A Marsh fez um estudo sobre o segmento de energia bem interessante. Veja as principais conclusões do estudo divulgadas pela assessoria de imprensa de uma das principais corretoras e consultora de seguros/resseguro do mundo:
Para reduzir os riscos de perdas significativas relativas a danos patrimoniais, as empresas de energia precisam aprender com os acontecimentos passados de grandes perdas do setor. É o que mostra o relatório “As 100 Maiores Perdas” (The 100 Largest Losses) da Marsh, uma das maiores corretoras de seguros do mundo. As empresas de petróleo e petroquímicas estão expandindo suas atuações globais, construindo mais ativos intensivos em capital e implantando uma tecnologia mais sofisticada para acessar as reservas de hidrocarbonetos em condições cada vez mais desafiadoras. Isso tem aumentado o perfil de risco do setor, levando a um maior potencial de perdas que podem ter um impacto importante nos balanços das empresas de energia.
A 22ª edição do relatório da Marsh “As 100 Maiores Perdas” (The 100 Largest Losses) detalha as perdas mais significativas resultantes de danos patrimoniais na indústria global de hidrocarbonetos desde 1972. De acordo com o relatório, seis das 100 maiores perdas decorrentes de danos ao patrimônio – que incluem a remoção, limpeza, responsabilidade empregatícia e custos com interrupção de negócios – ocorreram desde 2009, tendo como base valores estimados e atualizados.
O relatório inclui a análise de uma explosão que ocorreu no ano passado em Alberta, em uma instalação petrolífera que estava sendo modernizada, ocasionando perdas decorrentes de danos patrimoniais de US$ 600 milhões. Ele também mostra as perdas ocasionadas por danos devido a uma tempestade em uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) localizada no Mar do Norte, estimadas atualmente em US$ 450 milhões. A explosão do Golfo do México, em 2010, causou perdas de danos patrimoniais avaliadas atualmente em US$ 590 milhões.
Segundo Jim Pierce, Presidente da Prática Global de Energia da Marsh, as empresas envolvidas na produção e processamento de hidrocarbonetos estão tornando-se cada vez mais sofisticadas em suas abordagens de gerenciamento de riscos. “No entanto, mesmo com melhores práticas de engenharia e de consciência de risco, grandes perdas continuam ocorrendo já que o setor enfrenta novos riscos e aqueles associados ao crescente envelhecimento dos ativos baseados em algumas partes do mundo”, afirma.
“Assim como precisa superar problemas tecnológicos e geográficos, a indústria também necessita reconhecer os desafios de operar em diferentes ambientes culturais. Traduzir uma boa prática de gerenciamento de riscos de uma região para outra invariavelmente requer mais do que apenas a habilidade de se saber uma segunda língua”, acrescenta. “O setor não pode ser complacente. Ele precisa entender e lembrar-se das lições do passado, ao mesmo tempo em que antecipa os riscos criados por esta nova era de exploração”, complementa.