AXA comemora os resultados obtidos no Brasil

A AXA Brasil reuniu ontem funcionários, clientes e corretores em uma festa linda, chique e impecável. Muitos dos mais de 500 convidados se mostravam abertos a parceria de crescimento rentável, num relacionamento que deve contentar os envolvidos no contrato: corretores, clientes e seguradora. Essa foi a tônica do discurso do CEO Philippe Jouvelot. Sem notícias bombásticas como todos esperavam. Bombástico só o show da talentosa Vanessa da Mata.

Todos os presentes se perguntavam qual seria o anúncio da AXA na elegante festa — comprou alguém? finalizou as negociações de parceria na área de saúde com a Notredame Intermédica? Com a Amil? Eles tem muito capital e podem comprar quem quiserem. Mas nada disso. O discurso de sempre: Brasil é prioridade. Tanto que é o hub do grupo na América Latina. Muito investimento em tecnologia para facilitar a vida dos clientes e corretores e assim ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em vendas em 2017 e também atingir o breakeven (equilíbrio e lucro) dos dois anos de investimentos, que estava previsto somente para 2018. Em 2016 o grupo faturou cerca de R$ 600 milhões, incluindo os R$ 188 bilhões da carteira de grandes riscos adquirida da SulAmérica em 2015.

Os investimentos abrangem ter um sede agradável no novo coração financeiro da capital paulista, com vista para a ponte Estaiada, cartão postal de São Paulo. Dedicação na construção de um programa de benefícios interessante para atrair e reter os melhores profissionais do setor. Afinal, uma seguradora, que presta serviços, tem como seu maior ativo sua equipe, que hoje soma 2 mil pessoas, sendo pouco mais de 400 na área de seguro. Jouvelot costuma dizer que quer ter poucas pessoas, bem pagas e decididas a ajudar a implementar a operação brasileira do maior grupo segurador do mundo no Brasil. E quanto terminar a sua missão, o suíço com jeito de francês, continuará morando no Brasil. “Amo esse país cheio de oportunidades”, diz.

Entre as oportunidades que estão no radar de Philip Jouvelot há nichos como varejo, saúde e grandes riscos. No ano passado o grupo anunciou uma parceria para vender seguros para a Casas Pernambucanas, que deverá movimentar R$ 2 bilhões em prêmios nos próximos dois anos. Ele também sonha em conseguir equalizar a problemática do setor de saúde — com custos altos, regulamentação desequilibrada e relevante percentual do faturamento escorrendo pelo ralo em fraudes e desperdícios — e criar um seguro de saúde para as pessoas que realmente precisam: a classe média brasileira. “Eles estão dispostos a gastar até 20% da sua renda com isso. É muito”, afirma. O grupo já investiu mais de R$ 10 milhões em pesquisas nesse mercado e a qualquer momento pode surgir uma novidade.

Só digo uma coisa: os brasileiros agradecem a geração de empregos, oportunidades na carreira, oferta de bons produtos e serviços, e sentir orgulho de trabalhar para sustentar suas famílias. Bem vinda AXA em seu retorno ao Brasil em grande estilo. Como canta Vanessa da Mata: Boa sorte/Good Luck. Borá conquistar um mercado com potencial gigante, consumidores ávidos por protegerem a si, suas famílias e suas empresas, com coberturas reais e preços justos. E tudo isso com muito respeito, dignidade, valores e direitos. Ética. Boa sorte/Good Luck.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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