Apesar dos impactos financeiros conjunturais da pandemia, o Grupo SURA mantém solidez patrimonial, crescimento operacional e promove ações em favor das pessoas e empresas na América Latina
- Suas subsidiárias Suramericana e SURA Asset Management reforçaram o suporte a clientes e afiliadas, com base na transformação de modelos operacionais e de serviço e com a tecnologia como facilitadora.
- O Grupo Empresarial renova seu compromisso de preservar o emprego, contribuir para a recuperação econômica e tomar iniciativas de solidariedade da Fundação SURA.
- O crescimento da receita de prêmios, prestação de serviços e comissões reduziram o impacto no resultado contábil negativo de final de março, principalmente devido à desvalorização das carteiras de investimentos.
- O Grupo SURA e suas subsidiárias apresentam a liquidez e solvência necessárias para superar os efeitos relacionados com a pandemia.
O Grupo SURA divulga os resultados consolidados do primeiro trimestre em um cenário marcado pela volatilidade dos mercados, devido à conjuntura gerada pela pandemia global. A resposta da holding e de suas subsidiárias, Seguros SURA (Suramericana) e SURA Asset Management, demonstram capacidade financeira, adaptação e transformação dos negócios, além de ser relevante para milhões de pessoas e empresas da região para enfrentar e superar os efeitos relacionados à COVID- 19.
“Em meio à pandemia global, demonstramos a capacidade do Grupo Empresarial de preservar o emprego de 30 mil pessoas, garantir a continuidade dos negócios e criar valor para os nossos clientes. Além disso, nossas avaliações mostram que temos força, liquidez e solvência para enfrentar e superar esse momento desafiador para toda a humanidade”, afirma Gonzalo Pérez, presidente do grupo SURA.
Ao aderir o isolamento preventivo, as empresas do grupo fizeram ajustes operacionais, fortaleceram seus canais de comunicação remotos, habilitaram ferramentas digitais e desenvolveram outros serviços; ao mesmo tempo, conseguindo aprendizado e avaliando as oportunidades geradas pela contingência e o papel dos negócios da empresa na reativação social e econômica da região.
Ações em face da pandemia
Nesse contexto, as seguradoras da Suramericana tornaram mais flexíveis os processos e as condições de contratação de seguro e pagamento de prêmios, incluíram a pandemia na cobertura em Saúde e Vida, onde não era prevista, ampliaram a capacidade de assistência e serviços para as pessoas, desenvolveram novas soluções, fornecendo conhecimento para PMEs do programa regional Empresas SURA, durante o confinamento e agora na reativação gradual de setores da economia.
Na SURA Asset Management, os administradores de fundos de pensão anteciparam o pagamento de provisões, aumentaram seus canais transacionais virtuais e fortaleceram sua dinâmica de assessoramento e acompanhamento dos clientes. Os negócios de poupança e gerenciamento de ativos oferecem atualizações periódicas de mercado com avaliação das alternativas de investimentos para indivíduos e para o segmento institucional.
Particularmente na Colômbia, a Seguros SURA, entre outras ações, aumentou sua capacidade de assistência à saúde, agilizou os esquemas de realização e o processamento de testes de diagnóstico para a COVID-19. A partir do seu Administrador de Riscos Ocupacionais (ARL), implantou em tempo recorde um modelo diferenciado para facilitar as medidas de atendimento a milhões de trabalhadores em empresas de serviços essenciais e para outras empresas em processo de retorno gradual e escalonado a atividade industrial.
Além dos negócios, das empresas e da administração da Fundação SURA, até o momento, cerca de COP 13.278 milhões (US$ 3,3 milhões) foram alocados a iniciativas públicas e privadas nos 10 países para fortalecer hospitais e clínicas, a compra e entrega de equipamentos de proteção para o pessoal médico e contribuir para a segurança alimentar de 100 mil famílias em condições de vulnerabilidade. Os funcionários da Organização na Colômbia se uniram em solidariedade a essas frentes, contribuindo com doações que ultrapassam 422 milhões de COP.
