Projeções para PIB recuam, mas podem mudar com definição da agenda econômica no Congresso Nacional, prevê CNseg

Boletim Focus desta segunda-feira traz aumentos e reduções marginais nos indicadores como PIB e IPCA

A projeção para o crescimento do PIB este ano caiu de 3,50% para 3,47%. Por outro lado, a inflação permanece um pouco acima do que se esperaria em uma economia desaquecida e a projeção para o IPCA este ano subiu de 3,53% para 3,60%. “As projeções macroeconômicas divulgadas no Boletim Focus, pelo Banco Central, nesta segunda-feira (8) ainda não capturam totalmente as recentes alterações das novas lideranças no Congresso Nacional, com a eleição de Arthur Lira (PP-AL) para o comando da Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a Presidência do Senado. São aumentos marginais na projeção de inflação e redução também marginal nas projeções para o crescimento do PIB. Mas a queda nos indicadores de confiança econômica no começo deste ano certamente tem influência”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras. 

Segundo o economista, a expectativa de que aumentos de preços represados no ano passado – como o dos planos de saúde – devam ser compensados este ano, além do reajuste nos preços dos combustíveis também contribuem para esse aumento. 

Os analistas e empresários estão atentos à instalação da Comissão Mista do Orçamento, prevista para terça-feira (9), que discutirá o novo auxílio emergencial. O governo estaria propondo três parcelas de R$ 200, exigindo do beneficiário curso de qualificação profissional, segundo noticiou o jornal Folha de São Paulo. “Se por um lado o auxílio emergencial é importante para a manutenção da renda e do consumo, por outro temos a preocupação com a deterioração fiscal. O efeito líquido de uma volta do auxílio, portanto, é incerto”, pontuou.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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