Previdência privada aberta fecha 2017 com reservas de R$ 756,17 bilhões

Release

O total de reservas de planos de previdência privada aberta bateu a marca de R$ 756,16 bilhões em 2017, uma evolução nominal de 17,6% em relação aos R$ 643,16 bilhões registrados em 2016. Os dados são da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

As contribuições a planos de previdência complementar aberta somaram R$ 117,66 bilhões no ano passado, resultado 2,5% superior ao montante acumulado no mesmo período em 2016, quando os aportes totalizaram R$ 114,71 bilhões. A captação líquida apresentou um saldo positivo de R$ 56,94 bilhões no período.

Na análise por produto, o VGBL fechou 2017 respondendo por 76,2% das reservas. Os planos PGBL somaram 18,46% das provisões. Os planos tradicionais somaram 4,4% do total. “Desde 2008 as reservas crescem a uma taxa de dois dígitos ao ano, refletindo o interesse crescente dos brasileiros por formação de poupança de longo prazo para complementação de renda na aposentadoria”, aponta Edson Franco, presidente da FenaPrevi.

Segundo a entidade, as reservas da indústria de previdência privada aberta correspondem atualmente a 11,53% do PIB. Em 2012, a partição era de 6,63%. “Apesar de ter praticamente dobrado nos últimos seis anos, ainda é possível expandir a participação do setor no PIB brasileiro a exemplo do que ocorre em outros mercados maduros”, diz Franco.

Os dados da FenaPrevi mostram que o setor fechou 2017 com 13.324.124 de pessoas com planos de previdência privada aberta contratados e o ingresso de 264.453 mil novos participantes no sistema. Do total de participantes, 10.240.139 são contratos de planos individuais (incluindo planos para menores) e 3.083.985 de planos coletivos.

“Embora o número de participantes tenha crescido, hoje apenas 14,70% da população ocupada possui plano de previdência aberta no país. Com a retomada da economia e do emprego, há espaço para ampliar esta base, incluindo não apenas os trabalhadores com carteira assinada, mas também profissionais liberais e outros indivíduos que necessitam de um planejamento financeiro de longo prazo”, afirma.

De acordo com a FenaPrevi, ainda é pequena a representatividade dos planos de contratação coletiva no segmento. “Apenas 11,4% dos trabalhadores formais de empresas de médio e grande porte têm plano de previdência privada aberta”, diz o presidente da FenaPrevi.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS