A queda da projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 e a inflação batendo no teto da meta do governo foram dois pontos destacados no Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg desta semana. A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 voltou a subir, pela quinta semana seguida, de 3,45% para 3,52%, no Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. “Para 2022 houve queda na projeção de crescimento, de 2,38% para 2,30%, deixando claro que, apesar dos resultados melhores que o esperado no curto prazo, continua no País o ambiente de grande incerteza em relação à dinâmica da pandemia, à economia e à política”, comenta Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.
A inflação segue preocupando, ainda mais agora que bateu no teto da meta. Nesta semana, a expectativa mediana para o IPCA este ano subiu mais uma vez, chegando a 3,24%, encostando no teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,25%. “Um fator que tem chamado a atenção dos mercados em relação à inflação são os diversos “gargalos” na produção de bens industriais, o que tem provocado aumento de preços e até mesmo escassez, em caso mais extremos, de alguns produtos. Um desses casos extremos é a falta de semicondutores para a fabricação de carros”, ressalta Simões.
Leia a íntegra do Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas produzido pela CNseg.