Empreendedorismo: a saída para um cenário econômico tão desfavorável

alexandre camilloO desempenho da indústria de seguros em julho continua muito dependente do esforço de todos agentes da cadeia produtiva e a atuação dos corretores de seguros têm especial relevância no percurso para alcançar os dois dígitos de crescimento, afirma Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, na Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação assinada pelo Sincor-SP.

“Com boas e más notícias, o cenário continua similar, de modo que podemos celebrar, de um lado, pontos positivos como as evoluções do VGBL, do seguro saúde e do resseguro e, até certo ponto, da rentabilidade das seguradoras, beneficiada pela trajetória mais elevada da taxa de juros”, afirma.

De outro lado, diz, é preciso ressaltar o ambiente de desafios pautado pelo comportamento de algumas tradicionais operações, sobretudo no âmbito dos ramos elementares, como automóvel e residencial. Nas duas carteiras, a variação nominal em valores acumulados, até maio deste ano, sem descontar o efeito da inflação, está em apenas 4% ante o mesmo período de 2014, informa.

Diante de projeções como a retração de quase 2% do PIB e do recuo de, pelo menos, 20% nas vendas de automóveis, a tarefa é complexa, assume Camillo, “mas não podemos desanimar”. Ele conclama os corretores rumo ao sucesso. “Temos de continuar investindo em diferenciais de produtos e serviços, nichos promissores e técnicas de vendas e de fidelização de clientes, consolidando nosso papel de empreendedores do mercado.”

Segundo Francisco Galiza, autor do estudo mensal, desde o último relatório, as expectativas para 2015 no mercado segurador do Brasil continuam basicamente as mesmas, com pontos positivos e negativos. Os pontos positivos são as evoluções do VGBL, do seguro saúde e do resseguro e, até certo ponto, da rentabilidade das seguradoras, beneficiada, entre outros fatores, pela trajetória mais elevada da taxa de juros.

Segundo ele, como se desenvolver em um cenário econômico tão desfavorável é, sem dúvida, o maior desafio do setor de seguros nesse exercício. Empreendedorismo e dedicação dos profissionais envolvidos com essa indústria são condições fundamentais para o mínimo de sucesso. Especificamente, essa é uma orientação importante para os canais de distribuição do País.

Nesse momento, o questionamento principal continua, tanto na economia como um todo, quanto no faturamento do mercado de seguros: quando, de fato, os números irão começar a melhorar? Por fim, um aspecto favorável – e já ressaltado em textos anteriores – é que, tradicionalmente, essa indústria tem segundos semestres melhores em termos de receita.

Leia a íntegra no link
http://www.ratingdeseguros.com.br/pdfs/Carta%20de%20Conjuntura%20-%20Julho%202015.pdf

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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