Torneio Wimbledon, cancelado, tem seguro contra pandemia

Enquanto muitos contabilizam perdas, outros respiram aliviados. Por 17 anos, o clube pagou US$ 2 milhões para ter a cobertura de pandemia (totalizando US$ 34 milhões no período) e agora receberá US$ 141 milhões. Impressionante…

Há clientes que contratam seguro com cobertura para pandemia. Foi o caso do All England Tennis Club, administrador do Wimbledon, torneio mais tradicional da história do tênis. Segundo informa o jornalista Darren Rovell, no twitter, por 17 anos, o clube pagou US$ 2 milhões para ter a cobertura de pandemia e agora receberá US$ 141 milhões. Impressionante.

Segundo o portal www.actionnetwork.com, o All-England Lawn Tennis Club, que administra o Wimbledon, cancelou seu evento de 2020, em vez de adiá-lo, porque isso permitiu que ele recebesse um seguro contra pandemia.

Uma cláusula de pandemia semelhante é supostamente a razão pela qual o Royal & Ancient poderia sair relativamente incólume sem um campeonato aberto este ano, se quisesse, enquanto outros eventos que ainda não foram disputados estão e estavam mais inclinados a adiar.

Nem o R&A nem o All-England Lawn Tennis Club confirmaram os detalhes de suas apólices de seguro, embora uma porta-voz da AELTC tenha dito à The Action Network que ela poderia confirmar que o clube “sempre procurou comprar a melhor cobertura de seguro disponível”.

Mas a maioria das empresas esportivas não tem a sorte de ter um seguro contra pandemia; muitas delas contam com uma cláusula muito específica nos contratos: “força maior”. Esta cláusula destina-se a cobrir atos inesperados de natureza ou de Deus e pode absolver as empresas dos termos de um contrato.

Como a pandemia tomou conta do mundo, também houve buscas pelo termo “força maior” no Google: a última vez que o termo foi pesquisado foi há 16 anos, de acordo com os dados do Google.

O jornalista conversou com Jonathan Pray, sócio do escritório de advocacia de Brownstein, Hyatt, Farber Schreck, em Denver, sobre os meandros da cláusula de força maior e como as empresas esportivas diferentes podem usá-la se não tiverem um seguro contra pandemia, como Wimbledon. Acesse o link para ler o texto na íntegra.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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