionários da seguradora têm feito grandes realizações”, afirma.

Realmente, a força de vendas é o grande diferencial da Prudential. A forma como atua e treina seus especialistas tem sido usada pelos principais concorrentes para qualificar a oferta do seguro de vida e assim elevar a quantidade de famílias protegidas do risco de perder qualidade de vida em razão de morte ou acidente do responsável financeiro. “Estamos em franco crescimento e entusiasmados com o aquecimento da economia, do mercado de seguros de pessoas e, mais ainda com o entendimento crescente das pessoas sobre a importância do seguro de vida. Todos nós saímos ganhando”, diz.

Segundo dados da Swiss Re, Swiss Re, o seguro de vida tem participação de apenas 1,43% no PIB brasileiro, o que faz o país, sexta maior economia do mundo, ocupar o 26° lugar em uma lista de 30 paí­ses, atrás do Reino Unido, que liderou o ranking com 9,5%, seguido pelo Japão (8%) e pela Finlândia (7,5%). Ou seja, ainda temos muito para crescer.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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