Solidez financeira, crescimento resiliente e impactos externos
As projeções e avaliações de risco mostram que o Grupo SURA e suas subsidiárias mantêm liquidez e solvência adequadas, considerando aspectos como a boa posição de caixa disponível das três companhias; bem como a menor exposição cambial e dividendos esperados na holding, a liquidez das carteiras na América do Sul e a solvência da SURA Asset Management, junto com os ativos sob gestão (AUM).
Os resultados financeiros do primeiro trimestre do ano reafirmam os benefícios da diversificação de receitas e dos países, bem como a resiliência dos negócios em relação ao mesmo período de 2019. Mantém-se o aumento da receita de prêmios de seguros retidos (9,9%), gestão de ativos (6,4%) e prestação de serviços de saúde (25,4%). Isso compensou parte da queda nos retornos dos investimentos (-104,1%), dada a desvalorização dos ativos financeiros, e a menor receita do método de equivalência patrimonial das associadas (-72,1%), principalmente do Bancolombia, devido às maiores provisões da carteira.
No caso da Suramericana, destaca-se o aumento de 14,6% na receita, com crescimento nos segmentos Vida (18%), Geral (6,1%) e Saúde (25,3%), com um lucro líquido de COP 106.697 milhões (US $ 30,2 milhões), queda de 9,8%, em grande parte devido ao valor da carteira na Argentina.
“Nesta contingência, aceleramos o desenvolvimento de nossa estratégia como gestores de tendências e riscos e nos adaptamos a esse novo ambiente, desde o modelo operacional de negócios até o desenvolvimento e melhorias no portfólio de soluções. Nosso foco é fornecer capacidades e conhecimento às pessoas e empresas que acompanhamos durante o isolamento e agora na reativação gradual das atividades produtivas”, afirma Juana Francisca Llano, Presidente da Suramericana.
Quanto à SURA Asset Management, em março, a empresa contava com 20,5 milhões de clientes, 3,5% a mais do que um ano atrás, e a AUM cresceu 6,5%, totalizando 473,6 bilhões de COP (116.512 milhões de dólares). Registrou um crescimento sustentado de receitas de comissões nos negócios Obrigatório (4,5%) e Voluntário (19,8%); no entanto, apresentou um prejuízo líquido que subtraiu COP 129.870 milhões (USD 36,7 milhões) do resultado final consolidado, explicado pelas desvalorizações dos investimentos de carteiras próprias nos negócios Obrigatórios (reserva).
“Embora tenhamos um impacto em nossos resultados devido à recente volatilidade global do mercado de capitais, no momento a visão de longo prazo e a diversificação nas carteiras e fundos que gerenciamos assumem relevância. Enquanto isso, agimos prontamente para adaptar nossas operações e canais para continuarmos próximos de nossos clientes na região com a assessoria e identificação de alternativas de poupança e investimento”, esclarece Ignacio Calle, Presidente da SURA Asset Management.
No total, a receita operacional consolidada do grupo SURA diminuiu 6,6% e totalizou COP 4,7 trilhões (US $ 1.339,4 milhões); as despesas aumentaram 6,3%, impulsionadas por maiores custos de prestação de serviços de saúde, levando a uma redução de 71,1% no lucro operacional, que alcançou COP 244.128 milhões (US$ 21,5 milhões). A desvalorização do peso colombiano, atrelada à pandemia e à queda dos preços do petróleo, também causou uma perda líquida de COP 75.956 milhões (US$ 21,5 milhões), 114,9% a menos em relação ao lucro obtido em março de 2019.
“Como organização, estamos nos adaptando a esse novo ambiente e acreditamos, sem dúvida, que temos conhecimento, talento e robustez para enfrentar essa situação, identificar novas oportunidades e continuar a transformar os negócios, gerando bem-estar e desenvolvimento sustentável para os latino-americanos”, conclui Gonzalo Pérez.