Procura por seguro de vida aumenta mas venda ainda é tímida

Marketplace de seguros e produtos financeiros Bidu capta o interesse crescente pelo seguro de vida desde o final de março, quando foi decretado o período de quarentena em diferentes partes do País

Fonte“: Thinkseg

Entre março e abril de 2020, a plataforma Bidu, integrante do Grupo Thinkseg, registra o aumento de 150% no número de consultas e cotações de seguro de vida, comparado ao mesmo período, março e abril de 2019. O percentual mostra que o interesse das pessoas pelo seguro de vida mais do que dobrou. A procura continua alta nos primeiros dias de maio.

A demanda pelo seguro de vida no marketplace Bidu coincide com o período de quarentena ou isolamento social, sugerido pela Ministério da Saúde, para que se evite a transmissão exagerada do vírus Covid-19 no País. Em São Paulo, a orientação para a permanência das pessoas dentro de suas casas começou no dia 24 de março e continua até hoje.

“Por volta de 3 milhões de pessoas deixaram de ter plano privado de saúde nos últimos cinco anos. Na falta dele, a indenização do seguro de vida ajuda a iniciar o tratamento de alguma doença grave, quando infelizmente acontece. Acredito que a preocupação com a pandemia tem levado mais gente a consultar e contratar nosso produto de vida por precaução”, avalia o CEO do Grupo Thinkseg, Andre Gregori. 

As vendas de seguro de vida de março e abril de 2020, comparadas às vendas de março e abril de 2019, aumentaram 340%, informa a empresa, sem citar o número de apólices em carteira. O aumento vem também de um número maior de seguradoras na plataforma ofertando produtos de vida. Além disso, por conta do aumento de consultas em função do Covid-19, o foco neste tipo de produto aumentou, com mais vendas acompanhadas (consultiva). Seguro de vida geralmente tem um prazo mais longo de maturação de vendas, ou seja, da consulta se transformar em venda efetiva. Segundo a Thinkseg, a negociação dura em torno de uma semana para a venda do seguro de vida e o perfil que tem uma conversão mais rápida é o de jovens devido ao custo mais baixo para a idade.

É a cobertura adicional para “doenças graves”, opção encontrada no seguro de vida, que mais tem despertado a atenção das pessoas.  Importante ressaltar que a cobertura de doenças graves – câncer, infarto, insuficiência renal, acidente vascular cerebral (AVC), paralisia, cegueira, mal de parkinson, alzheimer, entre outras – é adicional no seguro de vida. Para ter a cobertura adicional, é necessário contratar antes as coberturas básicas do seguro de vida (acidentes pessoais e morte). Também é preciso cumprir um período de carência para o segurado ter direito à indenização por doença grave. Esse prazo pode variar de 90 a 120 dias, dependendo da seguradora.

Na plataforma Bidu, advogados, médicos e outros profissionais liberais, preocupados com o surto de pandemia, lideram as consultas sobre o seguro de vida com a cobertura de doença grave que inclua males do coronavírus. Foi um movimento rápido das seguradoras no Brasil para incluir a indenização por acidentes e afastamento de doença causada por coronavírus, como embolia pulmonar.  Em determinadas seguradoras, a indenização fica limitada a 30% da renda da pessoa.

A mensalidade do seguro de vida pode variar de R$ 60,00 a R$ 80,00, dependendo da seguradora, se considerada uma pessoa de 35 anos que contrata o valor de R$ 50 mil de indenização para o tratamento de doenças graves, como embolia pulmonar que possa ter sido causada por coronavírus. 

Diante da procura crescente pelo seguro de vida, a plataforma digital Bidu  – integrada às seguradoras  – tem realizado diariamente uma consultoria sobre seguro de vida ao vivo e grátis nas suas redes sociais Youtube e Facebook. Uma especialista da Bidu conversa, diariamente, com os visitantes durante 30 minutos, no “Bidu Descomplica”.

Desde 2017 até hoje, vem ocorrendo um incremento significativo e consistente de seguros para pessoas em relação ao seguro para patrimônio (carro, casa etc). O segmento para pessoas envolve coberturas de proteção para a vida, acidentes pessoais, viagens, doenças graves, auxílio funeral, prestamista, entre outros.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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