Planos de saúde registram mais uma queda do número de consumidores

FenaSaúde

Os planos de saúde perderam, aproximadamente, um milhão de beneficiários entre março de 2016 e março de 2017, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Há um ano, os planos privados de assistência médica somavam 48,6 milhões de beneficiários. Atualmente são 47,6 milhões.

“É um reflexo da crise econômica brasileira, que levou o PIB a dois anos de retração consecutiva. Nesse cenário econômico, o desemprego aumentou, superando a marca de 12 milhões de pessoas. Em 2016, o Brasil fechou 1,32 milhão de empregos formais. Muitas dos desempregados perderam o plano de saúde corporativo e entraram na lista de pessoas que deixaram de ser assistidas por esse beneficio. A recuperação do setor será lenta e gradual”, avalia Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

A maior queda no numero de beneficiários no segmento de planos coletivos empresariais se explica em razão da retração econômica. Em março de 2016 eram 32,2 milhões de vínculos; hoje, 31,6 milhões.

Planos odontológicos – Apesar da queda no número de beneficiários de planos de assistência médica, a quantidade de pessoas que tem acesso a planos exclusivamente odontológicos cresceu 7,65%, entre março de 2016 e o mesmo período de 2017 – acréscimo de 1,6 milhão de novos clientes. Ao todo, 22,5 milhões de pessoas possuem plano odontológico no país.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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