Fundos PGBL e VGBL mantêm alta em novembro, segundo GuruPrev

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O site GuruPrev divulgou os resultados sobre os planos PGBL/VGBL do mercado até o mês de novembro. A base analisada tem 9.048 planos de previdência do mercado e mais de 1.264 fundos de investimentos vinculados aos planos.

Após um mês de outubro excelente, os fundos de investimentos PGBL/VGBL tiveram um mês de novembro muito bom, grande parte deles renderam acima do CDI. Após uma expressiva recuperação da rentabilidade dos planos visualizada no mês de outubro, os fundos PGBL/VGBL mantiveram retornos positivos em novembro, valores menos expressivos quanto outubro, porém a maior parte deles superou o CDI.

Após a grande volatilidade do mercado verificada durante o ano de 2018 em função das expectativas das eleições e do conturbado ambiente econômico no exterior, os PGBL/VGBL se recuperaram e apresentaram um resultado médio muito bom no acumulado do ano, em todas as modalidades de fundos de investimento.

Rentabilidade
Segundo o levantamento, a rentabilidade média no ano 2018 até novembro, foi de 6,85%, o que representou 116,2% do CDI. Nos últimos 12 meses, a média dos fundos analisados é de 7,9%, 122,6% do CDI, o retorno médio dos PGBL/VGBL também excede o CDI se estendermos essa pesquisa para um período de 24 meses, no qual registrou 113,9% do CDI ou 20,2% em valores nominais. Em 36 meses, a rentabilidade média dos fundos PGBL/VGBL também foi melhor que o CDI, no qual anotaram 39,4%, o que equivale a 115,1% do CDI.

Em comparação ao CDI, os últimos três meses estão demonstrando boa performance em relação ao principal benchmark do mercado. Em setembro, mais de 56% desses fundos renderam acima do CDI, no mês de outubro 88% dos fundos PGBL/VGBL renderam acima do CDI e no mês de novembro, 59% dos fundos de investimentos ultrapassaram o retorno do CDI. Os 10% melhores registraram uma rentabilidade média de 1,87%, ou 378,1% do CDI. Enquanto que os 10% piores do período renderam 28,39% do CDI, o que, nominalmente, corresponde a 0,14%.

No geral, em 2018, cerca de 44,3% dos fundos não superaram o CDI.
Apesar do rendimento médio do mercado ter obtido um retorno acima do CDI no ano (116,2%), em que 644 fundos de investimentos renderam acima do CDI, porém, eles respondem por um PL de R$ 126,63 Bilhões (16,4% do mercado). Portanto, 512 fundos ficaram abaixo do CDI, tais fundos apresentam um PL somado de R$ 638,75 Bilhões (82,7%), outros 108 fundos não apresentaram resultado, tais fundos possuem um patrimônio de R$ 6,89 Bilhões (0,9%).

Os fundos de investimentos PGBL/VGBL com PL superior a R$ 10 Bilhões, 20 no total, registraram em média 87,17% do CDI, ou 5,14% em valores nominais, ou seja, um resultado muito inferior ao visto no mercado. Somados, esses fundos possuem um PL de R$ 386,11 Bilhões (50,0% do mercado). Apenas 3 fundos dessa amostra vêm conseguindo um retorno acima do CDI no ano, apesar de terem obtido um rendimento acima do CDI, nenhum deles superou a média registrada no mercado.
Considerando todos os fundos PGBL/VGBL “bilionários” (109), apenas 22 renderam acima do CDI no ano.

Curiosidades dos melhores e piores
Os 10% melhores tem um PL médio de R$ 125,7 milhões, enquanto que os piores têm um PL médio de R$ 732,9 milhões.

Patrimônio Líquido
Os fundos de investimentos PGBL/VGBL terminaram o mês de novembro com um patrimônio total de R$ 772,3 bilhões, distribuídos nas modalidades de renda fixa, multimercados, balanceados e data-alvo. Em novembro do ano passado o valor era R$ 703,2 bilhões, portanto, um crescimento de 9,8%. Neste ano, o crescimento do Patrimônio Líquido destes fundos de investimento foi de 8,3%.

Captação Líquida

No que diz respeito a captação líquida, este mês e ano, de maneira parcial, apresentaram os seguintes resultados:

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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