Precisamos mudar o sistema previdenciário no Brasil. Assim o economista do IPEA, Paulo Tafner, iniciou a sua palestra no 1o. Seminário Nacional de Educação em Seguros, realizado pela CNseg na manhã desta quarta-feira, em São Paulo. Ele mostrou dados assustadores. A conta já não fecha. O rombo é de R$ 127 bilhões, com mais de R$ 20 mil por contribuinte. Hoje, 6 milhões de funcionários contribuem para o regime próprio de previdência social e quase 3,5 milhões de aposentados e pensionistas recebem por esse regime. Atualmente quase 55 milhões de servidores na ativa contribuem para o INSS, dinheiro que vai para pagar os 33 milhões de aposentados e pensionistas. Em uma média geral, esse déficit é de 1,5 mil por contribuinte.
“Estamos mal. Estamos desperdiçando o bônus demográfico. Estamos pobres antes de envelher. Serão 65 milhões de indivíduos a mais para receber o benefício social no futuro. Como faremos se hoje já há esse rombo? Sem citar quem causa esse rombo, o fato é que as regras estão erradas e basicamente o que tem de ser feito é mudar as normas”, sentencia.
Segundo ele, o Brasil trilha um caminho que beira o colapso, uma vez que os recursos arrecadados pelos impostos não voltam para a sociedade sob a forma de boa prestação de serviço, investimento, infraestrutura. “Temos governos que estão atrasando o salário de servidores e em 2017 esse problema tomará proporções gigantescas”, ressaltou o pesquisador Paulo Tafner
A sugestão dada pelo economista do IPEA é ter um novo modelo para novos entrantes, com estrutura em pilares com capitalização e integração com FGTS. Para os atuais trabalhadores, a sugestão é preservar direito dos atuais beneficiários, definir regras de transição para os ativos, estabelecer idade mínima progressiva ate 65 anos, reduzir ate extinguir, as aposentadorias especiais como professores, militares e policiais, bem como reduzir a diferença entre homens e mulheres, desconstitucionalizar a previdência, acabar com a paridade do setor publico e elevar a alíquota previdenciária e aplicar sobre o total dos vencimentos.
O Sr. Paulo Tafner deveria primeiramente ler os artigos 194 e 195 da Constituição (jornalistas e políticos talvez nunca tenham lida a Constituição de 1988 ). No artigo 195, que é desrespeitado pelo governo na elaboração do Orçamento da União,que é composto pelo Orçamento Fiscal e Orçamento da Seguridade Social,no qual a receita é apenas os que é pago pelas empresas e trabalhadores (as GPS para quem não sabe)estão discriminadas as fontes de receita da Seguridade. Ficam de fora da receita da seguridade, de forma inconstitucional, as da COFINS (CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL), CSLL e PROGNOSTICOS DAS LOTERIAS.mais de 60 bilhões anuais são gastos como DRU. é claro que a conta não fecha. estão misturando alhos com bugalhos.Falta mais leitura de todos. O rombo da Previdência foi criado em janeiro de 1994,basta ver que um fluxo de caixa com valor positivo, nunca é deficitário.