A Swiss Re anunciou no ultimo dia 21 lucro líquido de US$ 421 milhões, contra US$ 331 milhões do ano anterior, alta de 27,2%, apesar do elevado número de pedidos de indenizações por catástrofes naturais e desastres provocados pelo homem, que custaram, em 2018, US$ 3 bilhões, com tufões no Japão e os furacões Florence e Michael na América do Norte.
Concentrando-se em seus resultados de P&C Re, os sinistros combinados atingiram US$ 2 bilhões de catástrofes naturais e US$ 300 milhões de grandes perdas provocadas pelo homem, deixando o lucro líquido da P&C Re em US$ 370 milhões. Seu índice combinado ficou em 104% refletindo esse impacto, mas a Swiss Re destacou uma “abordagem de subscrição disciplinada” que garantiu que ela recebesse preços adequados pela proteção fornecida e ajudou a sustentar o GWP de US$ 16,5 bilhões.
O segmento de resseguro de vida e saúde registrou lucro líquido de US$ 761 milhões, mas a Corporate Solutions sofreu uma perda líquida de US$ 405 milhões.
Em toda a indústria, a companhia constata perdas seguradas globais de US$ 81 bilhões, bem abaixo do valor recorde de US$ 144 bilhões em 2017. A estimativa de 2018, entretanto, seria a quarta mais alta já registrada, disse a Swiss Re no início deste ano.
“Não houve descanso” de grandes catástrofes naturais e desastres provocados pelo homem em 2018, disse Christian Mumenthaler, presidente-executivo da Swiss Re, acrescentando que estava otimista em relação a 2019 e esperava aumentos de preços ainda este ano.