Notícias sobre seguro na grande mídia – 26 de dezembro de 2018

Fonte: SindSeg-SP

O Estadão destaca que o Itaú Unibanco está adotando um novo posicionamento para operar em seguros. Dentro da sua estratégia de ter uma plataforma aberta, com a venda de produtos de outras seguradoras, o que já faz na área de investimentos, o banco passou a usar, sem fazer alarde, o slogan de uma corretora de seguros e não mais de uma seguradora.

O Estadão revela que a seguradora HDI, que pertence ao grupo alemão Talanx, e a brasileira Icatu, controlada pela família Almeida Braga, desenham, em silêncio, uma parceria para vender seguros em seus canais de distribuição. O negócio pode até mesmo evoluir para uma joint venture no futuro. A ideia é que uma possa comercializar seus produtos na rede de corretores da outra.

O Valor Econômico destaca que a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impulsionou muito mais do que a busca pela segurança de informações de clientes e funcionários das companhias. A partir da promulgação da nova legislação, em agosto deste ano, a demanda pelo seguro contra riscos cibernéticos mais que dobrou, segundo empresas do ramo e especialistas.

O Valor Econômico relata que a corretora americana Aon fez mudanças no comando da América Latina e do Brasil com um objetivo ambicioso: voltar a crescer dois dígitos na região, e de maneira orgânica. Para isso, além de ampliar a relação com grandes empresas, a corretora planeja reforçar a atuação junto às pessoas físicas e às empresas de menor porte.

A colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revela que os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votaram mais a favor de empresas do que dos consumidores em processos envolvendo planos de saúde privados julgados em 2018 pela corte. A avaliação está no primeiro Anuário da Justiça Saúde Suplementar, que será publicado pela editora Consultor Jurídico e pela Associação Nacional dos Administradores de Benefícios (Anab).

Resumo das notícias

Itaú aposta em corretora para crescer em seguros

O Estadão destaca que o Itaú Unibanco está adotando um novo posicionamento para operar em seguros. Dentro da sua estratégia de ter uma plataforma aberta, com a venda de produtos de outras seguradoras, o que já faz na área de investimentos, o banco passou a usar, sem fazer alarde, o slogan de uma corretora de seguros e não mais de uma seguradora.

Outra mudança diz respeito ao nome. O banco começou a utilizar, ao menos até aqui, a marca Itaú Corretora de Seguros no lugar de Marsep Corretagem de Seguros.

A visão do banco, segundo interlocutores, é de que o nome antigo, de uso mais interno, precisava ser renovado por questões mercadológicas. Ao incluir Itaú no nome que o identifica como um distribuidor de seguros o banco traz ainda sua força para a área.

Enquanto isso, o Itaú negocia novas parcerias para deslanchar sua plataforma aberta de seguros. Duas ou três estão no forno. Recentemente, fechou com a francesa Axa na área de assistências 24 horas e com a Metlife, que já tinha um contrato no ramo de odontologia, também no seguro prestamista, que cobre prestações.

Outra seguradora com a qual ampliou a parceria foi a americana Chubb. O banco, que já tinha negociado ofertar as apólices para celulares, passou a ofertar também seguro garantia e educacional. Em paralelo, o Itaú segue conversando com a Porto Seguro para ir além no casamento. Procurado, o Itaú não comentou.

Alemã HDI Seguros e Icatu negociam parceria

O Estadão revela que a seguradora HDI, que pertence ao grupo alemão Talanx, e a brasileira Icatu, controlada pela família Almeida Braga, desenham, em silêncio, uma parceria para vender seguros em seus canais de distribuição. O negócio pode até mesmo evoluir para uma joint venture no futuro. A ideia é que uma possa comercializar seus produtos na rede de corretores da outra. Faz todo sentido. Isso porque as seguradoras se complementam em termos de portfólio. Enquanto a HDI tem foco em seguro de automóvel, a Icatu é especializada em seguros de vida e previdência privada.

A aproximação com a Icatu está alinhada à estratégia da HDI de se unir a outros players para deslanchar mais negócios, como fez com o Santander Brasil, com o qual estrutura uma joint venture. 100% digital, a nova empresa focará em seguro de automóvel, aproveitando a posição do banco no segmento, que é líder em financiamento para a compra de veículos. Seu início está programado para o segundo semestre de 2019.

Nessa mesma direção, Porto Seguro e a americana AIG se uniram para deslanchar o seguro para pequena e média empresa no Brasil. Procuradas, HDI e Icatu não comentaram.

Procura por ‘seguro ciber’ mais que dobra após Lei de Dados

O Valor Econômico destaca que a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impulsionou muito mais do que a busca pela segurança de informações de clientes e funcionários das companhias. A partir da promulgação da nova legislação, em agosto deste ano, a demanda pelo seguro contra riscos cibernéticos mais que dobrou, segundo empresas do ramo e especialistas.

