Serviço da Solution2.Me, startup do SIS Group, disponibilizado na quarentena, veio para ficar e pode ajudar muito o mercado segurador, afirma Paulo Peret, CEO da empresa
Flávio Heloany, 41, empresário de Santana de Parnaíba (SP), procurou a Solution2.Me durante o período de isolamento social porque o seu celular havia quebrado. Com a loja da Apple fechada e sem um prestador que pudesse atendê-lo, um amigo do condomínio onde mora em São Paulo, recomendou a Solution2.Me, startup incubada pelo SIS Group que oferece soluções mobile para empresas e consumidores finais.
“Salvou a minha vida. Sou vendedor de carros. Todos os negócios são feitos online, pelo celular. Eles fizeram o diagnóstico online. Detectaram o problema e passaram o orçamento para conserto. Aprovei e o sistema de leva e traz veio buscar o meu iPhone e me devolveu em dois dias conforme combinado. Tudo sem sair de casa e o custo certamente foi mais acessível do que na loja da Apple que sempre opta pela troca do aparelho, o que exige um desembolso maior”, conta Heloany ao blog Sonho Seguro, que já contratou o serviço novamente para o conserto do aparelho do filho.
O aplicativo, assim como a sociedade na empresa, surgiu da parceria com empresários do segmento que já eram fornecedores da SIS Serviços. Hoje, Hugo Luvison é Head Comercial da Solution2.Me e Daniel Terçarolli, Head de Operações. “Uma das nossas atividades é regulação de sinistros para celulares, mas o mercado mobile é gigantesco e entendemos que, além de inovar no que fazemos, podemos ir além e ampliar o portfólio”, afirma Paulo Peret, presidente do SIS Group e CEO da Solution2.Me. Além das operações online, a startup mantém uma loja conceito em Alphaville, com um andar inteiro dedicado ao conserto e à remanufatura de aparelhos.
O app desenvolvido pela empresa emite um relatório sobre as condições do aparelho em relação à performance, estética, tela entre outros possíveis defeitos. Além do uso na operação com o consumidor final, o app atende os mercados de seguros e varejo. “A solução serve para regulação de sinistro e ajuda a evitar fraudes. Com isso, as seguradoras, que praticamente atuam apenas com a venda de seguros de celulares novos, passam a ter mais informações para desbravar o mercado de celulares usados, que é gigantesco, com uma margem maior de segurança. Além disso, o varejo avalia com mais precisão o valor do aparelho usado na troca por um novo”, finaliza.
O Brasil tem mais de 220 milhões de aparelhos celulares. Menos de 10% deles contam com seguros. Num momento em que o valor financeiro para as pessoas passa por uma revisão por questões de sustentabilidade e de orçamento apertado, poder reparar o aparelho ou ter usados, confiáveis, é realmente um mercado e tanto a ser desbravado.
Gostei bastante deste conteúdo, parabéns.