Para a superintendente da Susep, com o Brasil no limite do ponto de vista de estímulos fiscal e monetário, isso seria possível nos seguros para desemprego, acidente de trabalho e grandes obras públicas
Fonte: Estadão/Broadcast, Aline Bronzati e Simone Cavalcanti
O Estadão/Broadcast entrevistou algumas das principais representantes das mulheres em bancos e gestoras para debater igualdade de gênero e desafios da conjuntura econômica em meio à pandemia. Uma delas é a titular da Susep. De “musa da Previdência” e “menina”, como a chamou o então governador do Rio, Sérgio Cabral, ao comando da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira, ainda se depara com o desafio constante de ter que, inúmeras e reiteradas vezes, provar sua capacidade profissional simplesmente por ser mulher.
Isso não a impediu de galgar seu espaço. É a primeira mulher no comando da Susep e também foi precursora no setor de aviação, ao presidir a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de 2007 a 2011. “Espero que possamos em muito pouco tempo parar de contar como uma novidade que uma mulher se tornou presidente de um banco ou instituição”, desabafa.
Com o Brasil no limite do ponto de vista de estímulos fiscal e monetário, diante dos estragos da pandemia, Solange vê na transferência de riscos do setor público para o privado uma forma de a indústria securitária apoiar o processo de retomada no País. Para a superintendente da Susep, tal avanço seria possível no seguro desemprego,no de acidente de trabalho e ainda no de grandes obras públicas. Defende ainda avanço nas questões sociais e ambientais. Dentre as iniciativas da reguladora, está uma revolução tecnológica no sentido de dar mais transparência e concorrência ao setor, e ainda avalia a criação de um ‘índice verde’.
Leia na íntegra a entrevista.