Mercados emergentes seguem sendo o motor do crescimento de seguros, segundo Swiss Re

O economista Francisco Galiza ressalta estudo da Swiss Re de que a economia global crescerá moderadamente em 2017 e 2018, com o PIB real dos EUA subindo mais do que 2%, a área do euro em cerca de 1,5%, o Reino Unido em 1,0-1,5% eo Japão em menos de 1%. A China crescerá em cerca de 6,5%, e a maioria dos mercados emergentes em 2 a 4%.

Os principais riscos para a perspectiva global são um queda mais forte de crescimento na China, os EUA apertando a inflação mais alta e as questões políticas em curso na Europa (por exemplo, Brexit). A eleição de Donald Trump como presidente eleito nos EUA levanta muitas incertezas, mas o impacto sobre a economia dos EUA, caso ocorra, só deverá ser mais sentida em 2018-2019.

O crescimento dos prêmios dos seguros não-vida será modesto, mas melhorará em 2018, sendo os mercados emergentes um motor nesse segmento.

O ambiente de preços nos seguros não vida permanece desafiador. Os preços nas linhas comerciais continuam a deteriorar-se, mas agora a um ritmo mais lento. Os lucros permanecem dependentes de baixas perdas de catástrofes e do comportamento das reservas. Os prêmios de vida irão crescer a um ritmo mais rápido do que o não-vida, sustentado pelos mercados emergentes. Prevê-se que os prêmios globais cresçam de 4 a 6% nos próximos anos.

O retorno sobre capital próprio para seguradoras de vida caiu de 13% no início de 2015 para 10% recentemente, devido aos retornos de investimento ainda fracos e pela pressão de preços.

Espera-se que o crescimento dos prêmios nos mercados emergentes seja mais favorável, uma vez que os preços das matérias-primas vêm melhorando, com a procura de seguros continuando a aumentar, especialmente nos países emergentes da Ásia.

Leia o estudo em ingles aqui

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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