Confederação disponibiliza artigos de análise do mercado, jurídicos, regulatórios, produção acadêmica de seguros e glossário ampliado no portal
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) dá mais visibilidade aos seguros com estudos analíticos avançados publicados na Conjuntura CNseg nº 13. São nove capítulos que tratam de temas estratégicos ou relevantes do mercado segurador, permitindo uma visão mais clara de uma atividade que cumpre um papel central no desenvolvimento, ao proteger bens e vidas seguradas e fomentar outros setores econômicos, na condição de investidor institucional.
Um artigo demonstra que as mudanças climáticas geram convergências entre reguladores e supervisores globais, destacando o movimento prudencial convergente dos reguladores e supervisores globais em torno das mudanças climáticas. Há uma evidente preocupação de seus membros com o potencial de risco sistêmico com a severidade das catástrofes. No setor de seguros, o Sustainable Insurance Forum (SIF), rede internacional com as mesmas características do NGFS, foi estabelecido ainda em 2016 e conta com 25 supervisores de seguros como membros – tendo entre eles a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Ou seja, as mudanças climáticas já entraram definitivamente no radar de reguladores e supervisores.
Já o artigo “Seguros de automóvel no Brasil: concentração e demanda de mercado” avança seu diagnóstico para além da avaliação estrita do desempenho das empresas do setor, identificando o tipo de concorrência existente entre as firmas. A partir disso, procura estimar a demanda por seguros no País, incluindo as elasticidades-preço e renda. De posse das conclusões, os autores afirmam que é possível propor políticas estratégicas, tanto do ponto de vista individual das firmas, quanto setorial, aumentando a eficiência das operações.
Outro tema é a esperada guinada do perfil dos investimentos das seguradoras, em razão da forte queda da taxa Selic. Esta mudança deverá levar as seguradoras a se desfazer de parte dos títulos públicos, majoritários no seu portfólio de investimentos, e alocar mais recursos em ativos de maiores riscos, como crédito privado, ações e private equity, justamente em busca dos ganhos perdidos com contração da Selic. Com isso, as companhias vão potencializar seu papel de investidor institucional, com ativos de diversas classes em sua carteira de investimento, encerrando o ciclo de aplicações majoritárias em renda fixa.
Há ainda temas de Saúde Suplementar, Capitalização e números que demonstram a firme reação do mercado e seu passaporte para crescer dois dígitos nesse ano.