Projeção para o PIB avança, mas preocupação com a inflação aumenta em todo o mundo, comenta economista da CNseg

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 teve sua quarta alta consecutiva, agora de 3,21% para 3,45%, no Boletim Focus, do Banco Central

A onda de bons indicadores tem feito os analistas econômicos elevaram suas projeções para o PIB este ano. Pela quarta semana consecutiva subiu a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021, desta vez de 3,21% para 3,45%, no Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 17. “No primeiro trimestre, a alta acumulada do IBC-Br é de 2,3%, indicando que, ao contrário das expectativas anteriores, pode haver crescimento do PIB no período. Ainda assim, a projeção para o crescimento do PIB em 2021 permanece abaixo do carregamento estatístico (3,6%), fato para o qual temos chamado atenção há muitos meses”, comenta Pedro Simões, do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.

Um dos destaques do Boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg desta semana é a alta das projeções para a inflação, com reflexo no cenário para os juros. “O mundo está preocupado com a inflação, tanto nas economias centrais quanto nas emergentes, com relatos de escassez ou elevação de preços de insumos de produção e materiais básicos, além dos alimentos. Seja por qual razão for, a atividade menos aquecida do que o esperado não impediu que a inflação na maior economia do mundo, os EUA, acelerasse, sendo a mais alta dos últimos 13 anos, e isso tem despertado questionamentos sobre a eficácia das fortes medidas de estímulo do governo Biden”, alerta e economista. 

Leia a o boletim completo no portal da CNseg, na aba Estatísticas/Expectativas Econômicas

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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