O debate acontece nesta segunda-feira, às 18 horas, no Instagram @zurichnobrasil)
A seguradora Zurich promove nesta segunda-feira, dia 13, às 18 horas, uma live na qual vai debater a volatilidade do mercado de fundos de previdência devido aos impactos do Covid-19. na próxima. Participam da conversa Fabiano Lima, diretor executivo de vida e previdência e Daniel Pegorini, CEO da Valora Investimentos. Conecte-se ao Instagram oficial da Zurich (@zurichnobrasil) e acompanhe este importante debate.
O tema está no ápice da ansiedade dos investidores, principalmente nos que aplicam em fundos de previdência, produto direcionado para o longo prazo. Até 2018, boa parte das aplicações se concentram vem fundos de renda fixa, Com o ciclo decrescente de juros, boa parte dos investidores correram para assumir riscos na busca de melhor rentabilidade para suas aplicações. Infelizmente, todos foram surpreendidos pelo derretimento da bolsa. O Ibovespa registrou desvalorização de 36,8% no primeiro trimestre por consequências da pandemia. Chegou a cair quase 50%, mas se recuperou.
A aposta era de que a economia brasileira avançasse 2% em 2020. Mas o Covid-19, que já contabiliza 1,2 mil mortes no Brasil e mais de 21 mil infectados, mudou tudo no mundo. A economia brasileira deverá ter uma retração de 5% neste ano por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus, de acordo com a previsão do Banco Mundial. A estimativa consta de um novo relatório, intitulado “A economia nos tempos da Covid-19”, que está sendo apresentado neste domingo.
Segunda dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os multimercados e os fundos de previdência tiveram resgates líquidos de R$ 5,1 bilhões e de R$ 3 bilhões, respectivamente, no mês, mas seguem com captações positiva de R$ 14,4 bilhões e de R$ 2,6 bilhões no ano.
No total da indústria de fundos, a crise desencadeada pela pandemia da Covid-19 gerou impactos, com resgates líquidos de R$ 31,2 bilhões em março. O saldo dos três primeiros meses de 2020 permanece positivo, com R$ 6,8 bilhões, mas representa queda em relação ao mesmo intervalo de 2019, quando foram registrados R$ 65,2 bilhões.
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Os fundos de ações registraram captação líquida de R$ 8,3 bilhões em março, de acordo com o Boletim de Fundos de Investimento. No primeiro trimestre, a classe acumula entradas líquidas de R$ 45 bilhões, contra R$ 16,7 bilhões no mesmo período do ano passado.
Além da classe de ações, os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) e os fundos cambiais tiveram aportes de recursos em março, de R$ 478,4 milhões e de R$ 790,5 milhões, respectivamente. Apesar das captações de R$ 5,1 bilhões e de R$ 4,9 bilhões no período, as movimentações dos ETFs (Exchange Traded Funds) e dos FIDCs (Fundos de Investimento em Direito Creditório) foram concentradas em fundos específicos.
Entre as classes com resgates em março, a de renda fixa foi a mais impactada, com R$ 42,9 bilhões. No primeiro trimestre, os fundos de renda fixa acumulam saídas líquidas de R$ 63,6 bilhões.
E agora, com juros em queda, bolsa volátil, economia caminhando para recessão, política ainda em descompasso… o que fazer? Tal cenário traz um acalorado debate pelos próximos meses. Não perca. Segunda-feira, às 18h, no Instagram da Zurich Brasil.