Mercados emergentes investirão 3,9% do PIB em infraestrutura nos próximos 20 anos

Isso significa US$ 2,2 trilhões anualmente, segundo o estudo da Swiss Re

Investimento no desenvolvimento de infraestrutura deverá ser um dos principais motores do crescimento sustentável em mercados emergentes após o abrandamento da crise da COVID-19, afirma o mais recente estudo sigma, produzido pela equipe da Swiss Re. Haverá um forte crescimento do investimento em infraestruturas inteligentes e resilientes e de energias renováveis.

Os mercados emergentes investirão US$ 2,2 trilhões em infraestrutura anualmente nos próximos 20 anos, equivalente a 3,9% do produto interno bruto (PIB), segundo as estimativas do relatório. Estima-se que os países emergentes da Ásia investirão US$ 1,7 trilhões anualmente, equivalente a 4,2% do PIB; sendo a China responsável por 54% dos gastos do mercado emergente.

Os prêmios de seguro relacionados a infraestrutura devem exceder os US$ 50 bilhões em 10 anos, relacionados principalmente aos setores de engenharia, imobiliário e energia.

A infraestrutura em mercados emergentes representa uma oportunidade de investimento anual de US$ 920 bilhões para investidores institucionais, incluindo seguradoras.

Espera-se que o setor de energia, especialmente o de energia renovável, infraestrutura inteligente e resiliente e instalações de saúde atraiam um forte investimento. O sigma estima que a infraestrutura de mercados emergentes representa uma oportunidade de investimento anual de US$ 920 bilhões para investidores a longo prazo, incluindo seguradoras.

As fases de construção e operação dos projetos de infraestrutura também criarão uma nova demanda por soluções de seguro, sendo previsto que as ramos de negócios de engenharia, imobiliários e de energia serão as mais beneficiadas.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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