Thinkseg estreia podcast “think about” com o tema “5 pré-requisitos para uma insurtech de sucesso”

Primeiro episódio enumera cinco pontos chaves para as empresas decolarem com a venda de seguro online durante a pandemia

Fonte: Thinkseg

Para o consumidor conectado, a consultoria Capgemini lista cinco pré-requisitos essenciais para a venda online de seguros por startups. O tema abordado na live “Think About”, promovida pela Thinkseg, agora, está em podcast para ser ouvido nas principais plataformas, entre elas, Spotify, Deezer, Apple Podcast e Google Podcast. Os episódios serão mensais, com duração de até 30 minutos. 

Pesquisas da consultoria Capgemini mostram o aumento da venda online nos últimos três anos, de 2019 a 2021. Com base nelas, durante o podcast, o vice-presidente (VP) para consultorias em seguros da Capgemini no Brasil, Roberto Ciccone, explica os cinco pré-requisitos para empresas serem bem-sucedidas na venda online de seguros. Faz parte da lista a resposta em tempo real ao cliente; a rápida volta à normalidade após momentos de crises; possibilidade das pessoas pagarem o seguro mediante o uso; personalização de produtos de acordo com o lifestyle do cliente e até prevenção dele e, por fim, poucos cliques na hora de contratar o seguro. 

Segundo o CEO da Thinkseg, Andre Gregori, dentre os cinco pontos apontados pelas pesquisas da Capgemini, o complicado é processar um produto diferente de tudo o que existe até agora. “Apenas mudar a roupagem de um seguro antigo, que passa a ter uma “carinha bonitinha”, não adianta para o consumidor antenado e conectado”. Gregori também aponta que, antes de colocar o seguro na prateleira, tem de ser estudado o retorno do produto para, depois, iniciar o processo de convencimento do mercado e aprovação. 

O VP para seguros da Capgemini explica que as próprias companhias de seguros manifestaram nas pesquisas a dificuldade de estar presente no digital e da instantaneidade exigida no atendimento em tempo real, até pela falta da capacidade de coleta de dados imediatos. 

Durante todo o período de pandemia, entre 2020 e 2021, a pesquisa World Insurance Report, da Capgemini, ouviu 11 mil pessoas no auge da primeira fase da pandemia, entre abril e maio de 2020. O acesso aos canais digitais (sites, chatbot, aplicativo) para a compra de seguros passou de 14% para 25% (durante a pandemia), subindo para 30% após o fim da primeira onda. 

Na faixa etária dos 60 e 50 anos, o percentual de compras de seguro em ambiente 100% online cresceu de 30% para 64%. Entre aqueles com 40 e 30 anos de idade, o percentual passou de 54% para 72%. “A internet passou a ser muito mais uma preferência de compra”, diz Roberto Ciccone. 

Com mais pessoas pesquisando e comprando seguro pela internet, a pesquisa investigou se elas estariam dispostas a contratar seguros em novos formatos, como o “on demand” ou o “pague pelo uso”, em inglês, “Pay Per Use”.  

O interesse pelo seguro “on demand” saiu de 29 para 32%. No entanto, o seguro “pague pelo uso”, em inglês, “pay per use”, passou de 35% para 51%. “Mais da metade dos consumidores estariam, hoje, dispostos a comprar esse tipo de seguro. Deu para perceber, claramente, que a pandemia ajudou isso”, diz Ciccone. “Mostra uma tendência muito clara de personalização que resulta na percepção de justiça. As pessoas esperam que o preço e risco do seguro seja de acordo com o perfil delas, como o já existente nas empresas de consumo de água e de energia”, completa. 

Fundador da Thinkseg, pioneira no seguro “Pay Per Use” no Brasil, o empreendedor Andre Gregori explica que, com a pandemia, as pessoas se voltaram para dentro de seus lares, tiveram de repensar a vida e ficou óbvio que o carro estava parado na garagem e elas tinham de pagar o boleto da seguradora. “Neste momento, a discussão do justo, quando você paga pelo uso e também de que forma é usado, se tornou presente. E o seguro “Pay Per Use”, da Thinkseg, tem uma característica do “liga e desliga”, só que automatizada. Então, começou a fazer sentido o conceito do Pay Per Use quando as pessoas prestaram atenção no orçamento da casa”, diz Gregori. 

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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