Na ausência de novas pressões, projeção de PIB melhora para 2020, avalia CNseg

Para 2021, a manutenção da projeção de crescimento de 3,31% é positiva, pois indica maior crescimento no biênio

Além da expectativa mediana para a variação do PIB em 2020 subir de -4,80% para -4,61%, o fim da incerteza com a eleição nos Estados Unidos e dados mais positivos divulgados neste mês, bem como boas perspectivas de vacinas para conter a onda do Covid-19 trouxeram ânimo para os analistas que compõem a grade de projeções do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.

“Mas mesmo assim, considerando-se que não deve haver uma vacina em breve, o mau estado do mercado de trabalho, e a ausência de uma solução para a questão do auxilio emergencial, se será ou não continuado ou substituído partir de janeiro, e como seria financiado esse benefício, há poucas razões para acreditar que o Brasil possa crescer em um ritmo superior a 2% ao ano, ou cerca de 0,5% por trimestre, em 2021”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras. 

“As projeções para a inflação oficial continuam a subir, mantendo a variação de preços sob os holofotes de analistas e da imprensa, ainda que estejam ancoradas pelas metas em todo horizonte relevante”, acrescenta.

Leia a íntegra do boletim Acompanhamento de Expectativas Econômicas semanal feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg, no portal de CNseg.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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