A consultoria especializada em riscos, seguros e previdência Willis Tower Watson, por exemplo, indica um aumento de 116% na demanda por esse tipo de apólice. A Aon, outra especialista em análise de riscos e seguros, também verificou um salto de 115% na busca pela solução. Já a seguradora JLT reporta grande procura pela proteção. Segundo Marta Schuh, especialista em risco cibernético da companhia, “a demanda mais do que dobrou”.

Setor de seguro garantia deve crescer com obras pós-Lava Jato

A Folha de S.Paulo registra que o seguro garantia, plano que se contrata para garantir o cumprimento ou pagamento de um dever, será impulsionado pela retomada de obras de infraestrutura nos próximos anos, dizem analistas desse mercado.

A modalidade cresceu na crise por ser usada como alternativa ao depósito judicial. “Havia a ideia de que a garantia judicial teria chegado ao seu limite, mas cresceu em 2018”, diz Roque Melo, da comissão de grandes riscos da Fenseg (federação do setor).

“A expectativa de todos é que haja mais investimento em infraestrutura, o que criará novas oportunidades.”

Além de projetos de energia em óleo e gás, o setor espera que saiam do papel novos aeroportos, ferrovias e portos, segundo Rodrigo Protasio, diretor-executivo de resseguros da JLT, que atua nesse nicho.

“O seguro de performance dá a garantia de entrega dessas construções todas.”

A avaliação da empresa é que, após a Lava Jato, parte dos projetos ficarão com empreiteiras que não têm fluxo de caixa que dê ao mercado segurança de que a obra será terminada, e isso vai impulsionar a venda de apólices.

Aon muda comando na América Latina para crescer dois dígitos

O Valor Econômico relata que a corretora americana Aon fez mudanças no comando da América Latina e do Brasil com um objetivo ambicioso: voltar a crescer dois dígitos na região, e de maneira orgânica. Para isso, além de ampliar a relação com grandes empresas, a corretora planeja reforçar a atuação junto às pessoas físicas e às empresas de menor porte.

“A América Latina cresceu muito desde 2000 e, no caso da Aon, esse avanço foi maior até mesmo do que nos países asiáticos”, disse Marcelo Munerato de Almeida, que deixa a presidência da corretora no Brasil em janeiro para assumir a estratégia comercial da América Latina.

De acordo com o executivo, o ritmo de crescimento desacelerou há três anos, em função da crise econômica não só no Brasil, mas também em outros países da região, como na Argentina.
A Aon tem a meta de crescer 5% ao ano em média em todo o mundo, de maneira orgânica.

Daqui em diante, a ideia é que os dez países da América Latina onde tem presença consigam registrar um crescimento acima de 10%, como costumava mostrar antes das turbulências recentes.

“O primeiro passo será a retenção da carteira de clientes, porque o negócio de seguros é recorrente e precisa ser renovado todo ano”, disse Munerato. “Além disso, vou trabalhar com os líderes nos países para definir a estratégia de expansão para novos clientes.”

STJ foi mais favorável aos planos de saúdes do que aos usuários, aponta estudo

A colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revela que os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votaram mais a favor de empresas do que dos consumidores em processos envolvendo planos de saúde privados julgados em 2018 pela corte.

A avaliação está no primeiro Anuário da Justiça Saúde Suplementar, que será publicado pela editora Consultor Jurídico e pela Associação Nacional dos Administradores de Benefícios (Anab).

O estudo considerou votações sobre temas como: se operadoras precisam fornecer remédios importados sem registro da Anvisa; se é válido o reajuste da mensalidade de planos baseado na faixa etária do beneficiado; e se ex-empregados têm direito de permanecer em plano de saúde custeado exclusivamente pelo ex-empregador.

Nas questões analisadas, os ministros decidiram por maioria a favor das empresas. O STJ é responsável pelos julgamentos contra planos de saúde. Até setembro deste ano, 9.292 processos sobre o tema foram julgados. Em 2017, foram 10.012 no total.

Segundo o anuário, que será lançado em 2019, planos de saúde já ocupam o segundo lugar nos temas com maior número de ações na 2ª Seção do STJ, responsável por definir a jurisprudência de direito privado no país —ficando atrás apenas de ações sobre contratos bancários.

Criada para paciente sem plano de saúde, Amparo atrai operadoras

O Valor Econômico destaca que, criada há apenas um ano e meio para atender pacientes sem planos de saúde, a rede de clínicas de médico de família Amparo Saúde está atraindo o interesse de operadoras e seguradoras de saúde. A Amil. maior operadora de planos de saúde do país, fechou um contrato para que a Amparo acompanhe a saúde de seus 16 mil usuários.

“Recebemos um valor fixo por paciente e um pagamento adicional conforme a performance, a melhora da saúde desse paciente”, disse o alemão Emilio Püschmann, sócio e presidente da Amparo Saúde. Seu sócio é o médico Gustavo Gusso que até o começo deste ano era um dos responsáveis pela área de atenção primária da Amil.

A Amparo também trabalha com SulAmérica, Omint, Fesp Unimed e Seguros Unimed, mas nesses casos suas clínicas médicas apenas fazem parte da rede credenciada dessas operadoras e não há gestão da saúde dos usuários como ocorre com a Amil.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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